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Revision 1001 Jun 2006 - JoseildaSampaioDeSouza

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Site de Didática

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II Coloquio sobre formação de educadores
Data: 15/05/2006
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Jose Carlos Libaneo: “Didática e didáticas específicas da pedagogia e epistemologia”
Ao iniciar o Colóquio chamou-se do “_pensar_”, “reflexão” de cada educador. E o professor Libaneo trouxe como tema para sua fala “_Didática e didáticas específicas da pedagogia e epistemologia_”, e este diz respeito a dois interesses: o primeiro é a questão das didáticas específicas, ou seja, a didática de química, física, geografia, história, etc... E o segundo é a perspectiva de encontramos nos s cursos de graduação a disciplina didática geral e também as didáticas especificas. Podemos dizer que este tema esta diretamente relacionado aos professores, tanto do ensino médio quanto os professores formadores da Universidade. O papel do professor é formar sujeitos pensantes e não sujeitos sólidos. Libaneo ressaltou também que este tema tem ligação entre a pedagogia e a epistemologia. A anos ouvimos professores das licenciaturas afirmando que para ensinar qualquer matéria basta apenas conhecer o “_conteúdo_”, outros já dizem que para aprender basta colocar o aluno com a pesquisa e neste caso as pessoas entendem que existe um processo de identidade entre o processo de ensino e o processo de iniciação científica. Por outro lado para a pedagogia faz da didática algo normativo e prescritivo (enquanto disciplina), que cuida de procedimentos didático. Tudo isso leva um distanciamento entre o conteúdo das didáticas e os conteúdos das didáticas específicas. Neste contexto podemos dizer que o que vemos é uma certa “_briga de braço_” entre o professor da didática específica e os pedagogos, uma vez que o professor das didáticas específicas afirmam que os pedagogos não conhecem o conteúdo específico, enquanto que os pedagogos afirmando que é o necessário é conhecer o aluno, o papel do ensino, as condições materiais favoráveis a aprendizagem, ou seja, isso vem ocasionando um dilema muito grande na formação desses professores. O fato é que o que torna-se preciso é ter uma busca de integração entre as didáticas e as didáticas específicas. A importância desse tema torna-se crucial, uma vez que as didáticas são as principais matérias de formação de professores, porém, vale ressaltar que tanto a didática geral quanto a didática específica necessitam reavaliar seus conteúdos enquanto disciplina de formação de professores. Então me questiono: quais seriam os principais argumentos que justificam a integração dessas didáticas? E podemos perceber que ambas as didáticas possuem como objeto de estudo o mesmo tema “_ensino_”. E este é compreendido pelo conteúdo entre “_professor e aluno_”, que de uma certa forma terminam sintetizando o conhecimento. Então nessa perspectiva entendi que a integração dessas didáticas é o “_conhecimento_”. Portanto o ensino diz respeito ao aspecto docente do conhecimento e nas duas disciplinas as formas de ensinar diz respeito à forma de compreender. Libaneo diz que nenhum professor de didática ou das didáticas específicas pode ser um professor que se preze se este não compreender que as formas de ensinar depende da forma de aprender. Um dos argumentos ditos para a unidade da didática e da didática específica é que o ato de aprender torna o ser como ser pensante. Aprender á ajudar o aluno a desenvolver seus próprios processos de pensamentos. Para uma melhor compreensão dessa temática Libaneo trouxe a perspectiva da teoria histórico-cultural, com fundamento em Vygotsky, e apresentou algumas premissas dessa teoria, tais como:
  • Condicionamento histórico-social da formação humana;
  • O papel histórico-cultural e coletivo do individuo, da formação, das funções mentais superiores, expresso pela mediação cultural no processo do conhecimento;
  • O ensino como apropriação das capacidades formada historicamente e objetivada na cultura material e espiritual (atividade externa);
  • O papel central do ensino na formação do desenvolvimento mental pela interiorização (atividade interna);
  • A forma de desenvolvimento proximal;
  • As importâncias das relações intersubjetivas nas atividades de ensino e aprendizagem;
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Jose Carlos Libâneo: “Didática e didáticas específicas da pedagogia e epistemologia”

