Difference: Artigo (1 vs. 36)

Revision 3612 Jun 2007 - TaniaMotta

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Artigo em construção

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4.1 De professor a tutor

Os ambientes virtuais de aprendizagem evocam a recontextualização das práticas pedagógicas, estabelecendo novas funções e novas competências a formadores e formandos. É para esta direção que aponta Kenski (2007:88) quando afirma que a grande revolução no ensino não se dá apenas pelo uso mais intensivo do computador e da Internet em atividades a distância, mas que é preciso que se organizem novas experiências pedagógicas em que as tecnologias possam ser usadas em processos cooperativos de aprendizagem, valorizando-se o diálogo e a participação continua de todos.
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“O ensino mediado pelas tecnologias digitais redimensiona os papéis de todos os envolvidos no processo educacional. Novos procedimentos pedagógicos são exigidos” p 93
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“O ensino mediado pelas tecnologias digitais redimensiona os papéis de todos os envolvidos no processo educacional. Novos procedimentos pedagógicos são exigidos” (Kenski, 2007. p 93)
 
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Essas mudanças se refletem, principalmente, nas funções clássicas do formador, agora reconhecido como tutor, mediador, assistente. Alava (2005:62), diz que a introdução de novas tecnologias acaba sendo vista como uma perturbação na estratégia de formação dos professores, já que passa a existir um conflito e o formador se vê envolvido em uma imposição de reorganização dos seus atos de ensino. Alava, citando Peraya, completa ao afirmar que essa necessidade de diversificação e mudança leva a resistências.
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Essas mudanças se refletem, principalmente, nas funções clássicas do formador, agora reconhecido como tutor, mediador, assistente. Alava (2002:62), diz que a introdução de novas tecnologias acaba sendo vista como uma perturbação na estratégia de formação dos professores, já que passa a existir um conflito e o formador se vê envolvido em uma imposição de reorganização dos seus atos de ensino. Alava, citando Peraya, completa ao afirmar que essa necessidade de diversificação e mudança leva a resistências.
 
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Meirinhos (200:25) amplia esta visão ao atribuir resistência não só ao professor, como a todo o contexto da escola, que não inova e se transforma com as novas tecnologias, mas as coloca a serviço de ações reprodutoras de práticas (não tão) antigas.
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Meirinhos (2006:25) amplia esta visão ao atribuir resistência não só ao professor, como a todo o contexto da escola, que não inova e se transforma com as novas tecnologias, mas as coloca a serviço de ações reprodutoras de práticas (não tão) antigas.
 
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Em contrapartida, Alava (2005:92) atribui a este cenário novas funções que podem surgir e ser valorizadas. Nesse novo papel, o formador é animador, tutor, moderador. Ele cobre, ao mesmo tempo, o acompanhamento técnico e o pedagógico dos formandos, sem perder de vista a motivação e a interatividade.
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Em contrapartida, Alava (2002:92) atribui a este cenário novas funções que podem surgir e ser valorizadas. Nesse novo papel, o formador é animador, tutor, moderador. Ele cobre, ao mesmo tempo, o acompanhamento técnico e o pedagógico dos formandos, sem perder de vista a motivação e a interatividade.
  Para Cebrián (2003) apud Meirinhos (2006:50), a inovação tecnológica exige o seguinte perfil para este novo formador:
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 - Assessor e guia da auto-aprendizagem;
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 - Motivador e facilitador de recursos;
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 - Desenhador de novos ambientes de aprendizagem com as TIC;
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 - Adaptador de materais utilizando diferentes suportes;
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 - Produtor de materiais didáticos em novos suportes;
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 - Avaliador dos processos que se produzem nestes novos ambientes;
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 - Formando consciente da necessidade de uma auto-aprendizagem permanente suportada pelas TIC.

Revision 3512 Jun 2007 - TaniaMotta

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Artigo em construção

Line: 134 to 134
 O fato de o aluno, na aprendizagem virtual, inserir-se no modelo pedagógico de base colaborativa, pressupõe nele alguns pré-requisitos. Henri e Basques (2003) apud Meirinhos (2006:119) afiram que “Para colaborar é imperativo o desenvolvimento prévio de habilidades necessárias a uma maior maturidade cognitiva, como a autonomia e o controlo de si mesmo nos processos”, no que Deaudelin e Dubé (2003) acrescentam também “habilidades sociais e de comunicação”, elementos esses que, como visto acima, as análises de Abadd et al. e Maia et al vão negar já estejam desenvolvidas, por se apresentarem como causas de evasão.

4.1 De professor a tutor

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Os ambientes virtuais de aprendizagem evocam a recontextualização das práticas pedagógicas, estabelecendo novas funções e novas competências a formadores e formandos. É para esta direção que aponta Kenski (2007:88) quando afirma que a grande revolução no ensino não se dá apenas pelo uso mais intensivo do computador e da Internet em atividades a distância, mas que é preciso que se organizem novas experiências pedagógicas em que as tecnologias possam ser usadas em processos cooperativos de aprendizagem, valorizando-se o diálogo e a participação continua de todos.
 
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“O ensino mediado pelas tecnologias digitais redimensiona os papéis de todos os envolvidos no processo educacional. Novos procedimentos pedagógicos são exigidos” p 93
 
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Essas mudanças se refletem, principalmente, nas funções clássicas do formador, agora reconhecido como tutor, mediador, assistente. Alava (2005:62), diz que a introdução de novas tecnologias acaba sendo vista como uma perturbação na estratégia de formação dos professores, já que passa a existir um conflito e o formador se vê envolvido em uma imposição de reorganização dos seus atos de ensino. Alava, citando Peraya, completa ao afirmar que essa necessidade de diversificação e mudança leva a resistências.
 
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Meirinhos (200:25) amplia esta visão ao atribuir resistência não só ao professor, como a todo o contexto da escola, que não inova e se transforma com as novas tecnologias, mas as coloca a serviço de ações reprodutoras de práticas (não tão) antigas.
 
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Em contrapartida, Alava (2005:92) atribui a este cenário novas funções que podem surgir e ser valorizadas. Nesse novo papel, o formador é animador, tutor, moderador. Ele cobre, ao mesmo tempo, o acompanhamento técnico e o pedagógico dos formandos, sem perder de vista a motivação e a interatividade.

Para Cebrián (2003) apud Meirinhos (2006:50), a inovação tecnológica exige o seguinte perfil para este novo formador: - Assessor e guia da auto-aprendizagem; - Motivador e facilitador de recursos; - Desenhador de novos ambientes de aprendizagem com as TIC; - Adaptador de materais utilizando diferentes suportes; - Produtor de materiais didáticos em novos suportes; - Avaliador dos processos que se produzem nestes novos ambientes; - Formando consciente da necessidade de uma auto-aprendizagem permanente suportada pelas TIC.

Meirinhos (2006:52) caracteriza a necessidade deste formador utilizar também a formação continuada e num contexto de aprendizagem a distância para desenvolver competências essenciais ao desenvolvimento profissional. É o que Bernard (1999) apud Meirinhos chama de tecnologias formativas e emergência de um novo espírito formativo.

“Estas competências de formação em rede apresentam uma dupla vertente. São necessárias ao professor, enquanto agente educativo, na medida em que, também ele pode criar condições para que os seus alunos aprendam utilizando os novos ambientes de aprendizagem a distância. Mas, por outro lado, são também necessárias ao professor enquanto formando predisposto a um aperfeiçoamento contínuo, que pode promover o seu desenvolvimento profissional em ambientes de formação a distância, suportados pelas tecnologias formativas.” P 52

São estes os aspectos indispensáveis a este formador elencados por Meirinhos(2006:54), no campo da comunicação e inter-relacionamento nos novos ambientes de formação: - Desenvolvimento de capacidades de interação a distância, nomeadamente comunicação síncrona e assíncrona em suporte digital. A interatividade assíncrona é bastante relevante, e existe alguma dificuldade em entender a importância da assincronia (Salmon, 2002); - Consciência das potencialidades e limitações das diversas formas de comunicação a distância; - Capacidade de estabelecer e manter relações sociais em ambientes de aprendizagem a distância; - Desenvolvimento de hábitos e rotinas de trabalho a distância, nomeadamente a formação a partir do local de trabalho e uma reorganização do tempo pessoal, como destaca Bernard (1999).

Daele e Lusalusa (2002) apud Meirinhos(2006:118) destacam quatro grandes funções do formador para situações de aprendizagem em grupo a distância: social, organizacional, pedagógica e técnica. Estas quatro funções principais requerem competências ou habilidades interdependentes, mas necessárias ao formador para orientar e desenvolver grupos ou comunidades de aprendizagem. - A função social é necessária ao formador para criar um clima de sociabilidade entre os participantes, a fim destes se sentirem à vontade na comunicação e no trabalho conjunto. É necessário o domínio de habilidades que lhe permitam motivar e incutir confiança entre os formandos, estabelecer a coesão entre os elementos do grupo, bem como negociar consensos e resolver possíveis conflitos. É necessário criar uma certa identidade de grupo, necessária à concepção, manutenção e desenvolvimento de uma comunidade (Garrison e Anderson, 2005; Salmon, 2004). - A função organizacional é necessária para a organização e gestão do trabalho. É necessária para a planificação de toda a atividade formativa a implementar, como por exemplo, a formação de grupos de trabalho, criação de agendas de trabalho, desenho de atividades e tempo de implementação, etc. - A função pedagógica é um suporte necessário à construção conjunta de conhecimentos. É uma função fundamental para favorecer o desenvolvimento do pensamento crítico (Garrison e Anderson, 2005), o desenvolvimento de competências de auto-aprendizagem e de independência para trabalhar com os outros elementos do grupo (Salmon, 2004). Esta função vai muito para além da orientação na aquisição de conhecimentos, e adquire mais sentido no momento de encorajar, de estimular os formandos a interagir e de adequar as atividades ao nível evolutivo dos formandos (Salmon, 2004). - A função técnica visa ajudar os participantes a utilizar, sem esforço, a plataforma de comunicação enquanto suporte de aprendizagem. Não se trata apenas de habilidades necessárias para dominar a tecnologia, mas também para tirar um verdadeiro proveito dessa tecnologia. Torna-se, assim, evidente a necessidade do formador fornecer apoio aos participantes para tirarem vantagem das diferentes ferramentas de comunicação, orientando ou sugerindo as ferramentas de comunicação mais adequadas para determinadas situações de aprendizagem. O seu apoio pode ser primordial para resolver problemas técnicos e de comunicação que os formandos possam apresentar em algumas circunstâncias da aprendizagem.

Todas essas (e outras) novas atribuições exigidas ao formador/professor são complexas e se somam às inúmeras exigências necessárias a formação presencial, levando, muitas vezes, a uma sobrecarga de trabalho deste profissional. Surgem novos desafios, novos esforços.

 

Revision 3410 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

Line: 173 to 173
 Maia,Marta de Campos; Meirelles, Fernando de Souza & Pela, Silvia Krueger. Análise dos índices de evasão nos cursos superiores a distância. FGV/EAESP, abril/2004.

Meirinhos, Manuel Florindo Alves. Desenvolvimento profissional docente em ambientes colaborativos de aprendizagem a distância: estudo de caso no âmbito da formação contínua. Tese. Universidade do Minho: Instituto de Estudos da Criança, 2006,362 páginas.

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 Raio-x da EAD no Brasil: EAD se ramifica nas regiões e apresenta crescimento expoente de alunos. Disponível em URL: <http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=13807>. Acesso em 08.jun.2007

Unigranrio é destaque na 22ª Conferência Mundial de EAD. Disponível em URL: <http://www.unigranrio.br/noticias/noticia_0063.html>.Acesso em 08.jun.2007

Revision 3310 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

Line: 144 to 147
  o aluno – o que pode esse aluno? o professor – o que deve o professor?
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Conclusão

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REFERÊNCIAS

Abadd, Gardênia da Silva; Carvalho, Renata Silveira & Zerbini, Thaís. Evasão em curso via internet:explorando variáveis explicativas. RAE Eletrônica - v. 5, Art. 17, jul/dez 2006.

Revision 3210 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

Line: 148 to 148
 
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REFERÊNCIAS
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REFERÊNCIAS

  Abadd, Gardênia da Silva; Carvalho, Renata Silveira & Zerbini, Thaís. Evasão em curso via internet:explorando variáveis explicativas. RAE Eletrônica - v. 5, Art. 17, jul/dez 2006.

Revision 3110 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

Line: 136 to 136
 

4.1 De professor a tutor

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5- Limites e possibilidades –

Revision 3010 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

Line: 159 to 159
  Maia,Marta de Campos; Meirelles, Fernando de Souza & Pela, Silvia Krueger. Análise dos índices de evasão nos cursos superiores a distância. FGV/EAESP, abril/2004.
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Meirinhos, Manuel Florindo Alves. Desenvolvimento profissional docente em ambientes colaborativos de aprendizagem a distância: estudo de caso no âmbito da formação contínua. Tese. Universidade do Minho: Instituto de Estudos da Criança, 2006,362 páginas.
 Raio-x da EAD no Brasil: EAD se ramifica nas regiões e apresenta crescimento expoente de alunos. Disponível em URL: <http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=13807>. Acesso em 08.jun.2007

Unigranrio é destaque na 22ª Conferência Mundial de EAD. Disponível em URL: <http://www.unigranrio.br/noticias/noticia_0063.html>.Acesso em 08.jun.2007

Revision 2910 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

Line: 91 to 91
  Sobre a própria pesquisa desenvolvida junto a 37 Instituições de Ensino Superior, Maia et al. concluem que são fatores de evasão: modelo de ensino (desenho do curso e uso de tecnologias: videoconferência, teleconferência, internet e CD-Rom) e forma de interação entre professores e alunos. Como vimos, os cursos semipresenciais têm 8% de evasão e aqueles totalmente a distância, chegam a 30% no índice de desistência.
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4 – 4 – Sujeitos da aprendizagem no Ensino a Distância: o protagonismo do aluno

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4 – Sujeitos da aprendizagem no Ensino a Distância: o protagonismo do aluno

 Meirinhos (2006:67) toma autores como García Aretio (2001), Mir et al. (2003), Power, (2002) e Garrison e Anderson (2005) para nos lembrar que nos encontramos atualmente na quarta geração ou etapa do ensino a distância, cada uma delas marcadas por “suportes tecnológicos e posteriores modelos comunicacionais e pedagógicos implementados”.

Assim é que, acompanhando o raciocínio histórico já acima delineado, a EAD, segundo Meirinhos, atravessou as seguintes gerações: ensino por correspondência (cartas); multimídia (rádio, televisão e audiovisuais); telemática (a partir de meados da década de 1980, com o aparecimento das redes telemáticas integrando telecomunicações com suportes educativos; e, finalmente, a educação a distância através da internet, a partir de meados da década de 1990, conceituada como etapa dos campus virtuais ou da aprendizagem virtual.

Line: 125 to 133
  O fato de o aluno, na aprendizagem virtual, inserir-se no modelo pedagógico de base colaborativa, pressupõe nele alguns pré-requisitos. Henri e Basques (2003) apud Meirinhos (2006:119) afiram que “Para colaborar é imperativo o desenvolvimento prévio de habilidades necessárias a uma maior maturidade cognitiva, como a autonomia e o controlo de si mesmo nos processos”, no que Deaudelin e Dubé (2003) acrescentam também “habilidades sociais e de comunicação”, elementos esses que, como visto acima, as análises de Abadd et al. e Maia et al vão negar já estejam desenvolvidas, por se apresentarem como causas de evasão.
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4.1 De professor a tutor

 
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3.1 - O ambiente virtual de aprendizagem apresenta mudanças nas funções clássicas do formador, agora reconhecido como tutor, mediador, assistente. (livro Kensky). Já aos educandos, é delegado .... (cartilha do aluno).
 
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Dados sobre estrutura do ambiente virtual de aprendizagem: partilhado para formar um todo; ferramentas; disponibilidades; valores; idéia de colaboração x cooperação Como vê o aluno? Como vê o professor?
 
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4- Limites e possibilidades –

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5- Limites e possibilidades –

  Discutir um pouco sobre formação/percurso/identidades e confrontar com resultados da pesquisa o aluno – o que pode esse aluno? o professor – o que deve o professor?

Revision 2810 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

Line: 91 to 91
  Sobre a própria pesquisa desenvolvida junto a 37 Instituições de Ensino Superior, Maia et al. concluem que são fatores de evasão: modelo de ensino (desenho do curso e uso de tecnologias: videoconferência, teleconferência, internet e CD-Rom) e forma de interação entre professores e alunos. Como vimos, os cursos semipresenciais têm 8% de evasão e aqueles totalmente a distância, chegam a 30% no índice de desistência.
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4 – Sujeitos da aprendizagem no Ensino a Distância

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4 – 4 – Sujeitos da aprendizagem no Ensino a Distância: o protagonismo do aluno

Meirinhos (2006:67) toma autores como García Aretio (2001), Mir et al. (2003), Power, (2002) e Garrison e Anderson (2005) para nos lembrar que nos encontramos atualmente na quarta geração ou etapa do ensino a distância, cada uma delas marcadas por “suportes tecnológicos e posteriores modelos comunicacionais e pedagógicos implementados”.

Assim é que, acompanhando o raciocínio histórico já acima delineado, a EAD, segundo Meirinhos, atravessou as seguintes gerações: ensino por correspondência (cartas); multimídia (rádio, televisão e audiovisuais); telemática (a partir de meados da década de 1980, com o aparecimento das redes telemáticas integrando telecomunicações com suportes educativos; e, finalmente, a educação a distância através da internet, a partir de meados da década de 1990, conceituada como etapa dos campus virtuais ou da aprendizagem virtual.

