Difference: Artigo (6 vs. 7)

Revision 709 Jun 2007 - TaniaMotta

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Artigo em construção

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Introdução


OBS: Estabelecemos que o artigo será escrito conjuntamente, mas para otimização do processo de construção indicamos um responsável em cada ponto a ser investigado, que deverá trazer leituras e sugestões de textos. O material será lido, analisado e trabalhado por todos.
 
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Estrutura Final do Artigo
 
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Foco - Descrever a aprendizagem colaborativa, analisar o contexto e sua importância para a aprendizagem contemporânea, apresentar suas características dos pós e contras, a partir de problemas identificados no processo da aprendizagem colaborativa. O artigo pretende avaliar os limites e possibilidades da prática em rede na medida em é considerada muitas vezes a solução para os desafios da aprendizagem contemporânea.
 
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1. Introdução - apresentação do texto.

2. Conceito e contextualização - características e importância da aprendizagem colaborativa(contextualizar)/ Desde quando surgiu?/ Como? / O que é, importância, trajetória Surgimento e adesão ao conceito de aprendizagem TANIA

3. Teorias que embasam a Aprendizagem coletiva - definições de cooperar e colaborar (o que fundamenta este surgimento? / Aprendizagem presencial x Aprendizagem em redes digitais. DANILO Referências: Artigo "Aprendizagem Colaborativa Apoiada por Computador" de Carla Simone Bittencourt1, Daiane Grassi1, Fernanda Arusievicz1, Iara Tonidandel. Neste artigo, as autoras trazem uma breve introdução sobre teorias de embasamento, através de Piaget, Vygotsky, Paulo Freire, Pierre Lévy. (aprendizagem_colaborativa cinted-rs.pdf)

Um desses referenciais é a teoria construtivista de Jean Piaget, segundo a qual o indivíduo constrói e produz o conhecimento através da interação com o ambiente em que ele vive, sendo nessa interação que ocorre o desenvolvimento das aprendizagens (FREITAS, 2001). Seymour Papert (1985) utiliza as idéias de Piaget para fundamentar os processos de aprendizagem que ocorrem na relação dos sujeitos com as tecnologias. Para este autor, a construção do conhecimento se dá quando o indivíduo, através do fazer, constrói objetos de seu interesse, seja o relato de uma experiência ou o desenvolvimento de um programa para computador, liberando suas potencialidades criativas, de formulação de hipóteses e de testagem de soluções. A construção de ambientes dinâmicos de aprendizagem também se baseia na teoria sócio-interacionista de Vigotsky, que aponta a cooperação como fator destacado para a promoção da aprendizagem (LUCENA, 1997). A colaboração também ganha destaque em referenciais mais contemporâneos, oriundos dos estudos da cibercultura. Dias (2000, p.157) aponta os ambientes colaborativos como extremamente poderosos para a realização das aprendizagens e para a construção do conhecimento, uma vez que se constituem a partir de elementos e sujeitos diferentes, o que dá ao sistema, ao mesmo tempo, uma unidade e uma multiplicidade, sem a possibilidade de transformar o múltiplo em um, nem o um em múltiplo.

4. Vantagens - aprofundamento das características dessa aprendizagem (construção coletiva, interatividade, rompimento de limites) ROSA

5. Distinção ambientes colaborativos, interface, ferramentas, exemplos, novos ambientes (ambientes na web, ambientes de imersão, ambientes colabotarivos, etc) ROSA

6. Limites e possibilidades - problemas, desvantagens, evasão educandos / relação professor-aluno no ambiente virtual/ Cultura digital / precarização do professor. / Identificar os problemas vivenciados por cursos de educação à distância que utilizam fortemente o recurso da aprendizagem colaborativa. Aprofundar sobre a cultura do aluno no contexto do ensino aprendizagem online (Individualista, participação, autoria/dono, compartilhar

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Sujeitos da aprendizagem na educação a distância: limites e possibilidades
 
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7. Conclusão
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“Ninguém educa ninguém: ninguém educa a si mesmo; os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo”. (Paulo Freire)
 
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16/05/2007 - Encontro para orientação com o Edvaldo: Entrar diretamente no tema aprendizagem colaborativa e presencial; Ler a parte da tese da Ana Paula (Tese do dia 10/05/2007); Focar os baixos níveis de participação e evasão; Talvez colocar o surgimento como nota explicativa; Formação ou atualização do conhecimento? (Limites e possibilidades); Artigo com no máximo 10 autores; Dia 17/05/2007 iremos pegar a primeira parte da tese da Ana Paula.