Ao iniciar o Colóquio chamou-se do “ pensar ”, “reflexão” de cada educador. E o professor Libaneo trouxe como tema para sua fala “ Didática e didáticas específicas da pedagogia e epistemologia ”, e este diz respeito a dois interesses: o primeiro é a questão das didáticas específicas, ou seja, a didática de química, física, geografia, história, etc... E o segundo é a perspectiva de encontramos nos s cursos de graduação a disciplina didática geral e também as didáticas especificas.
Podemos dizer que este tema esta diretamente relacionado aos professores, tanto do ensino médio quanto os professores formadores da Universidade.
O papel do professor é formar sujeitos pensantes e não sujeitos sólidos. Libâneo ressaltou também que este tema tem ligação entre a pedagogia e a epistemologia.
A anos ouvimos professores das licenciaturas afirmando que para ensinar qualquer matéria basta apenas conhecer o “ conteúdo ”, outros já dizem que para aprender basta colocar o aluno com a pesquisa e neste caso as pessoas entendem que existe um processo de identidade entre o processo de ensino e o processo de iniciação científica.
Por outro lado para a pedagogia faz da didática algo normativo e prescritivo (enquanto disciplina), que cuida de procedimentos didático. Tudo isso leva um distanciamento entre o conteúdo das didáticas e os conteúdos das didáticas específicas.
Neste contexto podemos dizer que o que vemos é uma certa “ briga de braço ” entre o professor da didática específica e os pedagogos, uma vez que o professor das didáticas específicas afirmam que os pedagogos não conhecem o conteúdo específico, enquanto que os pedagogos afirmando que é o necessário é conhecer o aluno, o papel do ensino, as condições materiais favoráveis a aprendizagem, ou seja, isso vem ocasionando um dilema muito grande na formação desses professores. O fato é que o que torna-se preciso é ter uma busca de integração entre as didáticas e as didáticas específicas.
A importância desse tema torna-se crucial, uma vez que as didáticas são as principais matérias de formação de professores, porém, vale ressaltar que tanto a didática geral quanto a didática específica necessitam reavaliar seus conteúdos enquanto disciplina de formação de professores.
Então me questiono: quais seriam os principais argumentos que justificam a integração dessas didáticas? E podemos perceber que ambas as didáticas possuem como objeto de estudo o mesmo tema “ ensino ”. E este é compreendido pelo conteúdo entre “ professor e aluno ”, que de uma certa forma terminam sintetizando o conhecimento. Então nessa perspectiva entendi que a integração dessas didáticas é o “ conhecimento ”.
Portanto o ensino diz respeito ao aspecto docente do conhecimento e nas duas disciplinas as formas de ensinar diz respeito à forma de compreender. Libâneo diz que nenhum professor de didática ou das didáticas específicas pode ser um professor que se preze se este não compreender que as formas de ensinar depende da forma de aprender.
Um dos argumentos ditos para a unidade da didática e da didática específica é que o ato de aprender torna o ser como ser pensante. Aprender á ajudar o aluno a desenvolver seus próprios processos de pensamentos.
Para uma melhor compreensão dessa temática Libaneo trouxe a perspectiva da teoria histórico-cultural, com fundamento em Vygotsky, e apresentou algumas premissas dessa teoria, tais como:

  • Condicionamento histórico-social da formação humana;
  • O papel histórico-cultural e coletivo do individuo, da formação, das funções mentais superiores, expresso pela mediação cultural no processo do conhecimento;
  • O ensino como apropriação das capacidades formada historicamente e objetivada na cultura material e espiritual (atividade externa);
  • O papel central do ensino na formação do desenvolvimento mental pela interiorização (atividade interna);
  • A forma de desenvolvimento proximal;
  • As importâncias das relações intersubjetivas nas atividades de ensino e aprendizagem;
  Portanto, devemos considerar que o papel da escola é ensinar a pensar, e é esse tipo de ensino que segundo Daydov que vem ajudar ao desenvolvimento mental. E Libaneo apresentou-nos uma outra perspectiva de teoria, que é a teoria do ensino desenvolvimentista, em que coloca o conhecimento como processo mental. Neste sentido, é legitimo dizer que o conhecimento esta relacionado como resultado das ações mentais que implicitamente abarcam o conhecimento, ou seja, acho que pelo que compreendi é que de modo geral o pensar por conceitos significa dominar os processos mentais. Será que confundi???Espero que não!!!!
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Uma coisa que Libaneo falou que me deixou muito reflexiva, é com relação ao processo de ensino, pois ele diz que o processo de ensino começa onde termina o processo de investigação, uma vez que o processo de investigação é fundamental para o processo de ensino, só que temos que verificar que eles não são as mesmas coisas. Podemos dizer que, quando o professor utiliza o processo de investigação para ensinar, este tem que considerar o que se passa na mente de cada aluno, que os seus questionamentos podem ser ou não os mesmos do cientista.Ou seja, um determinado conteúdo, passa a ser utilizado como conteúdo de conhecimento, depois que foi realizado uma pesquisa sob aquele determinado tema, e a partir daí que se inicia o processo de ensino. Outro questionamento levantado nessa fala de Libaneo, é que nos deparamos com um mundo cheio de desafios e podemos perceber nesse contexto a estrema ligação das crianças com a televisão, com as tecnologias, os saberes e conhecimentos do mundo da comunicação e informação, a substituição da palavra pela imagem (no sentido de que a imagem sobrepõe a leitura e a escrita), contudo, querendo sim ou não tudo isso termina influenciando nosso trabalho enquanto educadores na sala de aula. No tocante da didática, encontramos o ensino que medeia: objetivos, conteúdos, métodos, forma de organização. A primeira característica para uma “_boa didática_” é ajudar o aluno a interiorizar os modos de pensar, de raciocinar e de investigar , ou seja, nos cursos de pedagogia, é preciso aprender o básico de cada conteúdo e então a partir daí é que entra as metodologias. Como Libaneo nos trouxe essa mega aula, e seu tempo era restrito, o final de sua conferencia ficou um pouco corrido, porém em síntese podemos dizer que o mesmo ressaltou que cada professor precisa organizar os conceitos e estudar esses conceitos para que tornemos nossos alunos seres pensantes.Desta forma, precisamos saber qual o objeto de estudo de cada disciplina (história, português, matemática, geografia,etc)e seus métodos de investigação, para que possamos ajudar o aluno a pensar e investigar também. A didática então serve para ajudar os professores a se preparar de forma competente para formar alunos como sujeitos pensantes e críticos. E então Libaneo coloca alguns pontos essenciais: o saber, o saber o conteúdo, o saber como se ensina, isto é como eu ajudo o aluno a pensar a raciocinar de acordo com o método da disciplina (historia, geografia, português), saber quem é este aluno que estamos ensinando e saber qual seu contexto sociocultural e como esse contexto influi na aprendizagem, como esse contexto pode ser modificado. Portanto, o desafio é muito grande e temos que nos questionar sempre como ajudar esse aluno em um mundo de constante mudança. E aí ele enfatiza que não é necessário fazer apenas o aluno ter o conhecimento pautado no método de memorizar “_decorar_” e sim fazer este aluno um sujeito critico e que saiba pensar e questionar, ou seja, a busca de uma qualidade de ensino cuja tônica é ajudar o aluno a pensar e desenvolver sua capacidade de pensamento. Desta forma, a fala de Libaneo enalteceu o professor a colocar o aluno como ser pensante e critico. O discurso dele valoriza o desenvolvimento mental de cada aluno.

Educação do Professor e estado da arte no PPGE-FACED-UFBA
Profº Roberto Sidnei
Este trabalho vai de encontro a algo que inquietou: que ao caminhar na pesquisa implica naquilo que é o pensar e qual o interesse do professor enquanto pesquisa. Então Sidnei em sua fala diz que havia uma preocupação nas primeiras pesquisas com relação a pesquisar temas relativos ao professor sem tocar na sua vida profissional, ou seja, o professor estava limitado ao saber técnico. Assim, podemos dizer que essas pesquisas abordavam um professor que enfatizava seu conteúdo especifico, em que essas primeiras pesquisas era contaminada pelo viés disciplinar. Isso teve como conseqüência a compreensão do professor para além do campo do saber, um ser que domina a técnica e o conteúdo. As questões relativas a educações prevêem que sejam construídas a partir de suas implicações políticas, sociais, etc... E este fato não estava presente nessas primeiras pesquisas. Uma vez que as pesquisas estavam enviesadas e contaminadas por uma ética, e segundo Sidnei a conseqüência disto é que quase que fechava a possibilidade do professor enquanto ser político e cultural. A partir dessa discussão e a partir da hermenêutica crítica, esse caminho vai se desvelando da simplificação a complexidade. Neste sentido que é construído as noções subsunçoras, ou seja, noções organizadora e acolhedora. Com pesquisas que mostram compreender o interesse do professor. Neste contexto da pesquisa Sidnei traz a perspectiva do processo identitário, em que à medida que a pesquisa foi se aproximando dos temas contemporâneos, existia um interesse nas pesquisas de professores de descobrir sua própria identidade. Outros pontos abordado foi a questão da formação continuada, a criticidade e implicações, no sentido de um criticidade maior do professor, enquanto este passa a ser uma nova classe proletariado. Trouxe também a questão da mediação cultural, numa perspectiva de encontrar o professor debatendo suas vinculações. O que mais chamou minha atenção nesses pontos abordados por Sidnei é que essas questões levantadas passam a ser algo de tensão, pois imaginar que o professor tem que lidar com algo como: falta de gênero dentro da escola, o debate étnicos-racias, as violências, etc, são temas que passam a ser pautas presentes nas pesquisas.