Para além de uma terminologia, a aprendizagem virtual de quarta geração está, segundo Meirinhos, associada a ensino-formação através de computadores ligados em rede, especialmente a internet, e associada à necessidade de uso de recursos tecnológicos flexíveis, velozes e dinâmicos que permitam a interatividade e “a promoção de modelos pedagógicos de orientação sócio-cognitivas” (2006:69).

Nesse sentido, a Ensino a distância, encarnando um processo de mudança tecnológica e pedagógica, apresenta um conjunto de transformações, sintetizadas por Meirinho (p.70):

- O conceito de ensino a distância evoluiu para educação a distância; - As tecnologias de ensino passaram a ser denominadas tecnologias de aprendizagem; - A comunicação tornou-se mais rápida, mais interactiva e mais flexível, espacial e temporalmente; - De tecnologias transmissivas evolui-se para tecnologias cada vez mais interactivas; - As preocupações com o processo de ensino (centrado no professor) passaram a ser preocupações com o processo de aprendizagem (centrada no aluno); - Evolui-se de uma prática tradicionalista, preocupada coma transmissão da informação, para práticas sustentadas por teorias cognitivistas, preocupadas com o desenho e concepção de materiais de aprendizagem, para chegar a práticas de natureza construtivista, mais preocupadas com os processos e contextos de aprendizagem.

Maia et al (2006:03) registram também algumas dessas mudanças, especialmente em torno do perfil do aluno:

– autonomia do aluno (devem organizar tempo e espaço para estudo, contando com auxílio de recursos tecnológicos, didáticos e apoio do tutor); - aprendizado autodirigido – Aluno deve desenvolver estratégias de aprendizado autônomo; - aluno é sujeito ativo da aprendizagem – Faz com que processo de aprendizagem se desenvolva em qualquer ambiente; - Pode formar grupos de estudos em salas locais (semipresencial) ou criar grupos utilizando-se de ferramentas do site/plataforma.

Quando, minimamente, lança-se um olhar sobre algumas das causas que levam ao fracasso nos resultados da freqüência de cursos a distância, tem-se a sensação de se estar diante de um sujeito da aprendizagem que parece estar longe daquilo que se espera dele. O caráter de protagonista tomado como demanda sócio-histórica da aprendizagem virtual, online, a distância, baseada em tecnologias computacionais e em rede, exige desse sujeito um leque de competências que até então ele parece não encarnar.

Nos novos ambientes de e-learning, os papéis dos professores e dos alunos encontram-se em mutação. O professor da sala de aula torna-se um professor online, tendo que dominar uma série de habilidades e competências para poder interagir com a informação, com os formandos e com outros formadores. O aluno online torna-se um navegador não linear num mar de informação sem fim. A alteração do papel do aluno requer a aquisição de novas habilidades e competências (Romiszowski (2004) apud Meirinhos (2006)).

O fato de o aluno, na aprendizagem virtual, inserir-se no modelo pedagógico de base colaborativa, pressupõe nele alguns pré-requisitos. Henri e Basques (2003) apud Meirinhos (2006:119) afiram que “Para colaborar é imperativo o desenvolvimento prévio de habilidades necessárias a uma maior maturidade cognitiva, como a autonomia e o controlo de si mesmo nos processos”, no que Deaudelin e Dubé (2003) acrescentam também “habilidades sociais e de comunicação”, elementos esses que, como visto acima, as análises de Abadd et al. e Maia et al vão negar já estejam desenvolvidas, por se apresentarem como causas de evasão.

 3.1 - O ambiente virtual de aprendizagem apresenta mudanças nas funções clássicas do formador, agora reconhecido como tutor, mediador, assistente. (livro Kensky). Já aos educandos, é delegado .... (cartilha do aluno).

Revision 2710 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

Line: 70 to 70
 As análises trazidas por Maia et al. pouco se afastam das conclusões sistematizadas por Abadd et al. Dois novos autores são trazidos para esse diálogo, Coelho (2002) e Tresman (2002), este último com pesquisas na Open University, na Inglaterra.

Coelho aponta os seguintes fatores como possíveis causas de evasão:

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. falta de interação face a face . inabilidade no uso de novas tecnologias (uso de e-mail, chats, grupos de discussão, fazer links sugeridos etc). . dificuldades em se comunicar no ambiente virtual de aprendizagem . falta de espaço físico que proporcione interação com professores e colegas
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. falta de interação face a face;

. inabilidade no uso de novas tecnologias (uso de e-mail, chats, grupos de discussão, fazer links sugeridos etc);

. dificuldades em se comunicar no ambiente virtual de aprendizagem;

. falta de espaço físico que proporcione interação com professores e colegas.

  Já Tresman que entrevistou em um ano meio milhão de potenciais candidatos a cursos a distância atribui às seguintes condições:
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 . custo do curso;
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 . fatores associados a dificuldades de comprometimento;
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 . mudanças na vida pessoal;
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. dificuldade de escolha entre diversas opções de curso;
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. dificuldade de escolha entre diversas opções de curso.
  Sobre a própria pesquisa desenvolvida junto a 37 Instituições de Ensino Superior, Maia et al. concluem que são fatores de evasão: modelo de ensino (desenho do curso e uso de tecnologias: videoconferência, teleconferência, internet e CD-Rom) e forma de interação entre professores e alunos. Como vimos, os cursos semipresenciais têm 8% de evasão e aqueles totalmente a distância, chegam a 30% no índice de desistência.
Line: 110 to 119
  Maia,Marta de Campos; Meirelles, Fernando de Souza & Pela, Silvia Krueger. Análise dos índices de evasão nos cursos superiores a distância. FGV/EAESP, abril/2004.
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Raio-x da EAD no Brasil EAD se ramifica nas regiões e apresenta crescimento expoente de alunos http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=13807
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Raio-x da EAD no Brasil: EAD se ramifica nas regiões e apresenta crescimento expoente de alunos. Disponível em URL: <http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=13807>. Acesso em 08.jun.2007
 
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Unigranrio é destaque na 22ª Conferência Mundial de EAD. http://www.unigranrio.br/noticias/noticia_0063.html
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Unigranrio é destaque na 22ª Conferência Mundial de EAD. Disponível em URL: <http://www.unigranrio.br/noticias/noticia_0063.html>.Acesso em 08.jun.2007
 

OUTRAS OPÇÕES DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Revision 2610 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

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Limites e possibilidades da aprendizagem mediada por computador: um olhar sobre a evasão em cursos de Educação a Distância

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Limites e possibilidades da Educação a Distância: um olhar sobre o sujeito da aprendizagem na evasão de cursos via internet

 “O futuro não está nos conteúdos, mas sim nos contextos que soubermos criar para dar vivência aos conteúdos”. (Figueiredo:2002)
Line: 28 to 28
  Entre 1988 e 1991 o sistema de teleducação é informatizado e reestruturado, estabelecendo-se diretrizes válidas até hoje. Surge, então, em 1995, o Centro Nacional de Educação a Distância, setor exclusivamente dedicado ao desenvolvimento do ensino a distância no país. No ano seguinte é aprovada a Lei nº 9.394/96 que normatiza a Educação a Distância no Brasil, válida e equivalente para todos os níveis de ensino. Em 1997 surgem as primeiras experiências bem-sucedidas na área da Pós-Graduação, sendo que a partir de 1999 o MEC passa a credenciar oficialmente instituições de ensino superior para a oferta de ensino a distância.

2. Crescimento do setor x desafio de ensinar e aprender a distância

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Vencer barreiras físicas e temporais que separam as peças que compõem o processo de ensino e garantir as condições para a realização de uma boa aprendizagem tem sido, desde sempre, um dos principais desafios da Educação a Distância (EAD). Mais recentemente, com o crescente uso das tecnologias de base informática e em tempo real, acompanhado dos diversos recursos e interfaces síncronas e assíncronas disponíveis, a superação desse desafio parece estar cada vez mais facilitado, conforme observa Chagas (1994:):
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Vencer barreiras físicas e temporais que separam as peças que compõem o processo de ensino e garantir as condições para a realização de uma boa aprendizagem tem sido, desde sempre, um dos principais desafios da Educação a Distância (EAD). Mais recentemente, com o crescente uso das tecnologias de base informática e em tempo real, acompanhado dos diversos recursos e interfaces síncronas e assíncronas disponíveis (e-mail, lista de discussão, chat etc), a superação desse desafio parece estar cada vez mais facilitado, conforme observa Chagas (1994):
 Com as novas tecnologias eletroeletrônicas, especialmente em sua versão digital, unidas às tecnologias de telecomunicação, agora também digitais, abre-se para o ensino a distância uma nova era, e o ensino passa a poder ser feito a distância em escala antes inimaginável e pode contar ainda com benefícios antes considerados impossíveis nessa modalidade de ensino: interatividade e até mesmo sincronicidade.
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Um dos estímulos à superação de problemas relacionados à instituição de bons modelos de cursos de ensino a distância é o aquecimento de um mercado para esta modalidade pedagógica que se tem verificado no Brasil. O país já conta com cerca de 3 milhões de alunos matriculados nesses cursos e, conforme dados do Anuário Estatístico Brasileiro de Educação a Distância (ABRAED) , lançado em 2007, o setor cresce a passos largos.
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Um dos estímulos à superação de problemas relacionados à instituição de bons modelos de cursos de ensino a distância é o aquecimento de um mercado para esta modalidade pedagógica que se tem verificado no Brasil. O país já conta com cerca de 3 milhões de alunos matriculados nesses cursos e, conforme dados do Anuário Estatístico Brasileiro de Educação a Distância (ABRAEAD) , lançado em 2007, o setor cresce a passos largos.
 Conforme a última pesquisa realizada em 2006, a EAD no Brasil cresceu 150% entre 2004 e 2006, saindo de 309.957 alunos para 778.458, espalhados por todas as regiões do país. Esses dados referem-se apenas a cursos autorizados ou credenciados pelo Ministério da Educação (MEC). Os números sobem para quase 3 milhões quando são contabilizados os vários tipos de cursos existentes, como ensino credenciado, educação corporativa e outros projetos nacionais e regionais oferecidos por instituições como o Sebrae, Fundação Roberto Marinho, dentre outros.
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Embora não-oficiais, os dados da ABRAED apontam, no mesmo período, crescimento de 36% no número de instituições credenciadas para oferecer cursos de EAD no país – saindo de 166 para 225 –, além de uma distribuição mais equilibrada por regiões: Sul (33,2%), Sudeste (31,2%), Centro Oeste (17,5%) Nordeste (11,5%) e Norte (6,5%). Os cursos de EAD pesquisados pela ABRADED apontam para o seguinte perfil dos alunos: o ingresso de uma população adulta, faixa etária de 35 anos, com interesse nas áreas em que atuam profissionalmente; um segundo grupo na faixa entre 25 e 35 anos, interessados numa colocação no mercado de trabalho; e uma terceira dimensão, alunos entre 18 e 24 anos recém-saídos do ensino médio, que ingressam em cursos de Licenciatura a distância.
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Embora não-oficiais, os dados da ABRAEAD apontam, no mesmo período, crescimento de 36% no número de instituições credenciadas para oferecer cursos de EAD no país – saindo de 166 para 225 –, além de uma distribuição mais equilibrada por regiões: Sul (33,2%), Sudeste (31,2%), Centro Oeste (17,5%) Nordeste (11,5%) e Norte (6,5%). Os cursos de EAD pesquisados pela ABRAEAD apontam para o seguinte perfil dos alunos: o ingresso de uma população adulta, faixa etária de 35 anos, com interesse nas áreas em que atuam profissionalmente; um segundo grupo na faixa entre 25 e 35 anos, interessados numa colocação no mercado de trabalho; e uma terceira dimensão, alunos entre 18 e 24 anos recém-saídos do ensino médio, que ingressam em cursos de Licenciatura a distância.

3 - Um olhar sobre a evasão

A euforia que os dados expressam contrasta, no entanto, com as estatísticas que dão conta dos altos índices de evasão. Embora sejam ainda poucas as pesquisas no Brasil que tratam do assunto, os indicadores apresentados pela análises da FGV/EASP (2004) e por Abbad et al (2006) demonstram que os resultados quando confrontados – surgimento de novos cursos e número de matrículas, com a quantidade de alunos que deixam de completá-los –, são no mínimo, intrigantes.

Em sua análise sobre a exploração de variáveis explicativas para a evasão em curso técnico, gratuito, via internet, destinado a ensinar a clientela a elaborar um plano de negócios, Abadd et al concluem que entre a população estudada, 44,7% desistiram do curso, “indicando alto índice de evasão”. Maia et al (2004) quando analisam os cursos superiores a distância no Brasil oferecidos por 37 Instituições de Ensino Superior apontam 8% de evasão em cursos no modelo semipresencial contra 30% nos cursos totalmente a distância. A presença de tecnologias de informação e comunicação esteve associada ao quadro de desistência por parte do aluno e à diferença entre os índices encontrados. Abadd et al também revelam que os alunos não-concluintes “são aqueles que tendem a não utilizar os recursos eletrônicos de interação (mural de notícias, chats, troca de mensagens eletrônicas)”.

Dentre essas e outras variáveis explicativas disponibilizadas pelos grupos de autores, optamos aqui por aquelas que possam lançar um olhar sobre as razões diretamente relacionadas ao aspecto motivacional, cognitivo e contextual dos alunos que nos dêem pistas sobre o sujeito encarregado de levar a cabo o processo de aprendizagem colaborativa, no qual educadores e educandos trabalham juntos e são responsáveis pela aprendizagem uns dos outros, assim como a sua própria (Smyser 1993).

Nas análises realizadas sobre conhecimentos produzidos acerca das causas da evasão, Abadd et al. elenca pelo menos oito possíveis causas, que vão desde “os usos indevidos de instruções e treinamento a avaliações de aprendizagem imprecisas e inválidas”. Dentre os fatores listados, chama a atenção ao que denomina de falha no desenho instrucional, ao prescindir “de informações relativas às características motivacionais, cognitivas, demográficas e profissionais, hábitos e estratégias de aprendizagem. Com isso o desenho dos cursos é voltado para perfis genéricos, imprecisos e hipotéticos da clientela”.

Abadd et al. citam dados levantados por Xenos (2002) associados à evasão e os classificam em três tipos de fatores, dentre os quais destacamos as seguintes características:

1- Fatores internos relacionados à percepção do aluno e seu lócus de controle interno-externo;

2 - Fatores relativos ao curso (carga de trabalho, quantidade e dificuldade dos trabalhos escritos exigidos)* e aos tutores* – desempenho dos tutores (qualidade e quantidade de apoio oferecido ao estudante, além do meio e tipo de contato usado pelo tutor para interação com os estudantes.

3 – fatores relacionados a certas características demográficas, concluindo que: . a evasão é maior entre alunos mais idosos (idade igual ou superior a 35 anos), maior entre os homens; entre alunos que não usaram freqüentemente o computador; entre os alunos que trocaram menos e-mails com os tutores e participantes do curso; e entre os que tiveram pouco contato com a informática antes do curso. O estado civil não influenciou).

Abadd e al. também discutem os dados trazidos por Shin e Kim (1999) sobre a avaliação de curso de graduação da Universidade Nacional Aberta da Coréia, definindo como possíveis causas de evasão o que chamaram de fatores endógenos e exógenos:

Endógenos . Carga de trabalho no emprego . Integração social – apoio e encorajamento das pessoas para estudar e sentir-se parte da Universidade (associado à evasão apenas no final do primeiro semestre); . Anseio – desejo do aluno de concluir o curso.

Exógenos . Tempo de estudo . Planejamento da aprendizagem . Atividades face a face ( necessidade de atividades presenciais e apoio dos colegas). Associada diretamente à evasão.

As análises trazidas por Maia et al. pouco se afastam das conclusões sistematizadas por Abadd et al. Dois novos autores são trazidos para esse diálogo, Coelho (2002) e Tresman (2002), este último com pesquisas na Open University, na Inglaterra.

Coelho aponta os seguintes fatores como possíveis causas de evasão: . falta de interação face a face . inabilidade no uso de novas tecnologias (uso de e-mail, chats, grupos de discussão, fazer links sugeridos etc). . dificuldades em se comunicar no ambiente virtual de aprendizagem . falta de espaço físico que proporcione interação com professores e colegas

Já Tresman que entrevistou em um ano meio milhão de potenciais candidatos a cursos a distância atribui às seguintes condições: . custo do curso; . fatores associados a dificuldades de comprometimento; . mudanças na vida pessoal; . dificuldade de escolha entre diversas opções de curso;

 
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2.1 - Um olhar sobre a evasão

A euforia que os dados expressam contrastam, no entanto, com as estatísticas que dão conta dos altos índices de evasão. Embora sejam ainda poucas as pesquisas no Brasil que tratam do assunto, os indicadores apresentados pela última análise da Fundação Getúlio Vargas ( ) demonstram que os resultados quando confrontados – surgimento de novos cursos e número de matrículas, com a quantidade de alunos que deixam de completá-los –, são no mínimo, intrigantes. Entram dados sobre evasão.
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Sobre a própria pesquisa desenvolvida junto a 37 Instituições de Ensino Superior, Maia et al. concluem que são fatores de evasão: modelo de ensino (desenho do curso e uso de tecnologias: videoconferência, teleconferência, internet e CD-Rom) e forma de interação entre professores e alunos. Como vimos, os cursos semipresenciais têm 8% de evasão e aqueles totalmente a distância, chegam a 30% no índice de desistência.
 