21/05/2007 - Iremos nos encontrar 9:00hs na sala do GEC.

1 – Introdução

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Introdução Recentes pesquisas apontam para o fato de que são consideráveis os níveis de evasão ou de baixa participação em cursos de Educação a Distância (EAD), seja no Brasil ou em outras partes do mundo. Shen e Xu (2202) afirmam que na Ásia esses índices chegam a 50%; na Europa, conforme ( ), o percentual está entre 20 e 30%. No Brasil, pesquisas recentes do Ministério da Educação e da Fundação Getúlio Vargas dão conta de que a evasão está em torno de 70%. Na contramão desses indicadores, assiste-se ao crescimento do mercado de formação a distância, que registrou em 2000? A abertura de 100 novos cursos nessa modalidade no Brasil. Nesse cenário, encontram-se cursos oferecidos por organizações, Instituições de Ensino Superior e .... (xxxxx). Esse modelo de formação a distância instituiu um padrão de aprendizagem colaborativa que “empodera” o aluno na relação, seja semipresencial, seja online, permanentemente convocado a responder pelo sucesso da aprendizagem e cobra dele atitudes que o colocam como o responsável pelo processo de construção da aprendizagem em rede. Com base nos dados levantados nas recentes pesquisas, este artigo objetiva lançar um olhar sobre o papel que joga o que chamamos de “empoderamento” dos alunos nos índices de evasão e baixa participação nos cursos de EAD e, por outro lado, analisar de que forma a atual concepção de professor como “tutor”, “mediador”, dentre outros rótulos, interfere nos resultados dos cursos, seja semipresencial ou à distância?
 
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1. Um pouco de história A Educação a Distância é uma modalidade de ensino-aprendizagem que ocorre quando as partes do processo - professor e alunos - estão separados no tempo e/ou no espaço. A EAD tanto pode ser semipresencial (com parte do curso na forma presencial e a distância) ou a distância (virtual). Ao longo do tempo, a Educação a Distância tem-se utilizado de tecnologias de comunicação (impressos, rádio, televisão, internet etc) para reduzir distâncias, aproximar professores e alunos e possibilitar a eficaz construção de conhecimento que satisfaça aos objetivos de todos os envolvidos no processo. Chaves (1994) lembra que embora as práticas de EAD tenham ganho maior ênfase mais recentemente, especialmente a partir da década de 1990 com a expansão da internet comercial, o ensino a distância não é exatamente uma modalidade nova. Os primeiros registros aparecem no início da era cristã com as epístolas do Novo Testamento, oportunidade em que entre os séculos I e II surgem, especialmente, as cartas paulinas, escritas em grego por São Paulo entre ( ) para os trabalhos de evangelização das comunidades romanas. Manuscritas, essas cartas chegavam ao destino através do Correio e parecem ter cumprido a sua função, tanto que foram incorporadas pela Igreja Católica como parte inaugural da Bíblia, no ... Oficialmente, o Ensino a Distância parece ter registro mais recente, quando sabe-se que em 1850 agricultores europeus aprendiam por correspondência a melhor forma de plantar e de cuidar dos rebanhos. No Brasil, a modalidade aparece em 1934, com o início das atividades do Instituto Monitor, a mais antiga instituição no Brasil a oferecer educação não-presencial, voltada a cursos técnicos. Em 1941 surge outra instituição tradicional, o Instituto Universal Brasileiro, com cursos supletivos e para áreas técnicas. Ainda nessa mesma década, em 1947, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), junto com o Serviço Social do Comércio (Sesc) e colaboração de emissoras associadas, criou a Universidade do Ar, em São Paulo, com o objetivo de oferecer cursos comerciais radiofônicos. Os programas, gravados em discos de vinil, eram transmitidos três vezes por semana via radiopostos. O curso era complementado por apostilas e contavam com a participação de monitores no acompanhamento dos alunos. A Universidade do Ar chegou a atingir 318 localidades e 80 mil alunos. Trinta anos mais tarde, em 1976, surge o Sistema Nacional de Teleducação, com a oferta de cursos por correspondência e algumas experiências entre 1977/1979, com o uso do rádio e da TV, chegando a oferecer ao longo da existência mais de 40 cursos diferentes e atingir quase 1,5 milhão de alunos matriculados. É ainda na década de 1970 que surge o modelo de teleducação, na modalidade telecurso, implantado por fundações privadas e não-governamentais, que passam a oferecer ensino supletivo à distância. O modelo realizava-se com aulas via satélite, complementadas por kits de materiais impressos. Nesse período operavam o Projeto Saci e Projeto Minerva capacitando professores com formação, apenas, em magistério. Entre 1988 e 1991 o sistema de teleducação é informatizado e reestruturado, estabelecendo-se diretrizes válidas até hoje. Surge, então, em 1995, o Centro Nacional de Educação a Distância, setor exclusivamente dedicado ao desenvolvimento do ensino a distância no país. No ano seguinte é aprovada a Lei nº 9.394/96 que normatiza a Educação a Distância no Brasil, válida e equivalente para todos os níveis de ensino. Em 1997 surgem as primeiras experiências bem-sucedidas na área da Pós-Graduação, sendo que a partir de 1999 o MEC passa a credenciar oficialmente instituições de ensino superior para a oferta de ensino a distância.
 