A pesquisa sobre formação docente na UEFS
Profª Solange Santos UEFS/NUFOP
A UEFS tem sua trajetória relacionada à formação do professor em que esta inicia com curso de formação do professor. E a Universidade sendo um pólo de formação para as cidades circunvizinha, a principio só desenvolvia trabalho de ensino e extensão. Tudo que era desenvolvido de novas possibilidades de aprendizagem estava voltado para um currículo bem técnico de ensino/estágio. Como havia a falta de pesquisa, a Universidade passou a ter esta necessidade de desenvolver pesquisa. Para tal, a universidade precisou capacitar seus professores, pois não tinha um numero suficiente de doutores para orientação, e depois que eles começaram a pensar em linhas de pesquisas. O momento atual a UEFS ainda não possui uma pós-graduação voltada para linha de pesquisa, pela preocupação inicial da universidade que é a formação. No primeiro momento, no final de 1995, a Universidade começou a rever seu currículo nas licenciaturas, saindo de um campo mais tecnicista para um currículo mais reflexivo. E nesse currículo proposto, tornou-se preciso incluir a questões tais como: a informação, o impacto do mundo cientifico e por ultimo a internacionalização da economia. Esses fatores implicam em novos horizontes para a formação de profissionais de diferentes áreas do conhecimento. Vale ressaltar que a formação não se esgota na formação inicial, devendo prosseguir ao longo da carreira, de maneira coerente e integrada, respondendo as necessidades. As linhas de pesquisa de formação de docente passaram a apresentar caminhos de pesquisas a partir do trabalho que se desenvolvia na linha de extensão. No momento o núcleo trabalha com quatro ações: descrevendo (descrevendo tudo que esta fazendo), informar (tudo que se faz), confrontar (todos os caminhos até se chegar até aqui) e reconstruir (redefinição da linha de pesquisa). Para tal, utiliza a vertente de leituras voltadas para experiência afins que possam subsidiar a condição de pesquisa, depois atualização de dados e indicadores regionais e a terceira vertente de suporte teórico-metodológico da pesquisa. Essas vertentes buscam romper com antigos padrões estabelecidos. A atual conjuntura exige uma formação que favoreça os domínios teórico-práticos imprescindíveis às vivencias do mundo contemporâneo. Em síntese posso destacar que a UEFS passou a desenvolver um núcleo de pesquisa com base nas experiências da extensão. Esta atividade é algo novo dentro dessa instituição.
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Uma coisa que Libaneo falou que me deixou muito reflexiva, é com relação ao processo de ensino, pois ele diz que o processo de ensino começa onde termina o processo de investigação, uma vez que o processo de investigação é fundamental para o processo de ensino, só que temos que verificar que eles não são as mesmas coisas. Podemos dizer que, quando o professor utiliza o processo de investigação para ensinar, este tem que considerar o que se passa na mente de cada aluno, que os seus questionamentos podem ser ou não os mesmos do cientista.Ou seja, um determinado conteúdo, passa a ser utilizado como conteúdo de conhecimento, depois que foi realizado uma pesquisa sob aquele determinado tema, e a partir daí que se inicia o processo de ensino.
Outro questionamento levantado nessa fala de Libaneo, é que nos deparamos com um mundo cheio de desafios e podemos perceber nesse contexto a estrema ligação das crianças com a televisão, com as tecnologias, os saberes e conhecimentos do mundo da comunicação e informação, a substituição da palavra pela imagem (no sentido de que a imagem sobrepõe a leitura e a escrita), contudo, querendo sim ou não tudo isso termina influenciando nosso trabalho enquanto educadores na sala de aula.
No tocante da didática, encontramos o ensino que medeia: objetivos, conteúdos, métodos, forma de organização. A primeira característica para uma “ boa didática ” é ajudar o aluno a interiorizar os modos de pensar, de raciocinar e de investigar , ou seja, nos cursos de pedagogia, é preciso aprender o básico de cada conteúdo e então a partir daí é que entra as metodologias.
Como Libâneo nos trouxe essa mega aula, e seu tempo era restrito, o final de sua conferencia ficou um pouco corrido, porém em síntese podemos dizer que o mesmo ressaltou que cada professor precisa organizar os conceitos e estudar esses conceitos para que tornemos nossos alunos seres pensantes.Desta forma, precisamos saber qual o objeto de estudo de cada disciplina (história, português, matemática, geografia,etc)e seus métodos de investigação, para que possamos ajudar o aluno a pensar e investigar também. A didática então serve para ajudar os professores a se preparar de forma competente para formar alunos como sujeitos pensantes e críticos.
E então Libâneo coloca alguns pontos essenciais: o saber, o saber o conteúdo, o saber como se ensina, isto é como eu ajudo o aluno a pensar a raciocinar de acordo com o método da disciplina (historia, geografia, português), saber quem é este aluno que estamos ensinando e saber qual seu contexto sociocultural e como esse contexto influi na aprendizagem, como esse contexto pode ser modificado.
Portanto, o desafio é muito grande e temos que nos questionar sempre como ajudar esse aluno em um mundo de constante mudança. E aí ele enfatiza que não é necessário fazer apenas o aluno ter o conhecimento pautado no método de memorizar “ decorar ” e sim fazer este aluno um sujeito critico e que saiba pensar e questionar, ou seja, a busca de uma qualidade de ensino cuja tônica é ajudar o aluno a pensar e desenvolver sua capacidade de pensamento.
Desta forma, a fala de Libaneo enalteceu o professor a colocar o aluno como ser pensante e critico. O discurso dele valoriza o desenvolvimento mental de cada aluno.