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3.- O ambiente virtual de aprendizagem

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4 – Sujeitos da aprendizagem no Ensino a Distância

 3.1 - O ambiente virtual de aprendizagem apresenta mudanças nas funções clássicas do formador, agora reconhecido como tutor, mediador, assistente. (livro Kensky). Já aos educandos, é delegado .... (cartilha do aluno).
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  SORJ, Bernardo. Brasil@Povo xxxxxxxx
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Revision 2510 Jun 2007 - TaniaMotta

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Artigo em construção

Revision 2410 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

Revision 2310 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

Line: 15 to 15
  Com base nos dados levantados em recentes pesquisas, este artigo objetiva lançar um olhar sobre o papel que joga o protagonismo do aluno nos índices de evasão e baixa participação nos cursos de EAD e, por outro lado, analisar de que forma a atual concepção de professor como “tutor”, “mediador”, dentre outros rótulos, interfere nos resultados dos cursos, seja semipresencial ou a distância.

1. Um pouco de história

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A Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem que ocorre quando as partes do processo - professor e alunos - estão separados no tempo e no espaço. A EAD tanto pode ser semipresencial (com parte do curso na forma presencial e a distância) ou a distância (virtual). Ao longo do tempo, a Educação a Distância tem-se utilizado de tecnologias de comunicação (impressos, rádio, televisão, internet etc) para reduzir distâncias, aproximar professores e alunos e possibilitar a eficaz construção de conhecimento que satisfaça aos objetivos de todos os envolvidos no processo.
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A Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem que ocorre quando as partes do processo - professor e alunos - estão separadas no tempo e no espaço. A EAD tanto pode ser semipresencial (com parte do curso na forma presencial e a distância) ou a distância (virtual). Ao longo do tempo, a Educação a Distância tem-se utilizado de tecnologias de comunicação (impressos, rádio, televisão, internet etc) para reduzir distâncias, aproximar professores e alunos e possibilitar a eficaz construção de conhecimento que satisfaça aos objetivos de todos os envolvidos no processo.
 Chaves (1994) lembra que embora as práticas de EAD tenham ganho maior ênfase mais recentemente, especialmente a partir da década de 1990 com a expansão da internet comercial, o ensino a distância não é exatamente uma modalidade nova. Os primeiros registros aparecem no início da era cristã com as epístolas do Novo Testamento, oportunidade em que entre os séculos I e II surgem, especialmente, as cartas paulinas, escritas em grego por São Paulo entre (50-67) para os trabalhos de evangelização das comunidades romanas. Manuscritas, essas cartas chegavam ao destino através do Correio e parecem ter cumprido a sua função, tanto que foram incorporadas pela Igreja Católica como parte inaugural da Bíblia. Oficialmente, o Ensino a Distância parece ter registro mais recente, quando sabe-se que em 1850 agricultores europeus aprendiam por correspondência a melhor forma de plantar e de cuidar dos rebanhos. No Brasil, a modalidade aparece em 1934, com o início das atividades do Instituto Monitor, a mais antiga instituição no Brasil a oferecer educação não-presencial, voltada a cursos técnicos. Em 1941 surge outra instituição tradicional, o Instituto Universal Brasileiro, com cursos supletivos e para áreas técnicas. Ainda nessa mesma década, em 1947, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), junto com o Serviço Social do Comércio (Sesc) e colaboração de emissoras associadas, criou a Universidade do Ar, em São Paulo, com o objetivo de oferecer cursos comerciais radiofônicos. Os programas, gravados em discos de vinil, eram transmitidos três vezes por semana via radiopostos. O curso era complementado por apostilas e contavam com a participação de monitores no acompanhamento dos alunos. A Universidade do Ar chegou a atingir 318 localidades e 80 mil alunos.

Revision 2210 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

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Introdução

Recentes pesquisas apontam para o fato de que são consideráveis os níveis de evasão ou de baixa participação em cursos de Educação a Distância (EAD), seja no Brasil ou em outras partes do mundo. Xenos et al. (2002) e Shin e Kim apud Abbad et al. (2006) afirmam que na Ásia esses índices chegam a 50% e na Europa estão entre 20 e 30%. No Brasil, pesquisa realizada pela FGV - Escola de Administração de Empresas de São Paulo em 2004, registrou 21% de evasão entre cursos oferecidos por instituições de Ensino Superior certificadas pelo MEC e 62% entre aquelas com certificação própria.
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Na contramão desses indicadores, assiste-se ao boom do mercado de formação a distância, que registrou entre 2004 e 2006 crescimento de 150% no número de alunos matriculados na modalidade no Brasil entre cursos credenciados. Esse modelo de formação a distância instituiu um padrão de ensino-aprendizagem que protagoniza o aluno na relação, estando este permanentemente convocado a responder pelo sucesso da aprendizagem e cobra dele atitudes que o colocam como o responsável pelo processo de construção da aprendizagem em rede.
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Na contramão desses indicadores, assiste-se ao boom do mercado de formação a distância, que registrou entre 2004 e 2006 crescimento de 150% no número de alunos matriculados na modalidade no Brasil entre cursos credenciados. Esse modelo de formação a distância instituiu um padrão de aprendizagem colaborativa que protagoniza o aluno e cobra permanentemente dele atitudes que o colocam como o responsável pelo sucesso do processo de construção da aprendizagem em rede.
  Com base nos dados levantados em recentes pesquisas, este artigo objetiva lançar um olhar sobre o papel que joga o protagonismo do aluno nos índices de evasão e baixa participação nos cursos de EAD e, por outro lado, analisar de que forma a atual concepção de professor como “tutor”, “mediador”, dentre outros rótulos, interfere nos resultados dos cursos, seja semipresencial ou a distância.

1. Um pouco de história

Revision 2109 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

Line: 53 to 53
 REFERÊNCIAS Abadd, Gardênia da Silva; Carvalho, Renata Silveira & Zerbini, Thaís. Evasão em curso via internet:explorando variáveis explicativas. RAE Eletrônica - v. 5, Art. 17, jul/dez 2006.
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Chavez, Eduardo O. EAD: Conceitos Básicos. Disponível em URL: http://www.edutec.net/Tecnologia%20e%20Educacao/edconc.htm#Ensino%20a%20Distância. Acesso em 07.jun.2007
 Costa e Silva, Ana Maria. Formação, Percursos, Identidades. Coimbra:Quarteto Editora, 2003, 23-74

Maia,Marta de Campos; Meirelles, Fernando de Souza & Pela, Silvia Krueger. Análise dos índices de evasão nos cursos superiores a distância. FGV/EAESP, abril/2004.

Revision 2009 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

Line: 15 to 15
  Com base nos dados levantados em recentes pesquisas, este artigo objetiva lançar um olhar sobre o papel que joga o protagonismo do aluno nos índices de evasão e baixa participação nos cursos de EAD e, por outro lado, analisar de que forma a atual concepção de professor como “tutor”, “mediador”, dentre outros rótulos, interfere nos resultados dos cursos, seja semipresencial ou a distância.

1. Um pouco de história

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A Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem que ocorre quando as partes do processo - professor e alunos - estão separados no tempo e/ou no espaço. A EAD tanto pode ser semipresencial (com parte do curso na forma presencial e a distância) ou a distância (virtual). Ao longo do tempo, a Educação a Distância tem-se utilizado de tecnologias de comunicação (impressos, rádio, televisão, internet etc) para reduzir distâncias, aproximar professores e alunos e possibilitar a eficaz construção de conhecimento que satisfaça aos objetivos de todos os envolvidos no processo.
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A Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem que ocorre quando as partes do processo - professor e alunos - estão separados no tempo e no espaço. A EAD tanto pode ser semipresencial (com parte do curso na forma presencial e a distância) ou a distância (virtual). Ao longo do tempo, a Educação a Distância tem-se utilizado de tecnologias de comunicação (impressos, rádio, televisão, internet etc) para reduzir distâncias, aproximar professores e alunos e possibilitar a eficaz construção de conhecimento que satisfaça aos objetivos de todos os envolvidos no processo.
 Chaves (1994) lembra que embora as práticas de EAD tenham ganho maior ênfase mais recentemente, especialmente a partir da década de 1990 com a expansão da internet comercial, o ensino a distância não é exatamente uma modalidade nova. Os primeiros registros aparecem no início da era cristã com as epístolas do Novo Testamento, oportunidade em que entre os séculos I e II surgem, especialmente, as cartas paulinas, escritas em grego por São Paulo entre (50-67) para os trabalhos de evangelização das comunidades romanas. Manuscritas, essas cartas chegavam ao destino através do Correio e parecem ter cumprido a sua função, tanto que foram incorporadas pela Igreja Católica como parte inaugural da Bíblia. Oficialmente, o Ensino a Distância parece ter registro mais recente, quando sabe-se que em 1850 agricultores europeus aprendiam por correspondência a melhor forma de plantar e de cuidar dos rebanhos. No Brasil, a modalidade aparece em 1934, com o início das atividades do Instituto Monitor, a mais antiga instituição no Brasil a oferecer educação não-presencial, voltada a cursos técnicos. Em 1941 surge outra instituição tradicional, o Instituto Universal Brasileiro, com cursos supletivos e para áreas técnicas. Ainda nessa mesma década, em 1947, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), junto com o Serviço Social do Comércio (Sesc) e colaboração de emissoras associadas, criou a Universidade do Ar, em São Paulo, com o objetivo de oferecer cursos comerciais radiofônicos. Os programas, gravados em discos de vinil, eram transmitidos três vezes por semana via radiopostos. O curso era complementado por apostilas e contavam com a participação de monitores no acompanhamento dos alunos. A Universidade do Ar chegou a atingir 318 localidades e 80 mil alunos.

Revision 1909 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

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REFERÊNCIAS

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Abadd, Gardênia da Silva; Carvalho, Renata Silveira & Zerbini, Thaís. Evasão em curso via internet:explorando variáveis explicativas. RAE Eletrônica - v. 5, Art. 17, jul/dez 2006.
 
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Unigranrio é destaque na 22ª Conferência Mundial de EAD. http://www.unigranrio.br/noticias/noticia_0063.html
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Costa e Silva, Ana Maria. Formação, Percursos, Identidades. Coimbra:Quarteto Editora, 2003, 23-74

Maia,Marta de Campos; Meirelles, Fernando de Souza & Pela, Silvia Krueger. Análise dos índices de evasão nos cursos superiores a distância. FGV/EAESP, abril/2004.

  Raio-x da EAD no Brasil EAD se ramifica nas regiões e apresenta crescimento expoente de alunos http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=13807
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Costa e Silva, Ana Maria. Formação, Percursos, Identidades. Coimbra:Quarteto Editora, 2003, 23-74
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Unigranrio é destaque na 22ª Conferência Mundial de EAD. http://www.unigranrio.br/noticias/noticia_0063.html
 

OUTRAS OPÇÕES DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Revision 1809 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

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 Com base nos dados levantados em recentes pesquisas, este artigo objetiva lançar um olhar sobre o papel que joga o protagonismo do aluno nos índices de evasão e baixa participação nos cursos de EAD e, por outro lado, analisar de que forma a atual concepção de professor como “tutor”, “mediador”, dentre outros rótulos, interfere nos resultados dos cursos, seja semipresencial ou a distância.

1. Um pouco de história

A Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem que ocorre quando as partes do processo - professor e alunos - estão separados no tempo e/ou no espaço. A EAD tanto pode ser semipresencial (com parte do curso na forma presencial e a distância) ou a distância (virtual). Ao longo do tempo, a Educação a Distância tem-se utilizado de tecnologias de comunicação (impressos, rádio, televisão, internet etc) para reduzir distâncias, aproximar professores e alunos e possibilitar a eficaz construção de conhecimento que satisfaça aos objetivos de todos os envolvidos no processo.
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Chaves (1994) lembra que embora as práticas de EAD tenham ganho maior ênfase mais recentemente, especialmente a partir da década de 1990 com a expansão da internet comercial, o ensino a distância não é exatamente uma modalidade nova. Os primeiros registros aparecem no início da era cristã com as epístolas do Novo Testamento, oportunidade em que entre os séculos I e II surgem, especialmente, as cartas paulinas, escritas em grego por São Paulo entre ( ) para os trabalhos de evangelização das comunidades romanas. Manuscritas, essas cartas chegavam ao destino através do Correio e parecem ter cumprido a sua função, tanto que foram incorporadas pela Igreja Católica como parte inaugural da Bíblia.
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Chaves (1994) lembra que embora as práticas de EAD tenham ganho maior ênfase mais recentemente, especialmente a partir da década de 1990 com a expansão da internet comercial, o ensino a distância não é exatamente uma modalidade nova. Os primeiros registros aparecem no início da era cristã com as epístolas do Novo Testamento, oportunidade em que entre os séculos I e II surgem, especialmente, as cartas paulinas, escritas em grego por São Paulo entre (50-67) para os trabalhos de evangelização das comunidades romanas. Manuscritas, essas cartas chegavam ao destino através do Correio e parecem ter cumprido a sua função, tanto que foram incorporadas pela Igreja Católica como parte inaugural da Bíblia.
 Oficialmente, o Ensino a Distância parece ter registro mais recente, quando sabe-se que em 1850 agricultores europeus aprendiam por correspondência a melhor forma de plantar e de cuidar dos rebanhos. No Brasil, a modalidade aparece em 1934, com o início das atividades do Instituto Monitor, a mais antiga instituição no Brasil a oferecer educação não-presencial, voltada a cursos técnicos. Em 1941 surge outra instituição tradicional, o Instituto Universal Brasileiro, com cursos supletivos e para áreas técnicas. Ainda nessa mesma década, em 1947, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), junto com o Serviço Social do Comércio (Sesc) e colaboração de emissoras associadas, criou a Universidade do Ar, em São Paulo, com o objetivo de oferecer cursos comerciais radiofônicos. Os programas, gravados em discos de vinil, eram transmitidos três vezes por semana via radiopostos. O curso era complementado por apostilas e contavam com a participação de monitores no acompanhamento dos alunos. A Universidade do Ar chegou a atingir 318 localidades e 80 mil alunos. Trinta anos mais tarde, em 1976, surge o Sistema Nacional de Teleducação, com a oferta de cursos por correspondência e algumas experiências entre 1977/1979, com o uso do rádio e da TV, chegando a oferecer ao longo da existência mais de 40 cursos diferentes e atingir quase 1,5 milhão de alunos matriculados. É ainda na década de 1970 que surge o modelo de teleducação, na modalidade telecurso, implantado por fundações privadas e não-governamentais, que passam a oferecer ensino supletivo à distância. O modelo realizava-se com aulas via satélite, complementadas por kits de materiais impressos. Nesse período operavam o Projeto Saci e Projeto Minerva capacitando professores com formação, apenas, em magistério.

Revision 1709 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

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Na aula de 30 de maio fomos orientados a focar o artigo no último item da proposta inicial: limites e possibilidades da aprendizagem colaborativa. Sugiro que tomemos esses princípios como ponto de partida para irmos construindo esse artigo juntos: 6. Limites e possibilidades - problemas, desvantagens, evasão educandos / relação professor-aluno no ambiente virtual/ Cultura digital / precarização do professor. / Identificar os problemas vivenciados por cursos de educação à distância que utilizam fortemente o recurso da aprendizagem colaborativa. Aprofundar sobre a cultura do aluno no contexto do ensino aprendizagem online (Individualista, participação, autoria/dono, compartilhar

Fiz um mapeamento de dois artigos sobre evasão de cursos a distância e creio que já podemos ir escrevendo algo sobre o sentido da aprendizagem colaborativa, seus limites e possibilidades na educação online.


 

Limites e possibilidades da aprendizagem mediada por computador: um olhar sobre a evasão em cursos de Educação a Distância

“O futuro não está nos conteúdos, mas sim nos contextos que soubermos criar para dar vivência aos conteúdos”. (Figueiredo:2002)

Revision 1609 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

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Introdução

Recentes pesquisas apontam para o fato de que são consideráveis os níveis de evasão ou de baixa participação em cursos de Educação a Distância (EAD), seja no Brasil ou em outras partes do mundo. Xenos et al. (2002) e Shin e Kim apud Abbad et al. (2006) afirmam que na Ásia esses índices chegam a 50% e na Europa estão entre 20 e 30%. No Brasil, pesquisa realizada pela FGV - Escola de Administração de Empresas de São Paulo em 2004, registrou 21% de evasão entre cursos oferecidos por instituições de Ensino Superior certificadas pelo MEC e 62% entre aquelas com certificação própria.
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Na contramão desses indicadores, assiste-se ao boom do mercado de formação a distância, que registrou entre 2004 e 2006 o crescimento de 150% no número de alunos matriculados na modalidade no Brasil entre cursos credenciados. Esse modelo de formação a distância instituiu um padrão de aprendizagem colaborativa que protagoniza o aluno na relação, seja semipresencial, seja online, permanentemente convocado a responder pelo sucesso da aprendizagem e cobra dele atitudes que o colocam como o responsável pelo processo de construção da aprendizagem em rede.
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Na contramão desses indicadores, assiste-se ao boom do mercado de formação a distância, que registrou entre 2004 e 2006 crescimento de 150% no número de alunos matriculados na modalidade no Brasil entre cursos credenciados. Esse modelo de formação a distância instituiu um padrão de ensino-aprendizagem que protagoniza o aluno na relação, estando este permanentemente convocado a responder pelo sucesso da aprendizagem e cobra dele atitudes que o colocam como o responsável pelo processo de construção da aprendizagem em rede.
  Com base nos dados levantados em recentes pesquisas, este artigo objetiva lançar um olhar sobre o papel que joga o protagonismo do aluno nos índices de evasão e baixa participação nos cursos de EAD e, por outro lado, analisar de que forma a atual concepção de professor como “tutor”, “mediador”, dentre outros rótulos, interfere nos resultados dos cursos, seja semipresencial ou a distância.