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Na sociedade da informação a "informação" é o bem mais relevante. Atualmente a pergunta mais frequente é se as informações estão produzindo "conhecimentos" (referenciar algum autor?). Então porque não chamarmos nossa sociedade de: Sociedade do Conhecimento, já que o conhecimento científico está nas mãos de poucas pessoas e ele é a força motriz para o desenvolvimento tecnológico, além de ser um grande fomentador da nossa economia (embasar - Bernardo Sorj). (falta algum elo) Nosso século presenciou grandes transformações, entre elas, o "boom" da ação a distância, onde com um simples toque estamos interligados com todo o planeta. O número de informações disponíveis cresce a cada segundo, minuto, hora ... Estamos preparados para essa explosão de conhecimentos? Dispomos de ferramentas e novas práticas suficientes para comprender as "regras de funcionamente da mente" e revolucionar as práticas de aprendizagem? Como trabalhar em espaços de aprendizagem colaborativa?
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2. Crescimento do setor x desafio de ensinar e aprender a distância Vencer barreiras físicas e temporais que separam as peças que compõem o processo de ensino e garantir as condições para a realização de uma boa aprendizagem tem sido, desde sempre, um dos principais desafios da Educação a Distância (EAD). Mais recentemente, com o crescente uso das tecnologias de base informática e em tempo real, acompanhado dos diversos recursos e interfaces síncronas e assíncronas disponíveis, a superação desse desafio parece estar cada vez mais facilitado, conforme observa Chagas (1994:): Com as novas tecnologias eletroeletrônicas, especialmente em sua versão digital, unidas às tecnologias de telecomunicação, agora também digitais, abre-se para o ensino a distância uma nova era, e o ensino passa a poder ser feito a distância em escala antes inimaginável e pode contar ainda com benefícios antes considerados impossíveis nessa modalidade de ensino: interatividade e até mesmo sincronicidade.
 
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2 -O que é aprendizagem colaborativa => Definições de cooperar e colaborar Morin (questão da reprodução) Artigos a serem enviados pela Rosa meire
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Um dos estímulos à superação de problemas relacionados à instituição de bons modelos de cursos de ensino a distância é o aquecimento de um mercado para esta modalidade pedagógica que se tem verificado no Brasil. O país já conta com cerca de 3 milhões de alunos matriculados nesses cursos e, conforme dados do Anuário Estatístico Brasileiro de Educação a Distância (ABRAED) , lançado em 2007, o setor cresce a passos largos. Conforme a última pesquisa realizada em 2006, a EAD no Brasil cresceu 150% entre 2004 e 2006, saindo de 309.957 alunos para 778.458, espalhados por todas as regiões do país. Esses dados referem-se apenas a cursos autorizados ou credenciados pelo Ministério da Educação (MEC). Os números sobem para quase 3 milhões quando são contabilizados os vários tipos de cursos existentes, como ensino credenciado, educação corporativa e outros projetos nacionais e regionais oferecidos por instituições como o Sebrae, Fundação Roberto Marinho, dentre outros. Embora não-oficiais, os dados da ABRAED apontam, no mesmo período, crescimento de 36% no número de instituições credenciadas para oferecer cursos de EAD no país – saindo de 166 para 225 –, além de uma distribuição mais equilibrada por regiões: Sul (33,2%), Sudeste (31,2%), Centro Oeste (17,5%) Nordeste (11,5%) e Norte (6,5%). Os cursos de EAD pesquisados pela ABRADED apontam para o seguinte perfil dos alunos: o ingresso de uma população adulta, faixa etária de 35 anos, com interesse nas áreas em que atuam profissionalmente; um segundo grupo na faixa entre 25 e 35 anos, interessados numa colocação no mercado de trabalho; e uma terceira dimensão, alunos entre 18 e 24 anos recém-saídos do ensino médio, que ingressam em cursos de Licenciatura a distância. 2.1 - Um olhar sobre a evasão A euforia que os dados expressam contrastam, no entanto, com as estatísticas que dão conta dos altos índices de evasão. Embora sejam ainda poucas as pesquisas no Brasil que tratam do assunto, os indicadores apresentados pela última análise da Fundação Getúlio Vargas ( ) demonstram que os resultados quando confrontados – surgimento de novos cursos e número de matrículas, com a quantidade de alunos que deixam de completá-los –, são no mínimo, intrigantes. Entram dados sobre evasão.
 