Profº Roberto Sidnei (UFBA):Educação do Professor e estado da arte no PPGE-FACED-UFBA

Este trabalho vai de encontro a algo que inquietou: que ao caminhar na pesquisa implica naquilo que é o pensar e qual o interesse do professor enquanto pesquisa.
Então Sidnei em sua fala diz que havia uma preocupação nas primeiras pesquisas com relação a pesquisar temas relativos ao professor sem tocar na sua vida profissional, ou seja, o professor estava limitado ao saber técnico. Assim, podemos dizer que essas pesquisas abordavam um professor que enfatizava seu conteúdo especifico, em que essas primeiras pesquisas era contaminada pelo viés disciplinar.
Isso teve como conseqüência a compreensão do professor para além do campo do saber, um ser que domina a técnica e o conteúdo. As questões relativas a educações prevêem que sejam construídas a partir de suas implicações políticas, sociais, etc... E este fato não estava presente nessas primeiras pesquisas. Uma vez que as pesquisas estavam enviesadas e contaminadas por uma ética, e segundo Sidnei a conseqüência disto é que quase que fechava a possibilidade do professor enquanto ser político e cultural.
A partir dessa discussão e a partir da hermenêutica crítica, esse caminho vai se desvelando da simplificação a complexidade. Neste sentido que é construído as noções subsunçoras, ou seja, noções organizadora e acolhedora. Com pesquisas que mostram compreender o interesse do professor.
Neste contexto da pesquisa Sidnei traz a perspectiva do processo identitário, em que à medida que a pesquisa foi se aproximando dos temas contemporâneos, existia um interesse nas pesquisas de professores de descobrir sua própria identidade.
Outros pontos abordado foi a questão da formação continuada, a criticidade e implicações, no sentido de um criticidade maior do professor, enquanto este passa a ser uma nova classe proletariado. Trouxe também a questão da mediação cultural, numa perspectiva de encontrar o professor debatendo suas vinculações. O que mais chamou minha atenção nesses pontos abordados por Sidnei é que essas questões levantadas passam a ser algo de tensão, pois imaginar que o professor tem que lidar com algo como: falta de gênero dentro da escola, o debate étnicos-racias, as violências, etc, são temas que passam a ser pautas presentes nas pesquisas.