1. Um pouco de história

Revision 1509 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

Line: 20 to 20
 

Introdução

Recentes pesquisas apontam para o fato de que são consideráveis os níveis de evasão ou de baixa participação em cursos de Educação a Distância (EAD), seja no Brasil ou em outras partes do mundo. Xenos et al. (2002) e Shin e Kim apud Abbad et al. (2006) afirmam que na Ásia esses índices chegam a 50% e na Europa estão entre 20 e 30%. No Brasil, pesquisa realizada pela FGV - Escola de Administração de Empresas de São Paulo em 2004, registrou 21% de evasão entre cursos oferecidos por instituições de Ensino Superior certificadas pelo MEC e 62% entre aquelas com certificação própria.
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Na contramão desses indicadores, assiste-se ao boom do mercado de formação a distância, que registrou entre 2004 e 2006 o crescimento de 150% no número de alunos matriculados na modalidade no Brasil entre cursos credenciados. Esse modelo de formação a distância instituiu um padrão de aprendizagem colaborativa que protagoniza o aluno na relação, seja semipresencial, seja online, permanentemente convocado a responder pelo sucesso da aprendizagem e cobra dele atitudes que o colocam como o responsável pelo processo de construção da aprendizagem em rede.
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Na contramão desses indicadores, assiste-se ao boom do mercado de formação a distância, que registrou entre 2004 e 2006 o crescimento de 150% no número de alunos matriculados na modalidade no Brasil entre cursos credenciados. Esse modelo de formação a distância instituiu um padrão de aprendizagem colaborativa que protagoniza o aluno na relação, seja semipresencial, seja online, permanentemente convocado a responder pelo sucesso da aprendizagem e cobra dele atitudes que o colocam como o responsável pelo processo de construção da aprendizagem em rede.
 
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Com base nos dados levantados nas recentes pesquisas, este artigo objetiva lançar um olhar sobre o papel que joga o protagonismo do aluno nos índices de evasão e baixa participação nos cursos de EAD e, por outro lado, analisar de que forma a atual concepção de professor como “tutor”, “mediador”, dentre outros rótulos, interfere nos resultados dos cursos, seja semipresencial ou à distância.
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Com base nos dados levantados em recentes pesquisas, este artigo objetiva lançar um olhar sobre o papel que joga o protagonismo do aluno nos índices de evasão e baixa participação nos cursos de EAD e, por outro lado, analisar de que forma a atual concepção de professor como “tutor”, “mediador”, dentre outros rótulos, interfere nos resultados dos cursos, seja semipresencial ou a distância.
 

1. Um pouco de história

A Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem que ocorre quando as partes do processo - professor e alunos - estão separados no tempo e/ou no espaço. A EAD tanto pode ser semipresencial (com parte do curso na forma presencial e a distância) ou a distância (virtual). Ao longo do tempo, a Educação a Distância tem-se utilizado de tecnologias de comunicação (impressos, rádio, televisão, internet etc) para reduzir distâncias, aproximar professores e alunos e possibilitar a eficaz construção de conhecimento que satisfaça aos objetivos de todos os envolvidos no processo.
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Chaves (1994) lembra que embora as práticas de EAD tenham ganho maior ênfase mais recentemente, especialmente a partir da década de 1990 com a expansão da internet comercial, o ensino a distância não é exatamente uma modalidade nova. Os primeiros registros aparecem no início da era cristã com as epístolas do Novo Testamento, oportunidade em que entre os séculos I e II surgem, especialmente, as cartas paulinas, escritas em grego por São Paulo entre ( ) para os trabalhos de evangelização das comunidades romanas. Manuscritas, essas cartas chegavam ao destino através do Correio e parecem ter cumprido a sua função, tanto que foram incorporadas pela Igreja Católica como parte inaugural da Bíblia, no ...
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Chaves (1994) lembra que embora as práticas de EAD tenham ganho maior ênfase mais recentemente, especialmente a partir da década de 1990 com a expansão da internet comercial, o ensino a distância não é exatamente uma modalidade nova. Os primeiros registros aparecem no início da era cristã com as epístolas do Novo Testamento, oportunidade em que entre os séculos I e II surgem, especialmente, as cartas paulinas, escritas em grego por São Paulo entre ( ) para os trabalhos de evangelização das comunidades romanas. Manuscritas, essas cartas chegavam ao destino através do Correio e parecem ter cumprido a sua função, tanto que foram incorporadas pela Igreja Católica como parte inaugural da Bíblia.
 Oficialmente, o Ensino a Distância parece ter registro mais recente, quando sabe-se que em 1850 agricultores europeus aprendiam por correspondência a melhor forma de plantar e de cuidar dos rebanhos. No Brasil, a modalidade aparece em 1934, com o início das atividades do Instituto Monitor, a mais antiga instituição no Brasil a oferecer educação não-presencial, voltada a cursos técnicos. Em 1941 surge outra instituição tradicional, o Instituto Universal Brasileiro, com cursos supletivos e para áreas técnicas. Ainda nessa mesma década, em 1947, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), junto com o Serviço Social do Comércio (Sesc) e colaboração de emissoras associadas, criou a Universidade do Ar, em São Paulo, com o objetivo de oferecer cursos comerciais radiofônicos. Os programas, gravados em discos de vinil, eram transmitidos três vezes por semana via radiopostos. O curso era complementado por apostilas e contavam com a participação de monitores no acompanhamento dos alunos. A Universidade do Ar chegou a atingir 318 localidades e 80 mil alunos. Trinta anos mais tarde, em 1976, surge o Sistema Nacional de Teleducação, com a oferta de cursos por correspondência e algumas experiências entre 1977/1979, com o uso do rádio e da TV, chegando a oferecer ao longo da existência mais de 40 cursos diferentes e atingir quase 1,5 milhão de alunos matriculados. É ainda na década de 1970 que surge o modelo de teleducação, na modalidade telecurso, implantado por fundações privadas e não-governamentais, que passam a oferecer ensino supletivo à distância. O modelo realizava-se com aulas via satélite, complementadas por kits de materiais impressos. Nesse período operavam o Projeto Saci e Projeto Minerva capacitando professores com formação, apenas, em magistério.

Revision 1409 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

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Introdução

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Recentes pesquisas apontam para o fato de que são consideráveis os níveis de evasão ou de baixa participação em cursos de Educação a Distância (EAD), seja no Brasil ou em outras partes do mundo. Shen e Xu (2202) afirmam que na Ásia esses índices chegam a 50%; na Europa, conforme ( ), o percentual está entre 20 e 30%. No Brasil, pesquisas recentes do Ministério da Educação e da Fundação Getúlio Vargas dão conta de que a evasão está em torno de 70%. Na contramão desses indicadores, assiste-se ao crescimento do mercado de formação a distância, que registrou em 2000? A abertura de 100 novos cursos nessa modalidade no Brasil. Nesse cenário, encontram-se cursos oferecidos por organizações, Instituições de Ensino Superior e .... (xxxxx). Esse modelo de formação a distância instituiu um padrão de aprendizagem colaborativa que “empodera” o aluno na relação, seja semipresencial, seja online, permanentemente convocado a responder pelo sucesso da aprendizagem e cobra dele atitudes que o colocam como o responsável pelo processo de construção da aprendizagem em rede. Com base nos dados levantados nas recentes pesquisas, este artigo objetiva lançar um olhar sobre o papel que joga o que chamamos de “empoderamento” dos alunos nos índices de evasão e baixa participação nos cursos de EAD e, por outro lado, analisar de que forma a atual concepção de professor como “tutor”, “mediador”, dentre outros rótulos, interfere nos resultados dos cursos, seja semipresencial ou à distância?
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Recentes pesquisas apontam para o fato de que são consideráveis os níveis de evasão ou de baixa participação em cursos de Educação a Distância (EAD), seja no Brasil ou em outras partes do mundo. Xenos et al. (2002) e Shin e Kim apud Abbad et al. (2006) afirmam que na Ásia esses índices chegam a 50% e na Europa estão entre 20 e 30%. No Brasil, pesquisa realizada pela FGV - Escola de Administração de Empresas de São Paulo em 2004, registrou 21% de evasão entre cursos oferecidos por instituições de Ensino Superior certificadas pelo MEC e 62% entre aquelas com certificação própria.
 
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Na contramão desses indicadores, assiste-se ao boom do mercado de formação a distância, que registrou entre 2004 e 2006 o crescimento de 150% no número de alunos matriculados na modalidade no Brasil entre cursos credenciados. Esse modelo de formação a distância instituiu um padrão de aprendizagem colaborativa que protagoniza o aluno na relação, seja semipresencial, seja online, permanentemente convocado a responder pelo sucesso da aprendizagem e cobra dele atitudes que o colocam como o responsável pelo processo de construção da aprendizagem em rede.

Com base nos dados levantados nas recentes pesquisas, este artigo objetiva lançar um olhar sobre o papel que joga o protagonismo do aluno nos índices de evasão e baixa participação nos cursos de EAD e, por outro lado, analisar de que forma a atual concepção de professor como “tutor”, “mediador”, dentre outros rótulos, interfere nos resultados dos cursos, seja semipresencial ou à distância.

 

1. Um pouco de história

A Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem que ocorre quando as partes do processo - professor e alunos - estão separados no tempo e/ou no espaço. A EAD tanto pode ser semipresencial (com parte do curso na forma presencial e a distância) ou a distância (virtual). Ao longo do tempo, a Educação a Distância tem-se utilizado de tecnologias de comunicação (impressos, rádio, televisão, internet etc) para reduzir distâncias, aproximar professores e alunos e possibilitar a eficaz construção de conhecimento que satisfaça aos objetivos de todos os envolvidos no processo. Chaves (1994) lembra que embora as práticas de EAD tenham ganho maior ênfase mais recentemente, especialmente a partir da década de 1990 com a expansão da internet comercial, o ensino a distância não é exatamente uma modalidade nova. Os primeiros registros aparecem no início da era cristã com as epístolas do Novo Testamento, oportunidade em que entre os séculos I e II surgem, especialmente, as cartas paulinas, escritas em grego por São Paulo entre ( ) para os trabalhos de evangelização das comunidades romanas. Manuscritas, essas cartas chegavam ao destino através do Correio e parecem ter cumprido a sua função, tanto que foram incorporadas pela Igreja Católica como parte inaugural da Bíblia, no ...

Revision 1309 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

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Limites e possibilidades da aprendizagem mediada por computador: um olhar sobre a evasão dos cursos de Educação a Distância

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Limites e possibilidades da aprendizagem mediada por computador: um olhar sobre a evasão em cursos de Educação a Distância

 “O futuro não está nos conteúdos, mas sim nos contextos que soubermos criar para dar vivência aos conteúdos”. (Figueiredo:2002)

Revision 1209 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

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 Um dos estímulos à superação de problemas relacionados à instituição de bons modelos de cursos de ensino a distância é o aquecimento de um mercado para esta modalidade pedagógica que se tem verificado no Brasil. O país já conta com cerca de 3 milhões de alunos matriculados nesses cursos e, conforme dados do Anuário Estatístico Brasileiro de Educação a Distância (ABRAED) , lançado em 2007, o setor cresce a passos largos. Conforme a última pesquisa realizada em 2006, a EAD no Brasil cresceu 150% entre 2004 e 2006, saindo de 309.957 alunos para 778.458, espalhados por todas as regiões do país. Esses dados referem-se apenas a cursos autorizados ou credenciados pelo Ministério da Educação (MEC). Os números sobem para quase 3 milhões quando são contabilizados os vários tipos de cursos existentes, como ensino credenciado, educação corporativa e outros projetos nacionais e regionais oferecidos por instituições como o Sebrae, Fundação Roberto Marinho, dentre outros. Embora não-oficiais, os dados da ABRAED apontam, no mesmo período, crescimento de 36% no número de instituições credenciadas para oferecer cursos de EAD no país – saindo de 166 para 225 –, além de uma distribuição mais equilibrada por regiões: Sul (33,2%), Sudeste (31,2%), Centro Oeste (17,5%) Nordeste (11,5%) e Norte (6,5%). Os cursos de EAD pesquisados pela ABRADED apontam para o seguinte perfil dos alunos: o ingresso de uma população adulta, faixa etária de 35 anos, com interesse nas áreas em que atuam profissionalmente; um segundo grupo na faixa entre 25 e 35 anos, interessados numa colocação no mercado de trabalho; e uma terceira dimensão, alunos entre 18 e 24 anos recém-saídos do ensino médio, que ingressam em cursos de Licenciatura a distância.
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2.1 - Um olhar sobre a evasão
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2.1 - Um olhar sobre a evasão

 A euforia que os dados expressam contrastam, no entanto, com as estatísticas que dão conta dos altos índices de evasão. Embora sejam ainda poucas as pesquisas no Brasil que tratam do assunto, os indicadores apresentados pela última análise da Fundação Getúlio Vargas ( ) demonstram que os resultados quando confrontados – surgimento de novos cursos e número de matrículas, com a quantidade de alunos que deixam de completá-los –, são no mínimo, intrigantes. Entram dados sobre evasão.
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 Como vê o aluno? Como vê o professor?
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4Limites e possibilidades –

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4- Limites e possibilidades –

  Discutir um pouco sobre formação/percurso/identidades e confrontar com resultados da pesquisa o aluno – o que pode esse aluno? o professor – o que deve o professor?

Revision 1109 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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  SORJ, Bernardo. Brasil@Povo xxxxxxxx
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-- DaniloRCesar - 09 May 2007
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-- RosaMeireOliveira - 09 Jun 2007
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Revision 1009 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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-+Limites e possibilidades da aprendizagem mediada por computador: um olhar sobre a evasão dos cursos de Educação a Distância
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Limites e possibilidades da aprendizagem mediada por computador: um olhar sobre a evasão dos cursos de Educação a Distância

 “O futuro não está nos conteúdos, mas sim nos contextos que soubermos criar para dar vivência aos conteúdos”. (Figueiredo:2002)
Line: 21 to 21
 Recentes pesquisas apontam para o fato de que são consideráveis os níveis de evasão ou de baixa participação em cursos de Educação a Distância (EAD), seja no Brasil ou em outras partes do mundo. Shen e Xu (2202) afirmam que na Ásia esses índices chegam a 50%; na Europa, conforme ( ), o percentual está entre 20 e 30%. No Brasil, pesquisas recentes do Ministério da Educação e da Fundação Getúlio Vargas dão conta de que a evasão está em torno de 70%. Na contramão desses indicadores, assiste-se ao crescimento do mercado de formação a distância, que registrou em 2000? A abertura de 100 novos cursos nessa modalidade no Brasil. Nesse cenário, encontram-se cursos oferecidos por organizações, Instituições de Ensino Superior e .... (xxxxx). Esse modelo de formação a distância instituiu um padrão de aprendizagem colaborativa que “empodera” o aluno na relação, seja semipresencial, seja online, permanentemente convocado a responder pelo sucesso da aprendizagem e cobra dele atitudes que o colocam como o responsável pelo processo de construção da aprendizagem em rede. Com base nos dados levantados nas recentes pesquisas, este artigo objetiva lançar um olhar sobre o papel que joga o que chamamos de “empoderamento” dos alunos nos índices de evasão e baixa participação nos cursos de EAD e, por outro lado, analisar de que forma a atual concepção de professor como “tutor”, “mediador”, dentre outros rótulos, interfere nos resultados dos cursos, seja semipresencial ou à distância?
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-+1. Um pouco de história
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1. Um pouco de história

 A Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem que ocorre quando as partes do processo - professor e alunos - estão separados no tempo e/ou no espaço. A EAD tanto pode ser semipresencial (com parte do curso na forma presencial e a distância) ou a distância (virtual). Ao longo do tempo, a Educação a Distância tem-se utilizado de tecnologias de comunicação (impressos, rádio, televisão, internet etc) para reduzir distâncias, aproximar professores e alunos e possibilitar a eficaz construção de conhecimento que satisfaça aos objetivos de todos os envolvidos no processo. Chaves (1994) lembra que embora as práticas de EAD tenham ganho maior ênfase mais recentemente, especialmente a partir da década de 1990 com a expansão da internet comercial, o ensino a distância não é exatamente uma modalidade nova. Os primeiros registros aparecem no início da era cristã com as epístolas do Novo Testamento, oportunidade em que entre os séculos I e II surgem, especialmente, as cartas paulinas, escritas em grego por São Paulo entre ( ) para os trabalhos de evangelização das comunidades romanas. Manuscritas, essas cartas chegavam ao destino através do Correio e parecem ter cumprido a sua função, tanto que foram incorporadas pela Igreja Católica como parte inaugural da Bíblia, no ... Oficialmente, o Ensino a Distância parece ter registro mais recente, quando sabe-se que em 1850 agricultores europeus aprendiam por correspondência a melhor forma de plantar e de cuidar dos rebanhos. No Brasil, a modalidade aparece em 1934, com o início das atividades do Instituto Monitor, a mais antiga instituição no Brasil a oferecer educação não-presencial, voltada a cursos técnicos. Em 1941 surge outra instituição tradicional, o Instituto Universal Brasileiro, com cursos supletivos e para áreas técnicas.
Line: 29 to 29
 Trinta anos mais tarde, em 1976, surge o Sistema Nacional de Teleducação, com a oferta de cursos por correspondência e algumas experiências entre 1977/1979, com o uso do rádio e da TV, chegando a oferecer ao longo da existência mais de 40 cursos diferentes e atingir quase 1,5 milhão de alunos matriculados. É ainda na década de 1970 que surge o modelo de teleducação, na modalidade telecurso, implantado por fundações privadas e não-governamentais, que passam a oferecer ensino supletivo à distância. O modelo realizava-se com aulas via satélite, complementadas por kits de materiais impressos. Nesse período operavam o Projeto Saci e Projeto Minerva capacitando professores com formação, apenas, em magistério. Entre 1988 e 1991 o sistema de teleducação é informatizado e reestruturado, estabelecendo-se diretrizes válidas até hoje. Surge, então, em 1995, o Centro Nacional de Educação a Distância, setor exclusivamente dedicado ao desenvolvimento do ensino a distância no país. No ano seguinte é aprovada a Lei nº 9.394/96 que normatiza a Educação a Distância no Brasil, válida e equivalente para todos os níveis de ensino. Em 1997 surgem as primeiras experiências bem-sucedidas na área da Pós-Graduação, sendo que a partir de 1999 o MEC passa a credenciar oficialmente instituições de ensino superior para a oferta de ensino a distância.
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--+2. Crescimento do setor x desafio de ensinar e aprender a distância
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2. Crescimento do setor x desafio de ensinar e aprender a distância