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3.- O ambiente virtual de aprendizagem 3.1 - A aprendizagem pressupõe uma atitude de abertura – ser capaz de buscar novos conhecimentos, de pesquisar, procurar alternativas, experimentar, dialogar, compreender (atitude científica perante a realidade). Quando se fala em aprendizagem colaborativa, a essas características se associam a valorização da construção de saberes, a realização de dinâmicas de cooperação, o caráter coletivo e a diversidade de percursos. Processos de construção social do conhecimento se configuram como pontes essenciais para a criação de novos significados e novas aprendizagens. O “aprender coletivo” destaca a participação ativa, a sinergia e a troca de experiências, tanto dos alunos quanto dos professores, onde o conhecimento é construído através da interação social e da ação coletiva - isto pede ambientes que propiciem a interação, a colaboração e a avaliação. O conceito da aprendizagem colaborativa, cunhado por Smyser (1993), surge como um aspecto fundamental nesse contexto. Para o autor, a aquisição de conhecimento se dá a partir do momento em que os alunos participam ativamente no processo de aprendizagem, como parceiros entre si e com o professor. Com o desenvolvimento de tecnologias interativas que possibilitem contato em tempo real entre locais espalhados geograficamente começam a surgir os chamados grupos virtuais e a idéia de trabalho em “ambiente colaborativo” - educandos e educadores trabalham juntos e são responsáveis pela aprendizagem uns dos outros, assim como a sua própria. A troca ativa de idéias em grupos não somente aumenta o interesse assim como promove o pensamento crítico. A aprendizagem colaborativa propicia a participação ativa e a interação, tanto dos alunos como dos professores. O conhecimento é visto como uma construção social e, por isso, o processo educativo é favorecido pela participação social em ambientes que propiciem a interação, a colaboração e a avaliação. Há riqueza de possibilidades que levam ao crescimento de todo o grupo. Na cooperação e na colaboração se pautam novas definições para o processo de aprendizagem que têm como objetivos promover o desenvolvimento de cidadãos críticos, autônomos, criativos, que solucionem problemas e que questionem e transformem sua própria sociedade. O Ciberespaço surge como um local onde o processo de aprendizagem é facilitado, como observa Alava (2002:) A emergência de novos dispositivos de formação abertos na universidade, no campo da formação profissional, nos bancos das escolas ou no interior dos estabelecimentos escolares tende a colocar de novo na ordem do dia idéias antigas, mas sempre atuais, de trabalho colaborativo, de autonomia dos aprendizes e métodos ativos. Assim o ciberespaço é concebido e estruturado de modo a ser, antes de tudo, um espaço social de comunicação e de trabalho em grupo. Portanto, o saber já não é mais o produto pré-construído e “midiaticamente” difundido, mas o resultado de um trabalho individual e coletivo. Quando estas concepções do aprender coletivo se referenciam em ambientes virtuais, há uma recontextualização das práticas de formação – diferenciadas por estabelecer relações mediadas por tutores e percursos individualizados associados a novas formas de mediação dos saberes. Neste ambiente, é dado ao aluno a responsabilidade pelas escolhas e pelo percurso formativo. Alava defende ser essencial o desenvolvimento de habilidades que ajudem a explorar novas informações, sintetizar e fazer aplicações práticas, sendo o educando participante ativo deste processo. A este sujeito cabe o processo contínuo de atualização do conhecimento, que cada vez mais se torna acessível por diversos canais de informação (falar das ferramentas). O ambiente virtual de aprendizagem apresenta mudanças nas funções clássicas do formador, agora reconhecido como tutor, mediador, assistente. (livro Kensky). Já aos educandos, é delegado .... (cartilha do aluno).
 