Profª Solange Santos UEFS/NUFOP:A pesquisa sobre formação docente na UEFS

A UEFS tem sua trajetória relacionada à formação do professor em que esta inicia com curso de formação do professor. E a Universidade sendo um pólo de formação para as cidades circunvizinha, a principio só desenvolvia trabalho de ensino e extensão. Tudo que era desenvolvido de novas possibilidades de aprendizagem estava voltado para um currículo bem técnico de ensino/estágio.
Como havia a falta de pesquisa, a Universidade passou a ter esta necessidade de desenvolver pesquisa. Para tal, a universidade precisou capacitar seus professores, pois não tinha um numero suficiente de doutores para orientação, e depois que eles começaram a pensar em linhas de pesquisas.
O momento atual a UEFS ainda não possui uma pós-graduação voltada para linha de pesquisa, pela preocupação inicial da universidade que é a formação.
No primeiro momento, no final de 1995, a Universidade começou a rever seu currículo nas licenciaturas, saindo de um campo mais tecnicista para um currículo mais reflexivo. E nesse currículo proposto, tornou-se preciso incluir a questões tais como: a informação, o impacto do mundo cientifico e por ultimo a internacionalização da economia.
Esses fatores implicam em novos horizontes para a formação de profissionais de diferentes áreas do conhecimento. Vale ressaltar que a formação não se esgota na formação inicial, devendo prosseguir ao longo da carreira, de maneira coerente e integrada, respondendo as necessidades.
As linhas de pesquisa de formação de docente passaram a apresentar caminhos de pesquisas a partir do trabalho que se desenvolvia na linha de extensão. No momento o núcleo trabalha com quatro ações: descrevendo (descrevendo tudo que esta fazendo), informar (tudo que se faz), confrontar (todos os caminhos até se chegar até aqui) e reconstruir (redefinição da linha de pesquisa). Para tal, utiliza a vertente de leituras voltadas para experiência afins que possam subsidiar a condição de pesquisa, depois atualização de dados e indicadores regionais e a terceira vertente de suporte teórico-metodológico da pesquisa. Essas vertentes buscam romper com antigos padrões estabelecidos.
A atual conjuntura exige uma formação que favoreça os domínios teórico-práticos imprescindíveis às vivencias do mundo contemporâneo.
Em síntese posso destacar que a UEFS passou a desenvolver um núcleo de pesquisa com base nas experiências da extensão. Esta atividade é algo novo dentro dessa instituição.

 
Profª Cristina d’Ávila (UNEB)
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A professora Cristina d’Ávila vem trazendo nessa perspectiva de pesquisa sobre formação docente na Bahia, a problemática de “_quem é que educa o educador?_” E então ela traz um resumo dessa mesa, em que foi apresentado para debate como é a funcionalidade dessas linhas de pesquisas dentro dessas três instituições (UNEB. UEFS E UFBA). O que destaco nessa mesa que foi mais uma descrição e esclarecimento de cada grupo de pesquisa, enquanto campo de atuação e currículo. Nesses três programas o que mais chamou minha atenção foi quando Cristina explicitou a linha de pesquisa da Uneb com o temática das “_TICs uma interface com a formação prática docente_” e então foi detalhado essa linha de pesquisa. Esta pesquisa trás a perspectiva das TICs não como ferramenta de ensino, e sim como interface com vertente transformadora, abordando a questão da EAD, do uso dos blogs, de lista de discussão, etc...
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A professora Cristina d’Ávila vem trazendo nessa perspectiva de pesquisa sobre formação docente na Bahia, a problemática de “ quem é que educa o educador ? ” E então ela traz um resumo dessa mesa, em que foi apresentado para debate como é a funcionalidade dessas linhas de pesquisas dentro dessas três instituições (UNEB. UEFS E UFBA). O que destaco nessa mesa que foi mais uma descrição e esclarecimento de cada grupo de pesquisa, enquanto campo de atuação e currículo.
Nesses três programas o que mais chamou minha atenção foi quando Cristina explicitou a linha de pesquisa da Uneb com o temática das “ TICs uma interface com a formação prática docente ” e então foi detalhado essa linha de pesquisa. Esta pesquisa trás a perspectiva das TICs não como ferramenta de ensino, e sim como interface com vertente transformadora, abordando a questão da EAD, do uso dos blogs, de lista de discussão, etc...
  Data 16/05/2006
Segundo dia de Colóquio, este dia posso dizer que foi mais tranqüilo chegar a Uneb, não enfrentamos tantas dificuldades quanto no dia anterior. Só fiquei um pouco sentida, pois nesse dia só pude participar das discussões da tarde, pois pela manhã tive que fazer uma visita a uma instituição para o trabalho da disciplina de educação especial. Más valeu!!!!
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Os trabalhos dessa tarde iniciou com uma mesa de discussão com o tema: arte, ludicidade e formação de professores
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Os trabalhos dessa tarde iniciou com uma mesa de discussão com o tema: arte,ludicidade e formação de professores