 Vencer barreiras físicas e temporais que separam as peças que compõem o processo de ensino e garantir as condições para a realização de uma boa aprendizagem tem sido, desde sempre, um dos principais desafios da Educação a Distância (EAD). Mais recentemente, com o crescente uso das tecnologias de base informática e em tempo real, acompanhado dos diversos recursos e interfaces síncronas e assíncronas disponíveis, a superação desse desafio parece estar cada vez mais facilitado, conforme observa Chagas (1994:): Com as novas tecnologias eletroeletrônicas, especialmente em sua versão digital, unidas às tecnologias de telecomunicação, agora também digitais, abre-se para o ensino a distância uma nova era, e o ensino passa a poder ser feito a distância em escala antes inimaginável e pode contar ainda com benefícios antes considerados impossíveis nessa modalidade de ensino: interatividade e até mesmo sincronicidade.
Line: 40 to 40
 A euforia que os dados expressam contrastam, no entanto, com as estatísticas que dão conta dos altos índices de evasão. Embora sejam ainda poucas as pesquisas no Brasil que tratam do assunto, os indicadores apresentados pela última análise da Fundação Getúlio Vargas ( ) demonstram que os resultados quando confrontados – surgimento de novos cursos e número de matrículas, com a quantidade de alunos que deixam de completá-los –, são no mínimo, intrigantes. Entram dados sobre evasão.
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-+3.- O ambiente virtual de aprendizagem
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3.- O ambiente virtual de aprendizagem

 3.1 - O ambiente virtual de aprendizagem apresenta mudanças nas funções clássicas do formador, agora reconhecido como tutor, mediador, assistente. (livro Kensky). Já aos educandos, é delegado .... (cartilha do aluno).
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 Como vê o aluno? Como vê o professor?
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-+4Limites e possibilidades –
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4Limites e possibilidades –

  Discutir um pouco sobre formação/percurso/identidades e confrontar com resultados da pesquisa o aluno – o que pode esse aluno? o professor – o que deve o professor?
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-+Conclusão
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---+Conclusão
 

Revision 909 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

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Limites e possibilidades da aprendizagem mediada por computador: um olhar sobre a evasão dos cursos de Educação a Distância

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-+Limites e possibilidades da aprendizagem mediada por computador: um olhar sobre a evasão dos cursos de Educação a Distância
 “O futuro não está nos conteúdos, mas sim nos contextos que soubermos criar para dar vivência aos conteúdos”. (Figueiredo:2002)
Line: 21 to 21
 Recentes pesquisas apontam para o fato de que são consideráveis os níveis de evasão ou de baixa participação em cursos de Educação a Distância (EAD), seja no Brasil ou em outras partes do mundo. Shen e Xu (2202) afirmam que na Ásia esses índices chegam a 50%; na Europa, conforme ( ), o percentual está entre 20 e 30%. No Brasil, pesquisas recentes do Ministério da Educação e da Fundação Getúlio Vargas dão conta de que a evasão está em torno de 70%. Na contramão desses indicadores, assiste-se ao crescimento do mercado de formação a distância, que registrou em 2000? A abertura de 100 novos cursos nessa modalidade no Brasil. Nesse cenário, encontram-se cursos oferecidos por organizações, Instituições de Ensino Superior e .... (xxxxx). Esse modelo de formação a distância instituiu um padrão de aprendizagem colaborativa que “empodera” o aluno na relação, seja semipresencial, seja online, permanentemente convocado a responder pelo sucesso da aprendizagem e cobra dele atitudes que o colocam como o responsável pelo processo de construção da aprendizagem em rede. Com base nos dados levantados nas recentes pesquisas, este artigo objetiva lançar um olhar sobre o papel que joga o que chamamos de “empoderamento” dos alunos nos índices de evasão e baixa participação nos cursos de EAD e, por outro lado, analisar de que forma a atual concepção de professor como “tutor”, “mediador”, dentre outros rótulos, interfere nos resultados dos cursos, seja semipresencial ou à distância?
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1. Um pouco de história

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-+1. Um pouco de história
 A Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem que ocorre quando as partes do processo - professor e alunos - estão separados no tempo e/ou no espaço. A EAD tanto pode ser semipresencial (com parte do curso na forma presencial e a distância) ou a distância (virtual). Ao longo do tempo, a Educação a Distância tem-se utilizado de tecnologias de comunicação (impressos, rádio, televisão, internet etc) para reduzir distâncias, aproximar professores e alunos e possibilitar a eficaz construção de conhecimento que satisfaça aos objetivos de todos os envolvidos no processo. Chaves (1994) lembra que embora as práticas de EAD tenham ganho maior ênfase mais recentemente, especialmente a partir da década de 1990 com a expansão da internet comercial, o ensino a distância não é exatamente uma modalidade nova. Os primeiros registros aparecem no início da era cristã com as epístolas do Novo Testamento, oportunidade em que entre os séculos I e II surgem, especialmente, as cartas paulinas, escritas em grego por São Paulo entre ( ) para os trabalhos de evangelização das comunidades romanas. Manuscritas, essas cartas chegavam ao destino através do Correio e parecem ter cumprido a sua função, tanto que foram incorporadas pela Igreja Católica como parte inaugural da Bíblia, no ... Oficialmente, o Ensino a Distância parece ter registro mais recente, quando sabe-se que em 1850 agricultores europeus aprendiam por correspondência a melhor forma de plantar e de cuidar dos rebanhos. No Brasil, a modalidade aparece em 1934, com o início das atividades do Instituto Monitor, a mais antiga instituição no Brasil a oferecer educação não-presencial, voltada a cursos técnicos. Em 1941 surge outra instituição tradicional, o Instituto Universal Brasileiro, com cursos supletivos e para áreas técnicas.
Line: 29 to 29
 Trinta anos mais tarde, em 1976, surge o Sistema Nacional de Teleducação, com a oferta de cursos por correspondência e algumas experiências entre 1977/1979, com o uso do rádio e da TV, chegando a oferecer ao longo da existência mais de 40 cursos diferentes e atingir quase 1,5 milhão de alunos matriculados. É ainda na década de 1970 que surge o modelo de teleducação, na modalidade telecurso, implantado por fundações privadas e não-governamentais, que passam a oferecer ensino supletivo à distância. O modelo realizava-se com aulas via satélite, complementadas por kits de materiais impressos. Nesse período operavam o Projeto Saci e Projeto Minerva capacitando professores com formação, apenas, em magistério. Entre 1988 e 1991 o sistema de teleducação é informatizado e reestruturado, estabelecendo-se diretrizes válidas até hoje. Surge, então, em 1995, o Centro Nacional de Educação a Distância, setor exclusivamente dedicado ao desenvolvimento do ensino a distância no país. No ano seguinte é aprovada a Lei nº 9.394/96 que normatiza a Educação a Distância no Brasil, válida e equivalente para todos os níveis de ensino. Em 1997 surgem as primeiras experiências bem-sucedidas na área da Pós-Graduação, sendo que a partir de 1999 o MEC passa a credenciar oficialmente instituições de ensino superior para a oferta de ensino a distância.
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2. Crescimento do setor x desafio de ensinar e aprender a distância
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 Vencer barreiras físicas e temporais que separam as peças que compõem o processo de ensino e garantir as condições para a realização de uma boa aprendizagem tem sido, desde sempre, um dos principais desafios da Educação a Distância (EAD). Mais recentemente, com o crescente uso das tecnologias de base informática e em tempo real, acompanhado dos diversos recursos e interfaces síncronas e assíncronas disponíveis, a superação desse desafio parece estar cada vez mais facilitado, conforme observa Chagas (1994:): Com as novas tecnologias eletroeletrônicas, especialmente em sua versão digital, unidas às tecnologias de telecomunicação, agora também digitais, abre-se para o ensino a distância uma nova era, e o ensino passa a poder ser feito a distância em escala antes inimaginável e pode contar ainda com benefícios antes considerados impossíveis nessa modalidade de ensino: interatividade e até mesmo sincronicidade.
Line: 40 to 40
 A euforia que os dados expressam contrastam, no entanto, com as estatísticas que dão conta dos altos índices de evasão. Embora sejam ainda poucas as pesquisas no Brasil que tratam do assunto, os indicadores apresentados pela última análise da Fundação Getúlio Vargas ( ) demonstram que os resultados quando confrontados – surgimento de novos cursos e número de matrículas, com a quantidade de alunos que deixam de completá-los –, são no mínimo, intrigantes. Entram dados sobre evasão.
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3.- O ambiente virtual de aprendizagem

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-+3.- O ambiente virtual de aprendizagem
 3.1 - O ambiente virtual de aprendizagem apresenta mudanças nas funções clássicas do formador, agora reconhecido como tutor, mediador, assistente. (livro Kensky). Já aos educandos, é delegado .... (cartilha do aluno).
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 Como vê o aluno? Como vê o professor?
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4 Limites e possibilidades – Discutir um pouco sobre formação/percurso/identidades e confrontar com resultados da pesquisa

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-+4Limites e possibilidades – Discutir um pouco sobre formação/percurso/identidades e confrontar com resultados da pesquisa
  o aluno – o que pode esse aluno? o professor – o que deve o professor?
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-+Conclusão
 
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 EAD se ramifica nas regiões e apresenta crescimento expoente de alunos http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=13807
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Costa e Silva, Ana Maria. Formação, Percursos, Identidades. Coimbra:Quarteto Editora, 2003, 23-74
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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OUTRAS OPÇÕES DE REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  BAUDRILLARD, Jean. A conjuração dos imbecis. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado (Org.). Para Navegar no Século 21. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p. 99-104

Revision 809 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

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Limites e possibilidades da aprendizagem mediada por computador: um olhar sobre a evasão dos cursos de Educação a Distância

“O futuro não está nos conteúdos, mas sim nos contextos que soubermos criar para dar vivência aos conteúdos”. (Figueiredo:2002)
 
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Sujeitos da aprendizagem na educação a distância: limites e possibilidades

“Ninguém educa ninguém: ninguém educa a si mesmo; os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo”. (Paulo Freire)

Introdução

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Introdução

 Recentes pesquisas apontam para o fato de que são consideráveis os níveis de evasão ou de baixa participação em cursos de Educação a Distância (EAD), seja no Brasil ou em outras partes do mundo. Shen e Xu (2202) afirmam que na Ásia esses índices chegam a 50%; na Europa, conforme ( ), o percentual está entre 20 e 30%. No Brasil, pesquisas recentes do Ministério da Educação e da Fundação Getúlio Vargas dão conta de que a evasão está em torno de 70%. Na contramão desses indicadores, assiste-se ao crescimento do mercado de formação a distância, que registrou em 2000? A abertura de 100 novos cursos nessa modalidade no Brasil. Nesse cenário, encontram-se cursos oferecidos por organizações, Instituições de Ensino Superior e .... (xxxxx). Esse modelo de formação a distância instituiu um padrão de aprendizagem colaborativa que “empodera” o aluno na relação, seja semipresencial, seja online, permanentemente convocado a responder pelo sucesso da aprendizagem e cobra dele atitudes que o colocam como o responsável pelo processo de construção da aprendizagem em rede. Com base nos dados levantados nas recentes pesquisas, este artigo objetiva lançar um olhar sobre o papel que joga o que chamamos de “empoderamento” dos alunos nos índices de evasão e baixa participação nos cursos de EAD e, por outro lado, analisar de que forma a atual concepção de professor como “tutor”, “mediador”, dentre outros rótulos, interfere nos resultados dos cursos, seja semipresencial ou à distância?
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1. Um pouco de história
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1. Um pouco de história

 A Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem que ocorre quando as partes do processo - professor e alunos - estão separados no tempo e/ou no espaço. A EAD tanto pode ser semipresencial (com parte do curso na forma presencial e a distância) ou a distância (virtual). Ao longo do tempo, a Educação a Distância tem-se utilizado de tecnologias de comunicação (impressos, rádio, televisão, internet etc) para reduzir distâncias, aproximar professores e alunos e possibilitar a eficaz construção de conhecimento que satisfaça aos objetivos de todos os envolvidos no processo. Chaves (1994) lembra que embora as práticas de EAD tenham ganho maior ênfase mais recentemente, especialmente a partir da década de 1990 com a expansão da internet comercial, o ensino a distância não é exatamente uma modalidade nova. Os primeiros registros aparecem no início da era cristã com as epístolas do Novo Testamento, oportunidade em que entre os séculos I e II surgem, especialmente, as cartas paulinas, escritas em grego por São Paulo entre ( ) para os trabalhos de evangelização das comunidades romanas. Manuscritas, essas cartas chegavam ao destino através do Correio e parecem ter cumprido a sua função, tanto que foram incorporadas pela Igreja Católica como parte inaugural da Bíblia, no ... Oficialmente, o Ensino a Distância parece ter registro mais recente, quando sabe-se que em 1850 agricultores europeus aprendiam por correspondência a melhor forma de plantar e de cuidar dos rebanhos. No Brasil, a modalidade aparece em 1934, com o início das atividades do Instituto Monitor, a mais antiga instituição no Brasil a oferecer educação não-presencial, voltada a cursos técnicos. Em 1941 surge outra instituição tradicional, o Instituto Universal Brasileiro, com cursos supletivos e para áreas técnicas.
Line: 43 to 40
 A euforia que os dados expressam contrastam, no entanto, com as estatísticas que dão conta dos altos índices de evasão. Embora sejam ainda poucas as pesquisas no Brasil que tratam do assunto, os indicadores apresentados pela última análise da Fundação Getúlio Vargas ( ) demonstram que os resultados quando confrontados – surgimento de novos cursos e número de matrículas, com a quantidade de alunos que deixam de completá-los –, são no mínimo, intrigantes. Entram dados sobre evasão.
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3.- O ambiente virtual de aprendizagem 3.1 - A aprendizagem pressupõe uma atitude de abertura – ser capaz de buscar novos conhecimentos, de pesquisar, procurar alternativas, experimentar, dialogar, compreender (atitude científica perante a realidade). Quando se fala em aprendizagem colaborativa, a essas características se associam a valorização da construção de saberes, a realização de dinâmicas de cooperação, o caráter coletivo e a diversidade de percursos. Processos de construção social do conhecimento se configuram como pontes essenciais para a criação de novos significados e novas aprendizagens. O “aprender coletivo” destaca a participação ativa, a sinergia e a troca de experiências, tanto dos alunos quanto dos professores, onde o conhecimento é construído através da interação social e da ação coletiva - isto pede ambientes que propiciem a interação, a colaboração e a avaliação. O conceito da aprendizagem colaborativa, cunhado por Smyser (1993), surge como um aspecto fundamental nesse contexto. Para o autor, a aquisição de conhecimento se dá a partir do momento em que os alunos participam ativamente no processo de aprendizagem, como parceiros entre si e com o professor. Com o desenvolvimento de tecnologias interativas que possibilitem contato em tempo real entre locais espalhados geograficamente começam a surgir os chamados grupos virtuais e a idéia de trabalho em “ambiente colaborativo” - educandos e educadores trabalham juntos e são responsáveis pela aprendizagem uns dos outros, assim como a sua própria. A troca ativa de idéias em grupos não somente aumenta o interesse assim como promove o pensamento crítico. A aprendizagem colaborativa propicia a participação ativa e a interação, tanto dos alunos como dos professores. O conhecimento é visto como uma construção social e, por isso, o processo educativo é favorecido pela participação social em ambientes que propiciem a interação, a colaboração e a avaliação. Há riqueza de possibilidades que levam ao crescimento de todo o grupo. Na cooperação e na colaboração se pautam novas definições para o processo de aprendizagem que têm como objetivos promover o desenvolvimento de cidadãos críticos, autônomos, criativos, que solucionem problemas e que questionem e transformem sua própria sociedade. O Ciberespaço surge como um local onde o processo de aprendizagem é facilitado, como observa Alava (2002:) A emergência de novos dispositivos de formação abertos na universidade, no campo da formação profissional, nos bancos das escolas ou no interior dos estabelecimentos escolares tende a colocar de novo na ordem do dia idéias antigas, mas sempre atuais, de trabalho colaborativo, de autonomia dos aprendizes e métodos ativos. Assim o ciberespaço é concebido e estruturado de modo a ser, antes de tudo, um espaço social de comunicação e de trabalho em grupo. Portanto, o saber já não é mais o produto pré-construído e “midiaticamente” difundido, mas o resultado de um trabalho individual e coletivo. Quando estas concepções do aprender coletivo se referenciam em ambientes virtuais, há uma recontextualização das práticas de formação – diferenciadas por estabelecer relações mediadas por tutores e percursos individualizados associados a novas formas de mediação dos saberes. Neste ambiente, é dado ao aluno a responsabilidade pelas escolhas e pelo percurso formativo. Alava defende ser essencial o desenvolvimento de habilidades que ajudem a explorar novas informações, sintetizar e fazer aplicações práticas, sendo o educando participante ativo deste processo. A este sujeito cabe o processo contínuo de atualização do conhecimento, que cada vez mais se torna acessível por diversos canais de informação (falar das ferramentas). O ambiente virtual de aprendizagem apresenta mudanças nas funções clássicas do formador, agora reconhecido como tutor, mediador, assistente. (livro Kensky).
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3.- O ambiente virtual de aprendizagem

3.1 - O ambiente virtual de aprendizagem apresenta mudanças nas funções clássicas do formador, agora reconhecido como tutor, mediador, assistente. (livro Kensky).
 Já aos educandos, é delegado .... (cartilha do aluno).