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Dados sobre estrutura do ambiente virtual de aprendizagem: partilhado para formar um todo; ferramentas; disponibilidades; valores; idéia de colaboração x cooperação Como vê o aluno? Como vê o professor? 3.1 Limites e possibilidades – Discutir um pouco sobre formação/percurso/identidades e confrontar com resultados da pesquisa o aluno – o que pode esse aluno? o professor – o que deve o professor?
 
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3 – Características e importância da aprendizagem online (contextualizar) Desde quando surgiu? Como? Teorias para embasamento
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Conclusão
 
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4 – Vantagens Falta fundamentar
 
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5 – Limites e possibilidades: Identificar os problemas vivenciados por cursos de educação à distância que utilizam fortemente o recurso da aprendizagem colaborativa. Aprofundar sobre a cultura do aluno no contexto do ensino aprendizagem online (Individualista, participação, autoria/dono, compartilhar) – Coração do artigo, dever estar bem fundamentado.
 
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1a versão: 08/05/2007
 
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1. TERRITÓRIOS, TERRITORIALIDADE, DESTERRITORIALIZAÇÃO
 
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“A página imita o território, com o seu proprietário, o autor, as suas fronteiras ou os seus limites – as margens. As linhas assemelham-se aos sulcos, e o escriba semeia aí (com o calam ou a cunha que copia a enxada ou o arado) signos cuneiformes que esperarão a colheita da leitura” Pierre Lévy.
 
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Ao falar de territórios, logo nos vem à mente a idéia de limites. Sejam eles geográficos ou imaginários. Não é a localidade, mas sim a virtualidade que Lemos associa o conceito de território - diz que a virtualização desterritorializa ao colocar novas questões. Para ele, com a valorização da informação, a desterritorialização/virtualização envolve toda a cibercultura.
 
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A informação e o conhecimento são desterritorializados. A informação é uma virtualização. Se um acontecimento é retratado pelos media, essa circulação corresponde a uma virtualização do acontecimento, sob a forma da informação. Nesse sentido, uma informação não é destruída pelo seu consumo justamente por ser sempre “virtualizante”. A utilização/recepção da informação é a sua atualização, já que somos nós que damos sentido a ela. Nós a atualizamos”. (LEMOS, 2003, p.216).
 
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A despeito, Levacov associa Território à “lugar” e “tempo”. Com o foco nas bibliotecas virtuais, ela afirma que devido às tecnologias das telecomunicações em rede, o lugar onde o documento reside deixou de ser importante
 
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O conceito de “lugar” torna-se secundário, tanto para bibliotecários quanto para usuários. O que é importante passa a ser o “acesso” e, com freqüência, a “confiabilidade” da informação”. (LEVACOV, 2003, p.249).
 
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Como visto, foi alicerçando a idéia de Território como algo que extrapola a noção de demarcação de fronteiras que iniciamos a formação deste conceito. Para rios, mares e montanhas; pontes, trilhas, e-mails – as definições de territórios estão muito mais ligadas à construção humana que ao contexto espacial e determinações cartográficas. E a comunicação é o elemento chave na constituição desses “novos” Territórios.
 
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Lévy, quando faz uma contextualização histórica do espaço humano, também aborda a questão territorial, relacionando-a a construção coletiva ao observar que o ciberespaço, com seus conjuntos de fóruns eletrônicos permite atingir muitas pessoas não mais pelo nome, endereço geográfico ou ligação institucional, mas sim pelos interesses em comum, numa comunicação “todos-todos”.
 
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(...) O tipo de poder favorecido pela extensão do ciberespaço não é, evidentemente, o poder hierárquico, burocrático ou territorial à antiga (...) Cada vez mais, será um poder nascido da capacidade de aprender e de trabalhar de maneira cooperativa, relacionado com o grau de confiança e de reconhecimento recíprocos reinantes num contexto social. Centralidade indexada na densidade, na rapidez e na diversidade qualitativa das conexões e das trocas. (LÉVY, 2003, p.193).
 