Profº Roberto Rabello (UFBA):Cada um sabe a dor e a delicia de ser o que é:
 
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*Cada um sabe a dor e a delicia de ser o que é:*
*Profº Roberto Rabello (UFBA)*
 Rabello traz a princípio a idéia de tentar fazer uma ligação entre a crise da modernidade e a formação de professores passando pela arte e ludicidade.Nesse sentido este coloca que a crise da modernidade é conhecida em função do cartecionismo, ou seja, começa haver uma dicotomia corpo-mente. O desequilibro entre agir, pensar e o sentir. Esse desequilíbrio separa as diferentes maneiras do homem em que ele pensa, porém não vive aquilo que pensa. A idéia é que o mundo esta se desencontrando e esse desencontro está atingindo a sociedade, a escola e por fim o professor.
Rabello chama atenção sobre a “_delícia_” de ser professor, que este por lidar com “_gente_”, com o conhecimento, ou seja, lida com pessoas para construir o conhecimento. No desencanto o professor sofre um certo desequilibro, na medida que este não está fazendo suas atividades com todo encanto. E a sociedade vem desqualificando o professor, seja por intermédio do baixo salário, seja pelo seu próprio trabalho, por outro lado esta mesma sociedade coloca o professor como os males de toda a educação. Assim o professor necessita cada vez mais assumir novas competências na educação.
Deixando-o temeroso de não conseguir atingir essas competências. Este professor necessita de uma relação afetiva com o aluno e por conta de tudo isso este termina adoecendo, o que a sociedade chama de “_problema de junta_” que na verdade é síndrome de Bournout (aquilo que deixa de funcionar).E então o começa a ter um mal-estar por está vivendo com situações adversas e com isso ela passa a ter um mal-estar profissional.
Este por sua vez começa a perder a vontade de ser professor. Luckesi vê a ludicidade como estado de espírito, uma vivencia plena. Ao se entregar de corpo e alma o sujeito tem a possibilidade de resgate de si mesmo.
Na dimensão estética Duarte Junior diz que a educação possui esta dimensão: levando o educando a criar os sentidos e valores fundamentais, sua ação no ambiente cultural, de modo que haja coerência, harmonia entre o sentir, o pensar e o fazer.
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Por outro lado Rabello diz que a formação do professor em função de nossa herança iluminista ao invés de se preocupar em “_ser_” mais, ele passa a se preocupar em “_ter_” mais (esse ter esta relacionado a ter mais conteúdo, ter conhecimento, etc). Com essa responsabilidade de ter todo conhecimento do mundo, este professor passa a sofrer com isso. Se for realizada uma comparação coma a arte, a arte tem um papel restaurador. A arte permite a transformação com a experiência interior do ser humano. E então as atividades do lúdico e da arte possibilitam o desenvolvimento do homem.
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Por outro lado Rabello diz que a formação do professor em função de nossa herança iluminista ao invés de se preocupar em “ ser ” mais, ele passa a se preocupar em “ ter ” mais (esse ter esta relacionado a ter mais conteúdo, ter conhecimento, etc). Com essa responsabilidade de ter todo conhecimento do mundo, este professor passa a sofrer com isso.
Se for realizada uma comparação coma a arte, a arte tem um papel restaurador. A arte permite a transformação com a experiência interior do ser humano. E então as atividades do lúdico e da arte possibilitam o desenvolvimento do homem.