Dados sobre estrutura do ambiente virtual de aprendizagem: partilhado para formar um todo; ferramentas; disponibilidades; valores; idéia de colaboração x cooperação Como vê o aluno? Como vê o professor?

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3.1 Limites e possibilidades – Discutir um pouco sobre formação/percurso/identidades e confrontar com resultados da pesquisa
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4 Limites e possibilidades – Discutir um pouco sobre formação/percurso/identidades e confrontar com resultados da pesquisa

  o aluno – o que pode esse aluno? o professor – o que deve o professor?
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Conclusão
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---+Conclusão
 

Revision 709 Jun 2007 - TaniaMotta

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Artigo em construção

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Introdução


OBS: Estabelecemos que o artigo será escrito conjuntamente, mas para otimização do processo de construção indicamos um responsável em cada ponto a ser investigado, que deverá trazer leituras e sugestões de textos. O material será lido, analisado e trabalhado por todos.
 
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Estrutura Final do Artigo
 
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Foco - Descrever a aprendizagem colaborativa, analisar o contexto e sua importância para a aprendizagem contemporânea, apresentar suas características dos pós e contras, a partir de problemas identificados no processo da aprendizagem colaborativa. O artigo pretende avaliar os limites e possibilidades da prática em rede na medida em é considerada muitas vezes a solução para os desafios da aprendizagem contemporânea.
 
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1. Introdução - apresentação do texto.

2. Conceito e contextualização - características e importância da aprendizagem colaborativa(contextualizar)/ Desde quando surgiu?/ Como? / O que é, importância, trajetória Surgimento e adesão ao conceito de aprendizagem TANIA

3. Teorias que embasam a Aprendizagem coletiva - definições de cooperar e colaborar (o que fundamenta este surgimento? / Aprendizagem presencial x Aprendizagem em redes digitais. DANILO Referências: Artigo "Aprendizagem Colaborativa Apoiada por Computador" de Carla Simone Bittencourt1, Daiane Grassi1, Fernanda Arusievicz1, Iara Tonidandel. Neste artigo, as autoras trazem uma breve introdução sobre teorias de embasamento, através de Piaget, Vygotsky, Paulo Freire, Pierre Lévy. (aprendizagem_colaborativa cinted-rs.pdf)

Um desses referenciais é a teoria construtivista de Jean Piaget, segundo a qual o indivíduo constrói e produz o conhecimento através da interação com o ambiente em que ele vive, sendo nessa interação que ocorre o desenvolvimento das aprendizagens (FREITAS, 2001). Seymour Papert (1985) utiliza as idéias de Piaget para fundamentar os processos de aprendizagem que ocorrem na relação dos sujeitos com as tecnologias. Para este autor, a construção do conhecimento se dá quando o indivíduo, através do fazer, constrói objetos de seu interesse, seja o relato de uma experiência ou o desenvolvimento de um programa para computador, liberando suas potencialidades criativas, de formulação de hipóteses e de testagem de soluções. A construção de ambientes dinâmicos de aprendizagem também se baseia na teoria sócio-interacionista de Vigotsky, que aponta a cooperação como fator destacado para a promoção da aprendizagem (LUCENA, 1997). A colaboração também ganha destaque em referenciais mais contemporâneos, oriundos dos estudos da cibercultura. Dias (2000, p.157) aponta os ambientes colaborativos como extremamente poderosos para a realização das aprendizagens e para a construção do conhecimento, uma vez que se constituem a partir de elementos e sujeitos diferentes, o que dá ao sistema, ao mesmo tempo, uma unidade e uma multiplicidade, sem a possibilidade de transformar o múltiplo em um, nem o um em múltiplo.

4. Vantagens - aprofundamento das características dessa aprendizagem (construção coletiva, interatividade, rompimento de limites) ROSA

5. Distinção ambientes colaborativos, interface, ferramentas, exemplos, novos ambientes (ambientes na web, ambientes de imersão, ambientes colabotarivos, etc) ROSA

6. Limites e possibilidades - problemas, desvantagens, evasão educandos / relação professor-aluno no ambiente virtual/ Cultura digital / precarização do professor. / Identificar os problemas vivenciados por cursos de educação à distância que utilizam fortemente o recurso da aprendizagem colaborativa. Aprofundar sobre a cultura do aluno no contexto do ensino aprendizagem online (Individualista, participação, autoria/dono, compartilhar

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Sujeitos da aprendizagem na educação a distância: limites e possibilidades
 
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7. Conclusão
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“Ninguém educa ninguém: ninguém educa a si mesmo; os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo”. (Paulo Freire)
 
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16/05/2007 - Encontro para orientação com o Edvaldo: Entrar diretamente no tema aprendizagem colaborativa e presencial; Ler a parte da tese da Ana Paula (Tese do dia 10/05/2007); Focar os baixos níveis de participação e evasão; Talvez colocar o surgimento como nota explicativa; Formação ou atualização do conhecimento? (Limites e possibilidades); Artigo com no máximo 10 autores; Dia 17/05/2007 iremos pegar a primeira parte da tese da Ana Paula.

21/05/2007 - Iremos nos encontrar 9:00hs na sala do GEC.

1 – Introdução

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Introdução Recentes pesquisas apontam para o fato de que são consideráveis os níveis de evasão ou de baixa participação em cursos de Educação a Distância (EAD), seja no Brasil ou em outras partes do mundo. Shen e Xu (2202) afirmam que na Ásia esses índices chegam a 50%; na Europa, conforme ( ), o percentual está entre 20 e 30%. No Brasil, pesquisas recentes do Ministério da Educação e da Fundação Getúlio Vargas dão conta de que a evasão está em torno de 70%. Na contramão desses indicadores, assiste-se ao crescimento do mercado de formação a distância, que registrou em 2000? A abertura de 100 novos cursos nessa modalidade no Brasil. Nesse cenário, encontram-se cursos oferecidos por organizações, Instituições de Ensino Superior e .... (xxxxx). Esse modelo de formação a distância instituiu um padrão de aprendizagem colaborativa que “empodera” o aluno na relação, seja semipresencial, seja online, permanentemente convocado a responder pelo sucesso da aprendizagem e cobra dele atitudes que o colocam como o responsável pelo processo de construção da aprendizagem em rede. Com base nos dados levantados nas recentes pesquisas, este artigo objetiva lançar um olhar sobre o papel que joga o que chamamos de “empoderamento” dos alunos nos índices de evasão e baixa participação nos cursos de EAD e, por outro lado, analisar de que forma a atual concepção de professor como “tutor”, “mediador”, dentre outros rótulos, interfere nos resultados dos cursos, seja semipresencial ou à distância?
 
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1. Um pouco de história A Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem que ocorre quando as partes do processo - professor e alunos - estão separados no tempo e/ou no espaço. A EAD tanto pode ser semipresencial (com parte do curso na forma presencial e a distância) ou a distância (virtual). Ao longo do tempo, a Educação a Distância tem-se utilizado de tecnologias de comunicação (impressos, rádio, televisão, internet etc) para reduzir distâncias, aproximar professores e alunos e possibilitar a eficaz construção de conhecimento que satisfaça aos objetivos de todos os envolvidos no processo. Chaves (1994) lembra que embora as práticas de EAD tenham ganho maior ênfase mais recentemente, especialmente a partir da década de 1990 com a expansão da internet comercial, o ensino a distância não é exatamente uma modalidade nova. Os primeiros registros aparecem no início da era cristã com as epístolas do Novo Testamento, oportunidade em que entre os séculos I e II surgem, especialmente, as cartas paulinas, escritas em grego por São Paulo entre ( ) para os trabalhos de evangelização das comunidades romanas. Manuscritas, essas cartas chegavam ao destino através do Correio e parecem ter cumprido a sua função, tanto que foram incorporadas pela Igreja Católica como parte inaugural da Bíblia, no ... Oficialmente, o Ensino a Distância parece ter registro mais recente, quando sabe-se que em 1850 agricultores europeus aprendiam por correspondência a melhor forma de plantar e de cuidar dos rebanhos. No Brasil, a modalidade aparece em 1934, com o início das atividades do Instituto Monitor, a mais antiga instituição no Brasil a oferecer educação não-presencial, voltada a cursos técnicos. Em 1941 surge outra instituição tradicional, o Instituto Universal Brasileiro, com cursos supletivos e para áreas técnicas. Ainda nessa mesma década, em 1947, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), junto com o Serviço Social do Comércio (Sesc) e colaboração de emissoras associadas, criou a Universidade do Ar, em São Paulo, com o objetivo de oferecer cursos comerciais radiofônicos. Os programas, gravados em discos de vinil, eram transmitidos três vezes por semana via radiopostos. O curso era complementado por apostilas e contavam com a participação de monitores no acompanhamento dos alunos. A Universidade do Ar chegou a atingir 318 localidades e 80 mil alunos. Trinta anos mais tarde, em 1976, surge o Sistema Nacional de Teleducação, com a oferta de cursos por correspondência e algumas experiências entre 1977/1979, com o uso do rádio e da TV, chegando a oferecer ao longo da existência mais de 40 cursos diferentes e atingir quase 1,5 milhão de alunos matriculados. É ainda na década de 1970 que surge o modelo de teleducação, na modalidade telecurso, implantado por fundações privadas e não-governamentais, que passam a oferecer ensino supletivo à distância. O modelo realizava-se com aulas via satélite, complementadas por kits de materiais impressos. Nesse período operavam o Projeto Saci e Projeto Minerva capacitando professores com formação, apenas, em magistério. Entre 1988 e 1991 o sistema de teleducação é informatizado e reestruturado, estabelecendo-se diretrizes válidas até hoje. Surge, então, em 1995, o Centro Nacional de Educação a Distância, setor exclusivamente dedicado ao desenvolvimento do ensino a distância no país. No ano seguinte é aprovada a Lei nº 9.394/96 que normatiza a Educação a Distância no Brasil, válida e equivalente para todos os níveis de ensino. Em 1997 surgem as primeiras experiências bem-sucedidas na área da Pós-Graduação, sendo que a partir de 1999 o MEC passa a credenciar oficialmente instituições de ensino superior para a oferta de ensino a distância.
 
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Na sociedade da informação a "informação" é o bem mais relevante. Atualmente a pergunta mais frequente é se as informações estão produzindo "conhecimentos" (referenciar algum autor?). Então porque não chamarmos nossa sociedade de: Sociedade do Conhecimento, já que o conhecimento científico está nas mãos de poucas pessoas e ele é a força motriz para o desenvolvimento tecnológico, além de ser um grande fomentador da nossa economia (embasar - Bernardo Sorj). (falta algum elo) Nosso século presenciou grandes transformações, entre elas, o "boom" da ação a distância, onde com um simples toque estamos interligados com todo o planeta. O número de informações disponíveis cresce a cada segundo, minuto, hora ... Estamos preparados para essa explosão de conhecimentos? Dispomos de ferramentas e novas práticas suficientes para comprender as "regras de funcionamente da mente" e revolucionar as práticas de aprendizagem? Como trabalhar em espaços de aprendizagem colaborativa?
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2. Crescimento do setor x desafio de ensinar e aprender a distância Vencer barreiras físicas e temporais que separam as peças que compõem o processo de ensino e garantir as condições para a realização de uma boa aprendizagem tem sido, desde sempre, um dos principais desafios da Educação a Distância (EAD). Mais recentemente, com o crescente uso das tecnologias de base informática e em tempo real, acompanhado dos diversos recursos e interfaces síncronas e assíncronas disponíveis, a superação desse desafio parece estar cada vez mais facilitado, conforme observa Chagas (1994:): Com as novas tecnologias eletroeletrônicas, especialmente em sua versão digital, unidas às tecnologias de telecomunicação, agora também digitais, abre-se para o ensino a distância uma nova era, e o ensino passa a poder ser feito a distância em escala antes inimaginável e pode contar ainda com benefícios antes considerados impossíveis nessa modalidade de ensino: interatividade e até mesmo sincronicidade.
 
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2 -O que é aprendizagem colaborativa => Definições de cooperar e colaborar Morin (questão da reprodução) Artigos a serem enviados pela Rosa meire
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Um dos estímulos à superação de problemas relacionados à instituição de bons modelos de cursos de ensino a distância é o aquecimento de um mercado para esta modalidade pedagógica que se tem verificado no Brasil. O país já conta com cerca de 3 milhões de alunos matriculados nesses cursos e, conforme dados do Anuário Estatístico Brasileiro de Educação a Distância (ABRAED) , lançado em 2007, o setor cresce a passos largos. Conforme a última pesquisa realizada em 2006, a EAD no Brasil cresceu 150% entre 2004 e 2006, saindo de 309.957 alunos para 778.458, espalhados por todas as regiões do país. Esses dados referem-se apenas a cursos autorizados ou credenciados pelo Ministério da Educação (MEC). Os números sobem para quase 3 milhões quando são contabilizados os vários tipos de cursos existentes, como ensino credenciado, educação corporativa e outros projetos nacionais e regionais oferecidos por instituições como o Sebrae, Fundação Roberto Marinho, dentre outros. Embora não-oficiais, os dados da ABRAED apontam, no mesmo período, crescimento de 36% no número de instituições credenciadas para oferecer cursos de EAD no país – saindo de 166 para 225 –, além de uma distribuição mais equilibrada por regiões: Sul (33,2%), Sudeste (31,2%), Centro Oeste (17,5%) Nordeste (11,5%) e Norte (6,5%). Os cursos de EAD pesquisados pela ABRADED apontam para o seguinte perfil dos alunos: o ingresso de uma população adulta, faixa etária de 35 anos, com interesse nas áreas em que atuam profissionalmente; um segundo grupo na faixa entre 25 e 35 anos, interessados numa colocação no mercado de trabalho; e uma terceira dimensão, alunos entre 18 e 24 anos recém-saídos do ensino médio, que ingressam em cursos de Licenciatura a distância. 2.1 - Um olhar sobre a evasão A euforia que os dados expressam contrastam, no entanto, com as estatísticas que dão conta dos altos índices de evasão. Embora sejam ainda poucas as pesquisas no Brasil que tratam do assunto, os indicadores apresentados pela última análise da Fundação Getúlio Vargas ( ) demonstram que os resultados quando confrontados – surgimento de novos cursos e número de matrículas, com a quantidade de alunos que deixam de completá-los –, são no mínimo, intrigantes. Entram dados sobre evasão.
 
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3.- O ambiente virtual de aprendizagem 3.1 - A aprendizagem pressupõe uma atitude de abertura – ser capaz de buscar novos conhecimentos, de pesquisar, procurar alternativas, experimentar, dialogar, compreender (atitude científica perante a realidade). Quando se fala em aprendizagem colaborativa, a essas características se associam a valorização da construção de saberes, a realização de dinâmicas de cooperação, o caráter coletivo e a diversidade de percursos. Processos de construção social do conhecimento se configuram como pontes essenciais para a criação de novos significados e novas aprendizagens. O “aprender coletivo” destaca a participação ativa, a sinergia e a troca de experiências, tanto dos alunos quanto dos professores, onde o conhecimento é construído através da interação social e da ação coletiva - isto pede ambientes que propiciem a interação, a colaboração e a avaliação. O conceito da aprendizagem colaborativa, cunhado por Smyser (1993), surge como um aspecto fundamental nesse contexto. Para o autor, a aquisição de conhecimento se dá a partir do momento em que os alunos participam ativamente no processo de aprendizagem, como parceiros entre si e com o professor. Com o desenvolvimento de tecnologias interativas que possibilitem contato em tempo real entre locais espalhados geograficamente começam a surgir os chamados grupos virtuais e a idéia de trabalho em “ambiente colaborativo” - educandos e educadores trabalham juntos e são responsáveis pela aprendizagem uns dos outros, assim como a sua própria. A troca ativa de idéias em grupos não somente aumenta o interesse assim como promove o pensamento crítico. A aprendizagem colaborativa propicia a participação ativa e a interação, tanto dos alunos como dos professores. O conhecimento é visto como uma construção social e, por isso, o processo educativo é favorecido pela participação social em ambientes que propiciem a interação, a colaboração e a avaliação. Há riqueza de possibilidades que levam ao crescimento de todo o grupo. Na cooperação e na colaboração se pautam novas definições para o processo de aprendizagem que têm como objetivos promover o desenvolvimento de cidadãos críticos, autônomos, criativos, que solucionem problemas e que questionem e transformem sua própria sociedade. O Ciberespaço surge como um local onde o processo de aprendizagem é facilitado, como observa Alava (2002:) A emergência de novos dispositivos de formação abertos na universidade, no campo da formação profissional, nos bancos das escolas ou no interior dos estabelecimentos escolares tende a colocar de novo na ordem do dia idéias antigas, mas sempre atuais, de trabalho colaborativo, de autonomia dos aprendizes e métodos ativos. Assim o ciberespaço é concebido e estruturado de modo a ser, antes de tudo, um espaço social de comunicação e de trabalho em grupo. Portanto, o saber já não é mais o produto pré-construído e “midiaticamente” difundido, mas o resultado de um trabalho individual e coletivo. Quando estas concepções do aprender coletivo se referenciam em ambientes virtuais, há uma recontextualização das práticas de formação – diferenciadas por estabelecer relações mediadas por tutores e percursos individualizados associados a novas formas de mediação dos saberes. Neste ambiente, é dado ao aluno a responsabilidade pelas escolhas e pelo percurso formativo. Alava defende ser essencial o desenvolvimento de habilidades que ajudem a explorar novas informações, sintetizar e fazer aplicações práticas, sendo o educando participante ativo deste processo. A este sujeito cabe o processo contínuo de atualização do conhecimento, que cada vez mais se torna acessível por diversos canais de informação (falar das ferramentas). O ambiente virtual de aprendizagem apresenta mudanças nas funções clássicas do formador, agora reconhecido como tutor, mediador, assistente. (livro Kensky). Já aos educandos, é delegado .... (cartilha do aluno).
 