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Se a vivência coletiva da experiência cotidiana em um determinado espaço social é o ponto de partida para a construção da forma como as pessoas vêem, entendem e agem no mundo, então a produção de comunicação crítica pode potencializar a constituição de novos sentidos e sujeitos, de novas formas de ser, estar e intervir. Nesses espaços, se compartilham valores, sentidos e identidades, coletivos conformados pela conexão de laços de interdependência.
 
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Um computador e uma conexão telefônica dão acesso à quase todas as informações do mundo, imediatamente ou recorrendo a redes de pessoas a redes de pessoas capazes de remeter a informação desejada. Essa presença virtual do todo em qualquer ponto encontra, talvez, o seu paralelo físico no fato de que um edifício qualquer de uma cidade grande contém elementos materiais vindos de todas as partes do mundo, concentrando conhecimentos, competências, processos de cooperação, uma inteligência coletiva acumulada ao longo dos séculos, com a participação, de alguma maneira, dos mais diversos povos. (LÉVY, 2003, p.189).
 
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2. INTELIGÊNCIA COLETIVA E REDES
 
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A comunicação enquanto mediação que reverbera a constituição das identidades e das imagens, amplia a articulação entre os atores locais e dinamiza a troca de conhecimento e a formação crítica de novos atores sociais. À constante e inevitável troca de informações, Rosnay identifica mudanças nesses indivíduos, mais diversificados, comunicantes e criadores potenciais. Deixam de ser “usuários” que só recebiam passivamente as informações, para se tornar um produtor/consumidor de novos instrumentos interativos.
 
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A sociedade nascente organiza-se antes em redes do que em pirâmide de poder; em células independentes mais do que em engrenagens hierárquicas; mais num “ecossistema informacional” do que em fileiras industriais lineares. Daí a confusão dos políticos e dos altos funcionários do Estado – alimentando-se com evoluções quantificáveis, proporcionais e extrapoláveis – diante da irradiação multidimensional ou das acelerações brutais das novas evoluções. A emergência de um fenômeno internacional de comunicação, como a Internet, e efeito de surpresa que provocou e a vontade de controle suscitada, ilustram perfeitamente essa perda de referencial. (ROSNAY, 2003, p.205).
 
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A articulação entre o desenvolvimento das pessoas, as relações sociais, as dinâmicas políticas, as expressões culturais, a interação com o meio em que vivem, e também das relações com os meios de produção econômica colocam a comunicação como mediadora deste processo com o indivíduo e com o mundo.
 
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Rosnay prevê que este novo contexto mundial fará (ou já está fazendo?) com que se intensifique o desenvolvimento de atividades de assistência humanitária e movimentos associativos, fortalecendo o trabalho em equipe. Esta definição muito nos remeteu à questão da formação de redes.
 
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É fazendo também sua leitura da “nova ordem mundial”, que Levacov indica que as novas tecnologias começam a redefinir o que a informação, a comunicação, a cultura e os comportamentos se configurarão no terceiro milênio. Já Lemos, prevê uma “edição da realidade” a partir de seus múltiplos fragmentos, de seus espaços híbridos. Ele aponta a circulação da informação em rede parecem construir a espinha dorsal da contemporaneidade.
 
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Ao mesmo tempo em que Lévy associa o potencial de inteligência coletiva à interconexão dos computadores. Segundo ele, cada vez mais será preciso criar a capacidade de aprender e de trabalhar de maneira cooperativa. O fenômeno de interconexão em curso reforça naturalmente a centralidade – logo, o poder – dos centros intelectuais, econômicos e políticos já estabelecidos. Mas também é apropriado – um não exclui o outro – por movimentos sociais, redes de solidariedade, iniciativas de desenvolvimento, projetos pedagógicos, formas mutantes de cooperação e de trocas de conhecimento, experiências de democracia mais participativa. (LÉVY, 2003, p.193).
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REFERÊNCIAS
 
