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CONTEXTO: Para se estabelecerem programas preventivos sobre o abuso de drogas numa determinada população é necessário antes fazer um diagnóstico da situação por meio de estudos epidemiológicos. OBJETIVO: Este estudo buscou detectar, na população geral, a prevalência do uso de drogas ilegais, de álcool e tabaco e de medicamentos de psicotrópicos, podendo-se estimar o número de pessoas dependentes em álcool e nicotina e avaliar a percepção delas em relação à facilidade de obter drogas psicotrópicas. TIPO DE ESTUDO: Pesquisa epidemiológica. LOCAL: Todas as 24 cidades do Estado de São Paulo com mais de 200 mil habitantes. MÉTODO: A amostra foi estratificada em conglomerados, probabilística, obtida por duas fases de seleção. Em cada município pesquisado, foram sorteados setores censitários (geralmente consistindo em 200 a 300 residências) na primeira fase, em seguida as casas e os respondentes. O questionário usado foi o SAMHSA (Abuso de Substância e Administração de Serviços de Saúde Mental) do Departamento Norte-americano de Serviço de Saúde Pública, que foi traduzido e adaptado para as condições brasileiras. RESULTADOS: Um total de 2.411 pessoas foi entrevistado, das quais 39,9% eram homens e todos os participantes estavam na faixa de idade de 12 a 65 anos. Uso na vida de qualquer droga, além de álcool e tabaco, foi de 11,6%, muito menos que nos Estados Unidos (34,8%). Em relação às estimativas de dependentes de álcool, a porcentagem foi de aproximadamente 6%, uma porcentagem semelhante ao observado em estudos de outros países. O uso na vida de maconha foi de 6,6%, muito abaixo que nos Estados Unidos (32%). O uso na vida de inalantes, de 2,7%, foi cerca de 10 vezes menor que no Reino Unido (20%). O uso na vida de cocaína (2,1%) foi aproximadamente cinco vezes menor que nos Estados Unidos (10,6%). Não houve nenhum relato de uso de heroína, embora a percepção da população em relação à facilidade de obter a heroína foi surpreendentemente alta: 38,3%. CONCLUSÃO: Este estudo apresenta subsídios para a implementação de programas de prevenção adequados à situação de abuso de droga no estado de São Paulo.
META FORM |
name="WebObraForm" |
FORM FIELD Título |
Ttulo |
Primeiro levantamento domiciliar sobre o abuso de drogas no Estado de São Paulo Brasil, 1999: principais resultados |
FORM FIELD Autor |
Autor |
GALDUROZ, José Carlos Fernandes; NOTO, Ana Regina; NAPPO, Solange Aparecida and CARLINI, Elisaldo Luiz de Araújo. |
FORM FIELD Ano |
Ano |
2003 |
FORM FIELD FormatoDaObra |
FormatoDaObra |
Artigo em Magazine |
FORM FIELD Instituição de Origem |
InstituiodeOrigem? |
São Paulo Medical Journal |
FORM FIELD Estado Instituição |
EstadoInstituio? |
São Paulo |
FORM FIELD Local Tema |
LocalTema? |
São Paulo |
FORM FIELD Local de Publicação |
LocaldePublicao? |
São Paulo |
FORM FIELD Instituição Responsável |
InstituioResponsvel? |
Associação Paulista de Medicina - APM |
FORM FIELD FormatoDisponivel |
FormatoDisponivel |
Texto integral |
FORM FIELD Número de Páginas |
NmerodePginas? |
7 |
FORM FIELD Idioma |
Idioma |
Inglês |
FORM FIELD Palavras Chave |
PalavrasChave? |
Drogas ilícitas. Alcoolismo. Abuso de maconha. Projetos de pesquisa epidemiológica. |
FORM FIELD Resumo |
Resumo |
CONTEXTO: Para se estabelecerem programas preventivos sobre o abuso de drogas numa determinada população é necessário antes fazer um diagnóstico da situação por meio de estudos epidemiológicos. OBJETIVO: Este estudo buscou detectar, na população geral, a prevalência do uso de drogas ilegais, de álcool e tabaco e de medicamentos de psicotrópicos, podendo-se estimar o número de pessoas dependentes em álcool e nicotina e avaliar a percepção delas em relação à facilidade de obter drogas psicotrópicas. TIPO DE ESTUDO: Pesquisa epidemiológica. LOCAL: Todas as 24 cidades do Estado de São Paulo com mais de 200 mil habitantes. MÉTODO: A amostra foi estratificada em conglomerados, probabilística, obtida por duas fases de seleção. Em cada município pesquisado, foram sorteados setores censitários (geralmente consistindo em 200 a 300 residências) na primeira fase, em seguida as casas e os respondentes. O questionário usado foi o SAMHSA (Abuso de Substância e Administração de Serviços de Saúde Mental) do Departamento Norte-americano de Serviço de Saúde Pública, que foi traduzido e adaptado para as condições brasileiras. RESULTADOS: Um total de 2.411 pessoas foi entrevistado, das quais 39,9% eram homens e todos os participantes estavam na faixa de idade de 12 a 65 anos. Uso na vida de qualquer droga, além de álcool e tabaco, foi de 11,6%, muito menos que nos Estados Unidos (34,8%). Em relação às estimativas de dependentes de álcool, a porcentagem foi de aproximadamente 6%, uma porcentagem semelhante ao observado em estudos de outros países. O uso na vida de maconha foi de 6,6%, muito abaixo que nos Estados Unidos (32%). O uso na vida de inalantes, de 2,7%, foi cerca de 10 vezes menor que no Reino Unido (20%). O uso na vida de cocaína (2,1%) foi aproximadamente cinco vezes menor que nos Estados Unidos (10,6%). Não houve nenhum relato de uso de heroína, embora a percepção da população em relação à facilidade de obter a heroína foi surpreendentemente alta: 38,3%. CONCLUSÃO: Este estudo apresenta subsídios para a implementação de programas de prevenção adequados à situação de abuso de droga no estado de São Paulo. |
FORM FIELD Link |
Link |
Artigo |
FORM FIELD Referência para Citação |
RefernciaparaCitao? |
GALDUROZ, José Carlos Fernandes; NOTO, Ana Regina; NAPPO, Solange Aparecida and CARLINI, Elisaldo Luiz de Araújo. First household survey on drug abuse in São Paulo, Brazil, 1999: principal findings. Sao Paulo Med. J. [online]. 2003, vol.121, n.6, pp. 231-237. ISSN 1516-3180. |
FORM FIELD Observação |
Observao |
Material linkado com o banco de dados do Scielo. |
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