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Dados sobre estrutura do ambiente virtual de aprendizagem: partilhado para formar um todo; ferramentas; disponibilidades; valores; idéia de colaboração x cooperação Como vê o aluno? Como vê o professor? 3.1 Limites e possibilidades – Discutir um pouco sobre formação/percurso/identidades e confrontar com resultados da pesquisa o aluno – o que pode esse aluno? o professor – o que deve o professor?
 
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3 – Características e importância da aprendizagem online (contextualizar) Desde quando surgiu? Como? Teorias para embasamento
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Conclusão
 
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4 – Vantagens Falta fundamentar
 
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5 – Limites e possibilidades: Identificar os problemas vivenciados por cursos de educação à distância que utilizam fortemente o recurso da aprendizagem colaborativa. Aprofundar sobre a cultura do aluno no contexto do ensino aprendizagem online (Individualista, participação, autoria/dono, compartilhar) – Coração do artigo, dever estar bem fundamentado.
 
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1a versão: 08/05/2007
 
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1. TERRITÓRIOS, TERRITORIALIDADE, DESTERRITORIALIZAÇÃO
 
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“A página imita o território, com o seu proprietário, o autor, as suas fronteiras ou os seus limites – as margens. As linhas assemelham-se aos sulcos, e o escriba semeia aí (com o calam ou a cunha que copia a enxada ou o arado) signos cuneiformes que esperarão a colheita da leitura” Pierre Lévy.
 
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Ao falar de territórios, logo nos vem à mente a idéia de limites. Sejam eles geográficos ou imaginários. Não é a localidade, mas sim a virtualidade que Lemos associa o conceito de território - diz que a virtualização desterritorializa ao colocar novas questões. Para ele, com a valorização da informação, a desterritorialização/virtualização envolve toda a cibercultura.
 
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A informação e o conhecimento são desterritorializados. A informação é uma virtualização. Se um acontecimento é retratado pelos media, essa circulação corresponde a uma virtualização do acontecimento, sob a forma da informação. Nesse sentido, uma informação não é destruída pelo seu consumo justamente por ser sempre “virtualizante”. A utilização/recepção da informação é a sua atualização, já que somos nós que damos sentido a ela. Nós a atualizamos”. (LEMOS, 2003, p.216).
 
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A despeito, Levacov associa Território à “lugar” e “tempo”. Com o foco nas bibliotecas virtuais, ela afirma que devido às tecnologias das telecomunicações em rede, o lugar onde o documento reside deixou de ser importante
 
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O conceito de “lugar” torna-se secundário, tanto para bibliotecários quanto para usuários. O que é importante passa a ser o “acesso” e, com freqüência, a “confiabilidade” da informação”. (LEVACOV, 2003, p.249).
 
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Como visto, foi alicerçando a idéia de Território como algo que extrapola a noção de demarcação de fronteiras que iniciamos a formação deste conceito. Para rios, mares e montanhas; pontes, trilhas, e-mails – as definições de territórios estão muito mais ligadas à construção humana que ao contexto espacial e determinações cartográficas. E a comunicação é o elemento chave na constituição desses “novos” Territórios.
 
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Lévy, quando faz uma contextualização histórica do espaço humano, também aborda a questão territorial, relacionando-a a construção coletiva ao observar que o ciberespaço, com seus conjuntos de fóruns eletrônicos permite atingir muitas pessoas não mais pelo nome, endereço geográfico ou ligação institucional, mas sim pelos interesses em comum, numa comunicação “todos-todos”.
 
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(...) O tipo de poder favorecido pela extensão do ciberespaço não é, evidentemente, o poder hierárquico, burocrático ou territorial à antiga (...) Cada vez mais, será um poder nascido da capacidade de aprender e de trabalhar de maneira cooperativa, relacionado com o grau de confiança e de reconhecimento recíprocos reinantes num contexto social. Centralidade indexada na densidade, na rapidez e na diversidade qualitativa das conexões e das trocas. (LÉVY, 2003, p.193).
 
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Se a vivência coletiva da experiência cotidiana em um determinado espaço social é o ponto de partida para a construção da forma como as pessoas vêem, entendem e agem no mundo, então a produção de comunicação crítica pode potencializar a constituição de novos sentidos e sujeitos, de novas formas de ser, estar e intervir. Nesses espaços, se compartilham valores, sentidos e identidades, coletivos conformados pela conexão de laços de interdependência.
 
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Um computador e uma conexão telefônica dão acesso à quase todas as informações do mundo, imediatamente ou recorrendo a redes de pessoas a redes de pessoas capazes de remeter a informação desejada. Essa presença virtual do todo em qualquer ponto encontra, talvez, o seu paralelo físico no fato de que um edifício qualquer de uma cidade grande contém elementos materiais vindos de todas as partes do mundo, concentrando conhecimentos, competências, processos de cooperação, uma inteligência coletiva acumulada ao longo dos séculos, com a participação, de alguma maneira, dos mais diversos povos. (LÉVY, 2003, p.189).
 
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2. INTELIGÊNCIA COLETIVA E REDES
 
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A comunicação enquanto mediação que reverbera a constituição das identidades e das imagens, amplia a articulação entre os atores locais e dinamiza a troca de conhecimento e a formação crítica de novos atores sociais. À constante e inevitável troca de informações, Rosnay identifica mudanças nesses indivíduos, mais diversificados, comunicantes e criadores potenciais. Deixam de ser “usuários” que só recebiam passivamente as informações, para se tornar um produtor/consumidor de novos instrumentos interativos.
 
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A sociedade nascente organiza-se antes em redes do que em pirâmide de poder; em células independentes mais do que em engrenagens hierárquicas; mais num “ecossistema informacional” do que em fileiras industriais lineares. Daí a confusão dos políticos e dos altos funcionários do Estado – alimentando-se com evoluções quantificáveis, proporcionais e extrapoláveis – diante da irradiação multidimensional ou das acelerações brutais das novas evoluções. A emergência de um fenômeno internacional de comunicação, como a Internet, e efeito de surpresa que provocou e a vontade de controle suscitada, ilustram perfeitamente essa perda de referencial. (ROSNAY, 2003, p.205).
 
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A articulação entre o desenvolvimento das pessoas, as relações sociais, as dinâmicas políticas, as expressões culturais, a interação com o meio em que vivem, e também das relações com os meios de produção econômica colocam a comunicação como mediadora deste processo com o indivíduo e com o mundo.
 
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Rosnay prevê que este novo contexto mundial fará (ou já está fazendo?) com que se intensifique o desenvolvimento de atividades de assistência humanitária e movimentos associativos, fortalecendo o trabalho em equipe. Esta definição muito nos remeteu à questão da formação de redes.
 
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É fazendo também sua leitura da “nova ordem mundial”, que Levacov indica que as novas tecnologias começam a redefinir o que a informação, a comunicação, a cultura e os comportamentos se configurarão no terceiro milênio. Já Lemos, prevê uma “edição da realidade” a partir de seus múltiplos fragmentos, de seus espaços híbridos. Ele aponta a circulação da informação em rede parecem construir a espinha dorsal da contemporaneidade.
 
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Ao mesmo tempo em que Lévy associa o potencial de inteligência coletiva à interconexão dos computadores. Segundo ele, cada vez mais será preciso criar a capacidade de aprender e de trabalhar de maneira cooperativa. O fenômeno de interconexão em curso reforça naturalmente a centralidade – logo, o poder – dos centros intelectuais, econômicos e políticos já estabelecidos. Mas também é apropriado – um não exclui o outro – por movimentos sociais, redes de solidariedade, iniciativas de desenvolvimento, projetos pedagógicos, formas mutantes de cooperação e de trocas de conhecimento, experiências de democracia mais participativa. (LÉVY, 2003, p.193).
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REFERÊNCIAS
 
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Ainda referente a esta abordagem, Lévy avalia que o novo ambiente virtual do saber transforma e agrega formas de cooperação flexíveis, que resultam em processos de inteligência coletiva experimentados na rede. Lévy define o Ciberespaço como um ambiente coletivo que estimula o processo de aprendizagem e facilita o processo de produção e disseminação de conhecimentos. No entanto, são necessárias novas formas de organização da informação - mais orgânicas e que se adequem às diferentes ordens disponíveis na rede. O Ciberespaço é também, dispositivo de comunicação interativo e comunitário. É assim, por exemplo, que os organismos de formação profissional ou à distância desenvolvem sistemas de aprendizagem cooperativa em rede. Os pesquisadores e estudantes do mundo inteiro trocam idéias, artigos, imagens, experiências ou observações em conferências eletrônicas organizadas de acordo com interesses específicos.
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Unigranrio é destaque na 22ª Conferência Mundial de EAD. http://www.unigranrio.br/noticias/noticia_0063.html
 
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3. SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
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Raio-x da EAD no Brasil EAD se ramifica nas regiões e apresenta crescimento expoente de alunos http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=13807
 
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A instantaneidade, a interatividade, a velocidade do processo de trocas simbólicas resulta na permanente construção de novas formas de sociabilidade. A industrialização, a retribalização a partir das redes estabelecidas pela comunicação, a efemeridade das relações constroem uma sociedade focada no consumo, onde o desejo de ter é maior que o de ser.
 
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A expansão das novas tecnologias de comunicação transforma o mundo - hoje conectado 24 horas por dia, através de satélites, cabos, transmissores, modens, telefones celulares e ondas de rádio. Além das mídias tradicionais, avalanches de informações são despejadas através de e-mails, jornais eletrônicos, CD-rooms.
 
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Levacov diz que essas novas forma da sociedade se relacionar “hipertextualmente” pode representar um aumento da própria capacidade intelectual humana. A esta mesma sociedade, caracterizada por Lemos como “civilização virtual”, existe uma influência bidirecional entre tecnologia e sociedade.
 
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A dimensão técnica interage com a dimensão cultural, pois ambas englobam a dimensão social e coletiva da rede. O usuário cada vez exige mais – as páginas webs e revistas eletrônicas necessitam ter usabilidade, interatividade, instantaneidade. A navegação deve ser fácil, a programação visual leve e criativa, o carregamento de imagens rápido, entre outros. Ele dita, opina interfere, mas também produz.
 
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Qualquer pessoa alfabetizada pode hoje, com a difusão das tecnologias da informática, atuar como designer de publicações gráficas ou eletrônicas. Ao assumir a função de designer, qualquer um se encontra na mesma situação de uma pessoa escolhida para atuar como apresentador ou relator de um evento. (CAUDURO, 2003, p.243).
 
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Outra questão a ser discutida nesta “sociedade da informação” é o papel da Internet e de como ela transforma o processo de comunicação. A fórmula emissor-mensagem-receptor é substituída pela confluência desses elementos numa ordem não-linear. O usuário é, ao mesmo tempo, o produtor da mensagem e a própria mensagem.
 
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Baudrillard aponta esta como sendo uma época de crescente proliferação do vazio. Para ele, o homem contemporâneo precisa, mais do que nunca, selecionar o cardápio de informações que tem à sua disposição, a fim de organizar o seu conhecimento, ou então, de se perder no universo da desinformação – também chamado por Lévy de “oceano de informação”.
 
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Já Morin, traz um questionamento: se por um lado, a contemporaneidade e suas novas tecnologias trouxeram a divisão do trabalho, por outro trouxeram também e os inconvenientes da superespecialização, do confinamento e do despedaçamento do saber.
 
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Produzimos a sociedade que nos produz. Ao mesmo tempo, não devemos esquecer que somos não só uma pequena parte de um todo, o todo social, mas que esse todo está no interior de nós próprios, ou seja, temos as regras sociais, a linguagem social, a cultura e normas sociais em nosso interior. Segundo este princípio, não só a parte está no todo como o todo está na parte. (MORIN, 2003, p.17).
 
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A influência das tecnologias da comunicação é visível no novo desenho da sociedade: a divulgação através da via digital ampliou a escala de disseminação da informação, reduziu custos, reconfigurou a noção de auto-editor, criou novas formas de interatividade, reorganizou procedimentos de edição, correção e atualização. O acesso, a disseminação da informação e a produção de conhecimento aumentaram de forma exponencial.
 
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As características do novo espaço econômico, social e cultural imaterial, chamado de “ciberespaço”, não se enquadram nas análises dos que vivem e raciocinam conforme o antigo modelo. Eles não as enxergam. O século XXI será da complexidade. (ROSNAY, 2003 p.207).
 

Revision 604 Jun 2007 - RosaMeireOliveira

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Artigo em construção

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Na aula de 30 de maio fomos orientados a focar o artigo no último item da proposta inicial: limites e possibilidades da aprendizagem colaborativa. Sugiro que tomemos esses princípios como ponto de partida para irmos construindo esse artigo juntos: 6. Limites e possibilidades - problemas, desvantagens, evasão educandos / relação professor-aluno no ambiente virtual/ Cultura digital / precarização do professor. / Identificar os problemas vivenciados por cursos de educação à distância que utilizam fortemente o recurso da aprendizagem colaborativa. Aprofundar sobre a cultura do aluno no contexto do ensino aprendizagem online (Individualista, participação, autoria/dono, compartilhar

Fiz um mapeamento de dois artigos sobre evasão de cursos a distância e creio que já podemos ir escrevendo algo sobre o sentido da aprendizagem colaborativa, seus limites e possibilidades na educação online.


Introdução


 OBS: Estabelecemos que o artigo será escrito conjuntamente, mas para otimização do processo de construção indicamos um responsável em cada ponto a ser investigado, que deverá trazer leituras e sugestões de textos. O material será lido, analisado e trabalhado por todos.

Estrutura Final do Artigo

Revision 516 May 2007 - DaniloRCesar

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Artigo em construção

Line: 34 to 34
 
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16/05/2007 - Encontro para orientação com o Edvaldo: Entrar diretamente no tema aprendizagem colaborativa e presencial; Ler a parte da tese da Ana Paula (Tese do dia 10/05/2007); Focar os baixos níveis de participação e evasão; Talvez colocar o surgimento como nota explicativa; Formação ou atualização do conhecimento? (Limites e possibilidades); Artigo com no máximo 10 autores; Dia 17/05/2007 iremos pegar a primeira parte da tese da Ana Paula.
 
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21/05/2007 - Iremos nos encontrar 9:00hs na sala do GEC.
 

Revision 416 May 2007 - DaniloRCesar

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Artigo em construção

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  Estrutura Final do Artigo
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Foco - Descrever a aprendizagem colaborativa, analisar o contexto de seu surgimento e sua importância para a aprendizagem contemporânea, apresentar suas características dos pós e contras, a partir de problemas identificados no processo da aprendizagem colaborativa o artigo pretende avaliar os limites e possibilidades prática em rede na medida em é considerada muitas vezes a solução para os desafios da aprendizagem contemporânea.
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Foco - Descrever a aprendizagem colaborativa, analisar o contexto e sua importância para a aprendizagem contemporânea, apresentar suas características dos pós e contras, a partir de problemas identificados no processo da aprendizagem colaborativa. O artigo pretende avaliar os limites e possibilidades da prática em rede na medida em é considerada muitas vezes a solução para os desafios da aprendizagem contemporânea.
  1. Introdução - apresentação do texto.
Line: 17 to 17
 Referências: Artigo "Aprendizagem Colaborativa Apoiada por Computador" de Carla Simone Bittencourt1, Daiane Grassi1, Fernanda Arusievicz1, Iara Tonidandel. Neste artigo, as autoras trazem uma breve introdução sobre teorias de embasamento, através de Piaget, Vygotsky, Paulo Freire, Pierre Lévy. (aprendizagem_colaborativa cinted-rs.pdf)
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Um desses referenciais é a teoria construtivista de Jean Piaget, segundo a qual o indivíduo constrói e produz o conhecimento através da interação com o ambiente em que ele vive, sendo nessa interação que ocorre o desenvolvimento das aprendizagens (FREITAS, 2001). Seymour Papert (1985) utiliza as idéias de Piaget para fundamentar os processos de aprendizagem que ocorrem na relação dos sujeitos com as tecnologias. Para este autor, a construção do conhecimento se dá quando o indivíduo, através do fazer, constrói objetos de seu interesse, seja o relato de uma experiência ou o desenvolvimento de um programa para computador, liberando suas potencialidades criativas, de formulação de hipóteses e de testagem de soluções. A construção de ambientes dinâmicos de aprendizagem também se baseia na teoria sócio-interacionista de Vigotsky, que aponta a cooperação como fator destacado para a promoção da aprendizagem (LUCENA, 1997). A colaboração também ganha destaque em referenciais mais contemporâneos, oriundos dos estudos da cibercultura. Dias (2000, p.157) aponta os ambientes colaborativos como extremamente poderosos para a realização das aprendizagens e para a construção do conhecimento, uma vez que se constituem a partir de elementos e sujeitos diferentes, o que dá ao sistema, ao mesmo tempo, uma unidade e uma multiplicidade, sem a possibilidade de transformar o múltiplo em um, nem o um em múltiplo.
 4. Vantagens - aprofundamento das características dessa aprendizagem (construção coletiva, interatividade, rompimento de limites) ROSA

5. Distinção ambientes colaborativos, interface, ferramentas, exemplos, novos ambientes (ambientes na web, ambientes de imersão, ambientes colabotarivos, etc) ROSA

Revision 316 May 2007 - TaniaMotta

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Artigo em construção

Line: 14 to 14
  Surgimento e adesão ao conceito de aprendizagem TANIA

3. Teorias que embasam a Aprendizagem coletiva - definições de cooperar e colaborar (o que fundamenta este surgimento? / Aprendizagem presencial x Aprendizagem em redes digitais. DANILO

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Referências: Artigo "Aprendizagem Colaborativa Apoiada por Computador" de Carla Simone Bittencourt1, Daiane Grassi1, Fernanda Arusievicz1, Iara Tonidandel. Neste artigo, as autoras trazem uma breve introdução sobre teorias de embasamento, através de Piaget, Vygotsky, Paulo Freire, Pierre Lévy. (aprendizagem_colaborativa cinted-rs.pdf)
  4. Vantagens - aprofundamento das características dessa aprendizagem (construção coletiva, interatividade, rompimento de limites) ROSA

Revision 211 May 2007 - TaniaMotta

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Artigo em construção

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Estrutura do Artigo
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OBS: Estabelecemos que o artigo será escrito conjuntamente, mas para otimização do processo de construção indicamos um responsável em cada ponto a ser investigado, que deverá trazer leituras e sugestões de textos. O material será lido, analisado e trabalhado por todos.