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Ainda referente a esta abordagem, Lévy avalia que o novo ambiente virtual do saber transforma e agrega formas de cooperação flexíveis, que resultam em processos de inteligência coletiva experimentados na rede. Lévy define o Ciberespaço como um ambiente coletivo que estimula o processo de aprendizagem e facilita o processo de produção e disseminação de conhecimentos. No entanto, são necessárias novas formas de organização da informação - mais orgânicas e que se adequem às diferentes ordens disponíveis na rede. O Ciberespaço é também, dispositivo de comunicação interativo e comunitário. É assim, por exemplo, que os organismos de formação profissional ou à distância desenvolvem sistemas de aprendizagem cooperativa em rede. Os pesquisadores e estudantes do mundo inteiro trocam idéias, artigos, imagens, experiências ou observações em conferências eletrônicas organizadas de acordo com interesses específicos.
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Unigranrio é destaque na 22ª Conferência Mundial de EAD. http://www.unigranrio.br/noticias/noticia_0063.html
 
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3. SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
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Raio-x da EAD no Brasil EAD se ramifica nas regiões e apresenta crescimento expoente de alunos http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=13807
 
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A instantaneidade, a interatividade, a velocidade do processo de trocas simbólicas resulta na permanente construção de novas formas de sociabilidade. A industrialização, a retribalização a partir das redes estabelecidas pela comunicação, a efemeridade das relações constroem uma sociedade focada no consumo, onde o desejo de ter é maior que o de ser.
 
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A expansão das novas tecnologias de comunicação transforma o mundo - hoje conectado 24 horas por dia, através de satélites, cabos, transmissores, modens, telefones celulares e ondas de rádio. Além das mídias tradicionais, avalanches de informações são despejadas através de e-mails, jornais eletrônicos, CD-rooms.
 
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Levacov diz que essas novas forma da sociedade se relacionar “hipertextualmente” pode representar um aumento da própria capacidade intelectual humana. A esta mesma sociedade, caracterizada por Lemos como “civilização virtual”, existe uma influência bidirecional entre tecnologia e sociedade.
 
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A dimensão técnica interage com a dimensão cultural, pois ambas englobam a dimensão social e coletiva da rede. O usuário cada vez exige mais – as páginas webs e revistas eletrônicas necessitam ter usabilidade, interatividade, instantaneidade. A navegação deve ser fácil, a programação visual leve e criativa, o carregamento de imagens rápido, entre outros. Ele dita, opina interfere, mas também produz.
 
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Qualquer pessoa alfabetizada pode hoje, com a difusão das tecnologias da informática, atuar como designer de publicações gráficas ou eletrônicas. Ao assumir a função de designer, qualquer um se encontra na mesma situação de uma pessoa escolhida para atuar como apresentador ou relator de um evento. (CAUDURO, 2003, p.243).
 
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Outra questão a ser discutida nesta “sociedade da informação” é o papel da Internet e de como ela transforma o processo de comunicação. A fórmula emissor-mensagem-receptor é substituída pela confluência desses elementos numa ordem não-linear. O usuário é, ao mesmo tempo, o produtor da mensagem e a própria mensagem.
 
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Baudrillard aponta esta como sendo uma época de crescente proliferação do vazio. Para ele, o homem contemporâneo precisa, mais do que nunca, selecionar o cardápio de informações que tem à sua disposição, a fim de organizar o seu conhecimento, ou então, de se perder no universo da desinformação – também chamado por Lévy de “oceano de informação”.
 
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Já Morin, traz um questionamento: se por um lado, a contemporaneidade e suas novas tecnologias trouxeram a divisão do trabalho, por outro trouxeram também e os inconvenientes da superespecialização, do confinamento e do despedaçamento do saber.
 
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Produzimos a sociedade que nos produz. Ao mesmo tempo, não devemos esquecer que somos não só uma pequena parte de um todo, o todo social, mas que esse todo está no interior de nós próprios, ou seja, temos as regras sociais, a linguagem social, a cultura e normas sociais em nosso interior. Segundo este princípio, não só a parte está no todo como o todo está na parte. (MORIN, 2003, p.17).
 
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A influência das tecnologias da comunicação é visível no novo desenho da sociedade: a divulgação através da via digital ampliou a escala de disseminação da informação, reduziu custos, reconfigurou a noção de auto-editor, criou novas formas de interatividade, reorganizou procedimentos de edição, correção e atualização. O acesso, a disseminação da informação e a produção de conhecimento aumentaram de forma exponencial.
 
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As características do novo espaço econômico, social e cultural imaterial, chamado de “ciberespaço”, não se enquadram nas análises dos que vivem e raciocinam conforme o antigo modelo. Eles não as enxergam. O século XXI será da complexidade. (ROSNAY, 2003 p.207).
 
 
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