Estrutura Final do Artigo

Foco - Descrever a aprendizagem colaborativa, analisar o contexto de seu surgimento e sua importância para a aprendizagem contemporânea, apresentar suas características dos pós e contras, a partir de problemas identificados no processo da aprendizagem colaborativa o artigo pretende avaliar os limites e possibilidades prática em rede na medida em é considerada muitas vezes a solução para os desafios da aprendizagem contemporânea.

1. Introdução - apresentação do texto.

2. Conceito e contextualização - características e importância da aprendizagem colaborativa(contextualizar)/ Desde quando surgiu?/ Como? / O que é, importância, trajetória Surgimento e adesão ao conceito de aprendizagem TANIA

3. Teorias que embasam a Aprendizagem coletiva - definições de cooperar e colaborar (o que fundamenta este surgimento? / Aprendizagem presencial x Aprendizagem em redes digitais. DANILO

4. Vantagens - aprofundamento das características dessa aprendizagem (construção coletiva, interatividade, rompimento de limites) ROSA

5. Distinção ambientes colaborativos, interface, ferramentas, exemplos, novos ambientes (ambientes na web, ambientes de imersão, ambientes colabotarivos, etc) ROSA

6. Limites e possibilidades - problemas, desvantagens, evasão educandos / relação professor-aluno no ambiente virtual/ Cultura digital / precarização do professor. / Identificar os problemas vivenciados por cursos de educação à distância que utilizam fortemente o recurso da aprendizagem colaborativa. Aprofundar sobre a cultura do aluno no contexto do ensino aprendizagem online (Individualista, participação, autoria/dono, compartilhar

7. Conclusão

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  1 – Introdução
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Foco: Descrever a aprendizagem colaborativa, analisar o contexto de seu surgimento e sua importância para a aprendizagem contemporânea, apresentar suas características dos pós e contras, a partir de problemas identificados no processo da aprendizagem colaborativa o artigo pretende avaliar os limites e possibilidades prática em rede na medida em é considerada muitas vezes a solução para os desafios da aprendizagem contemporânea.
 

Na sociedade da informação a "informação" é o bem mais relevante. Atualmente a pergunta mais frequente é se as informações estão produzindo "conhecimentos" (referenciar algum autor?). Então porque não chamarmos nossa sociedade de: Sociedade do Conhecimento, já que o conhecimento científico está nas mãos de poucas pessoas e ele é a força motriz para o desenvolvimento tecnológico, além de ser um grande fomentador da nossa economia (embasar - Bernardo Sorj). (falta algum elo) Nosso século presenciou grandes transformações, entre elas, o "boom" da ação a distância, onde com um simples toque estamos interligados com todo o planeta. O número de informações disponíveis cresce a cada segundo, minuto, hora ... Estamos preparados para essa explosão de conhecimentos? Dispomos de ferramentas e novas práticas suficientes para comprender as "regras de funcionamente da mente" e revolucionar as práticas de aprendizagem? Como trabalhar em espaços de aprendizagem colaborativa?

Revision 109 May 2007 - DaniloRCesar

Line: 1 to 1
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Artigo em construção

Estrutura do Artigo

1 – Introdução Foco: Descrever a aprendizagem colaborativa, analisar o contexto de seu surgimento e sua importância para a aprendizagem contemporânea, apresentar suas características dos pós e contras, a partir de problemas identificados no processo da aprendizagem colaborativa o artigo pretende avaliar os limites e possibilidades prática em rede na medida em é considerada muitas vezes a solução para os desafios da aprendizagem contemporânea.

Na sociedade da informação a "informação" é o bem mais relevante. Atualmente a pergunta mais frequente é se as informações estão produzindo "conhecimentos" (referenciar algum autor?). Então porque não chamarmos nossa sociedade de: Sociedade do Conhecimento, já que o conhecimento científico está nas mãos de poucas pessoas e ele é a força motriz para o desenvolvimento tecnológico, além de ser um grande fomentador da nossa economia (embasar - Bernardo Sorj). (falta algum elo) Nosso século presenciou grandes transformações, entre elas, o "boom" da ação a distância, onde com um simples toque estamos interligados com todo o planeta. O número de informações disponíveis cresce a cada segundo, minuto, hora ... Estamos preparados para essa explosão de conhecimentos? Dispomos de ferramentas e novas práticas suficientes para comprender as "regras de funcionamente da mente" e revolucionar as práticas de aprendizagem? Como trabalhar em espaços de aprendizagem colaborativa?

2 -O que é aprendizagem colaborativa => Definições de cooperar e colaborar Morin (questão da reprodução) Artigos a serem enviados pela Rosa meire

3 – Características e importância da aprendizagem online (contextualizar) Desde quando surgiu? Como? Teorias para embasamento

4 – Vantagens Falta fundamentar

5 – Limites e possibilidades: Identificar os problemas vivenciados por cursos de educação à distância que utilizam fortemente o recurso da aprendizagem colaborativa. Aprofundar sobre a cultura do aluno no contexto do ensino aprendizagem online (Individualista, participação, autoria/dono, compartilhar) – Coração do artigo, dever estar bem fundamentado.

1a versão: 08/05/2007

1. TERRITÓRIOS, TERRITORIALIDADE, DESTERRITORIALIZAÇÃO

“A página imita o território, com o seu proprietário, o autor, as suas fronteiras ou os seus limites – as margens. As linhas assemelham-se aos sulcos, e o escriba semeia aí (com o calam ou a cunha que copia a enxada ou o arado) signos cuneiformes que esperarão a colheita da leitura” Pierre Lévy.

Ao falar de territórios, logo nos vem à mente a idéia de limites. Sejam eles geográficos ou imaginários. Não é a localidade, mas sim a virtualidade que Lemos associa o conceito de território - diz que a virtualização desterritorializa ao colocar novas questões. Para ele, com a valorização da informação, a desterritorialização/virtualização envolve toda a cibercultura.

A informação e o conhecimento são desterritorializados. A informação é uma virtualização. Se um acontecimento é retratado pelos media, essa circulação corresponde a uma virtualização do acontecimento, sob a forma da informação. Nesse sentido, uma informação não é destruída pelo seu consumo justamente por ser sempre “virtualizante”. A utilização/recepção da informação é a sua atualização, já que somos nós que damos sentido a ela. Nós a atualizamos”. (LEMOS, 2003, p.216).

A despeito, Levacov associa Território à “lugar” e “tempo”. Com o foco nas bibliotecas virtuais, ela afirma que devido às tecnologias das telecomunicações em rede, o lugar onde o documento reside deixou de ser importante

O conceito de “lugar” torna-se secundário, tanto para bibliotecários quanto para usuários. O que é importante passa a ser o “acesso” e, com freqüência, a “confiabilidade” da informação”. (LEVACOV, 2003, p.249).

Como visto, foi alicerçando a idéia de Território como algo que extrapola a noção de demarcação de fronteiras que iniciamos a formação deste conceito. Para rios, mares e montanhas; pontes, trilhas, e-mails – as definições de territórios estão muito mais ligadas à construção humana que ao contexto espacial e determinações cartográficas. E a comunicação é o elemento chave na constituição desses “novos” Territórios.

Lévy, quando faz uma contextualização histórica do espaço humano, também aborda a questão territorial, relacionando-a a construção coletiva ao observar que o ciberespaço, com seus conjuntos de fóruns eletrônicos permite atingir muitas pessoas não mais pelo nome, endereço geográfico ou ligação institucional, mas sim pelos interesses em comum, numa comunicação “todos-todos”.

(...) O tipo de poder favorecido pela extensão do ciberespaço não é, evidentemente, o poder hierárquico, burocrático ou territorial à antiga (...) Cada vez mais, será um poder nascido da capacidade de aprender e de trabalhar de maneira cooperativa, relacionado com o grau de confiança e de reconhecimento recíprocos reinantes num contexto social. Centralidade indexada na densidade, na rapidez e na diversidade qualitativa das conexões e das trocas. (LÉVY, 2003, p.193).

Se a vivência coletiva da experiência cotidiana em um determinado espaço social é o ponto de partida para a construção da forma como as pessoas vêem, entendem e agem no mundo, então a produção de comunicação crítica pode potencializar a constituição de novos sentidos e sujeitos, de novas formas de ser, estar e intervir. Nesses espaços, se compartilham valores, sentidos e identidades, coletivos conformados pela conexão de laços de interdependência.

Um computador e uma conexão telefônica dão acesso à quase todas as informações do mundo, imediatamente ou recorrendo a redes de pessoas a redes de pessoas capazes de remeter a informação desejada. Essa presença virtual do todo em qualquer ponto encontra, talvez, o seu paralelo físico no fato de que um edifício qualquer de uma cidade grande contém elementos materiais vindos de todas as partes do mundo, concentrando conhecimentos, competências, processos de cooperação, uma inteligência coletiva acumulada ao longo dos séculos, com a participação, de alguma maneira, dos mais diversos povos. (LÉVY, 2003, p.189).

2. INTELIGÊNCIA COLETIVA E REDES

A comunicação enquanto mediação que reverbera a constituição das identidades e das imagens, amplia a articulação entre os atores locais e dinamiza a troca de conhecimento e a formação crítica de novos atores sociais. À constante e inevitável troca de informações, Rosnay identifica mudanças nesses indivíduos, mais diversificados, comunicantes e criadores potenciais. Deixam de ser “usuários” que só recebiam passivamente as informações, para se tornar um produtor/consumidor de novos instrumentos interativos.

A sociedade nascente organiza-se antes em redes do que em pirâmide de poder; em células independentes mais do que em engrenagens hierárquicas; mais num “ecossistema informacional” do que em fileiras industriais lineares. Daí a confusão dos políticos e dos altos funcionários do Estado – alimentando-se com evoluções quantificáveis, proporcionais e extrapoláveis – diante da irradiação multidimensional ou das acelerações brutais das novas evoluções. A emergência de um fenômeno internacional de comunicação, como a Internet, e efeito de surpresa que provocou e a vontade de controle suscitada, ilustram perfeitamente essa perda de referencial. (ROSNAY, 2003, p.205).

A articulação entre o desenvolvimento das pessoas, as relações sociais, as dinâmicas políticas, as expressões culturais, a interação com o meio em que vivem, e também das relações com os meios de produção econômica colocam a comunicação como mediadora deste processo com o indivíduo e com o mundo.

Rosnay prevê que este novo contexto mundial fará (ou já está fazendo?) com que se intensifique o desenvolvimento de atividades de assistência humanitária e movimentos associativos, fortalecendo o trabalho em equipe. Esta definição muito nos remeteu à questão da formação de redes.

É fazendo também sua leitura da “nova ordem mundial”, que Levacov indica que as novas tecnologias começam a redefinir o que a informação, a comunicação, a cultura e os comportamentos se configurarão no terceiro milênio. Já Lemos, prevê uma “edição da realidade” a partir de seus múltiplos fragmentos, de seus espaços híbridos. Ele aponta a circulação da informação em rede parecem construir a espinha dorsal da contemporaneidade.

Ao mesmo tempo em que Lévy associa o potencial de inteligência coletiva à interconexão dos computadores. Segundo ele, cada vez mais será preciso criar a capacidade de aprender e de trabalhar de maneira cooperativa. O fenômeno de interconexão em curso reforça naturalmente a centralidade – logo, o poder – dos centros intelectuais, econômicos e políticos já estabelecidos. Mas também é apropriado – um não exclui o outro – por movimentos sociais, redes de solidariedade, iniciativas de desenvolvimento, projetos pedagógicos, formas mutantes de cooperação e de trocas de conhecimento, experiências de democracia mais participativa. (LÉVY, 2003, p.193).

Ainda referente a esta abordagem, Lévy avalia que o novo ambiente virtual do saber transforma e agrega formas de cooperação flexíveis, que resultam em processos de inteligência coletiva experimentados na rede. Lévy define o Ciberespaço como um ambiente coletivo que estimula o processo de aprendizagem e facilita o processo de produção e disseminação de conhecimentos. No entanto, são necessárias novas formas de organização da informação - mais orgânicas e que se adequem às diferentes ordens disponíveis na rede. O Ciberespaço é também, dispositivo de comunicação interativo e comunitário. É assim, por exemplo, que os organismos de formação profissional ou à distância desenvolvem sistemas de aprendizagem cooperativa em rede. Os pesquisadores e estudantes do mundo inteiro trocam idéias, artigos, imagens, experiências ou observações em conferências eletrônicas organizadas de acordo com interesses específicos.

3. SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

A instantaneidade, a interatividade, a velocidade do processo de trocas simbólicas resulta na permanente construção de novas formas de sociabilidade. A industrialização, a retribalização a partir das redes estabelecidas pela comunicação, a efemeridade das relações constroem uma sociedade focada no consumo, onde o desejo de ter é maior que o de ser.

A expansão das novas tecnologias de comunicação transforma o mundo - hoje conectado 24 horas por dia, através de satélites, cabos, transmissores, modens, telefones celulares e ondas de rádio. Além das mídias tradicionais, avalanches de informações são despejadas através de e-mails, jornais eletrônicos, CD-rooms.

Levacov diz que essas novas forma da sociedade se relacionar “hipertextualmente” pode representar um aumento da própria capacidade intelectual humana. A esta mesma sociedade, caracterizada por Lemos como “civilização virtual”, existe uma influência bidirecional entre tecnologia e sociedade.

A dimensão técnica interage com a dimensão cultural, pois ambas englobam a dimensão social e coletiva da rede. O usuário cada vez exige mais – as páginas webs e revistas eletrônicas necessitam ter usabilidade, interatividade, instantaneidade. A navegação deve ser fácil, a programação visual leve e criativa, o carregamento de imagens rápido, entre outros. Ele dita, opina interfere, mas também produz.

Qualquer pessoa alfabetizada pode hoje, com a difusão das tecnologias da informática, atuar como designer de publicações gráficas ou eletrônicas. Ao assumir a função de designer, qualquer um se encontra na mesma situação de uma pessoa escolhida para atuar como apresentador ou relator de um evento. (CAUDURO, 2003, p.243).

Outra questão a ser discutida nesta “sociedade da informação” é o papel da Internet e de como ela transforma o processo de comunicação. A fórmula emissor-mensagem-receptor é substituída pela confluência desses elementos numa ordem não-linear. O usuário é, ao mesmo tempo, o produtor da mensagem e a própria mensagem.

Baudrillard aponta esta como sendo uma época de crescente proliferação do vazio. Para ele, o homem contemporâneo precisa, mais do que nunca, selecionar o cardápio de informações que tem à sua disposição, a fim de organizar o seu conhecimento, ou então, de se perder no universo da desinformação – também chamado por Lévy de “oceano de informação”.

Já Morin, traz um questionamento: se por um lado, a contemporaneidade e suas novas tecnologias trouxeram a divisão do trabalho, por outro trouxeram também e os inconvenientes da superespecialização, do confinamento e do despedaçamento do saber.

Produzimos a sociedade que nos produz. Ao mesmo tempo, não devemos esquecer que somos não só uma pequena parte de um todo, o todo social, mas que esse todo está no interior de nós próprios, ou seja, temos as regras sociais, a linguagem social, a cultura e normas sociais em nosso interior. Segundo este princípio, não só a parte está no todo como o todo está na parte. (MORIN, 2003, p.17).

A influência das tecnologias da comunicação é visível no novo desenho da sociedade: a divulgação através da via digital ampliou a escala de disseminação da informação, reduziu custos, reconfigurou a noção de auto-editor, criou novas formas de interatividade, reorganizou procedimentos de edição, correção e atualização. O acesso, a disseminação da informação e a produção de conhecimento aumentaram de forma exponencial.

As características do novo espaço econômico, social e cultural imaterial, chamado de “ciberespaço”, não se enquadram nas análises dos que vivem e raciocinam conforme o antigo modelo. Eles não as enxergam. O século XXI será da complexidade. (ROSNAY, 2003 p.207).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUDRILLARD, Jean. A conjuração dos imbecis. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado (Org.). Para Navegar no Século 21. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p. 99-104

CAUDURO, Flávio Vinícius. O design na era digital. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado (Org.). Para Navegar no Século 21. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p. 231 -246

LEMOS, André. Arte eletrônica e cibercultura. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado (Org.). Para Navegar no Século 21. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p. 212-230

LEVACOV, Marília. Bibliotecas virtuais. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado (Org.). Para Navegar no Século 21. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p. 247-266

LÉVY, Pierre. A revolução contemporânea em matéria de comunicação. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado (Org.). Para Navegar no Século 21. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p. 183 -204

MORIN, Edgar. Da necessidade de um pensamento complexo. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado (Org.). Para Navegar no Século 21. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p. 13 -36

ROSNAY, Joel. O salto do milênio. In: MARTINS, Francisco Menezes e SILVA, Juremir Machado (Org.). Para Navegar no Século 21. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p. 205-211

SORJ, Bernardo. Brasil@Povo xxxxxxxx

-- DaniloRCesar - 09 May 2007

 
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