Profª Maria Jose Etelvina (GEPEL/UFBA)

Em sua fala a professora Etelvina traz o trabalho do GEPEL (Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação e Ludicidade). Então, esta ressalta que uma das grandes reclamações dos professores estar relacionado à indisciplina, violência e agressão em sala de aula. E em parceria com o Professor Luckesi, esta professora desenvolveu sua pesquisa sobre a ludicidade na escola.
No primeiro momento a pesquisa estava direcionada a observação do professor em sala de aula, no segundo momento foi realizado entrevistas com estes professores, pais e alunos e no terceiro momento foi realizado testes para verificar os estado emocional dos alunos e professores.
Nessa pesquisa o que ficou evidente quanto a atividades lúdicas é que o professor considera que ao desenvolver tais atividades poderia gerar uma bagunça e que os estudantes não sabem se comportar. Com isso o professor espera um estudante pronto, ou seja," um produto completo ”. Um segundo ponto a destacar quanto a essa pesquisa foi com relação à resistência do ambiente escolar de falar e lidar com questões emocionais. Uma vez que isto não era função da escola em trabalhar com as questões emocionais e sim isto é responsabilidade dos pais educar emocionalmente. O terceiro ponto é que evidencia-se nessa pesquisa a expectativa dos perfis de estudantes dentro da sala de aula, uma vez que esperavam por um estudante educado, resolvido, bonzinho e sem dificuldades de aprendizagem. Por ultimo nessa perspectiva da pesquisa esta relacionada que na formação dos educadores, que em seus estudos não contemplam a ludicidade como recurso de prática educativa, portanto fica mais difícil fazer qualquer tipo de cobrança ao professor quanto a ludicidade uma vez que ele não teve isso na sua formação.
O que ficou muito claro nessa pesquisa é o paradigma educacional sendo fragmentado, dividido, racionalista, linear e centrado na figura do professor, em sua autoridade e na transmissão de conteúdo. Com isso o modelo instituído, internalizado que o professor dispõe é que o lúdico não é algo sério e que " perturba " o fazer pedagógico.
Outro fator determinante é que em muitos casos o professor não teve a vivência lúdica na sua infância, portanto dificulta ainda mais a adesão e compreensão da importância do lúdico para a formação do ser.
Podemos destacar também que na escola não conseguimos separar o lúdico (o lazer) do dever (obrigação). Contudo, podemos dizer que formar a ludicidade no professor não é algo simples como parece, uma vez que demanda sensibilidade, entrega e postura “ atitude lúdica de quem ensina ”, ou seja, exige mudança interna.
Trata-se de formar novas atitudes e isso não é muito simples, pois implica romper paradigmas, padrão, transcender aquilo que já esta instituído. E que as escolas tradicionais estão centradas na transmissão de conteúdos e não comporta um modelo lúdico, ou seja, a questão é o controle.
Então nos deparamos com essas atitudes não sendo estimulada na formação do professor, ao contrário o “ novo assusta ”, ou seja, o desconhecido e o novo causam muito medo por parte do professor.
Portanto podemos concluir dizendo que no lúdico o mais importante é a maneira que esta sendo vivenciado e a reflexão de o porque esta sendo utilizado e não apenas o “ usar por usar ".

Prof Sergio Farias (UFBA)
Em seu discurso o Professor Farias faz o questionamento de " quais os componentes curriculares importantes para a formação do professor ? ” Ou seja , o detalhe é saber quais os elementos importantes para estar presentes na formação do professor. É ter conhecimento de o que o professor faz, para quem ele faz e como ele faz ...
Nessa perspectiva o professor percebe que cada aula é uma encenação, e que ele tem o público, um roteiro, um grau de improvisação. Então este se percebe um encenador, uma vez que o teatro tem nos ensinado muitos elementos que colocamos em cena para obter conhecimento.Assim este professor enquanto ator de uma cena terá como objetivo a construção de conhecimento.
Um ponto a destacar é que um dos mitos criados na educação é que “ o professor não deve transmitir conteúdos. ” Então me questiono: porque o não “ transmitir conteúdo ? ”O problema ao meu ver é ficar apenas nisso, apenas na transmissão, torna-se necessário que a aula possa estimular o aluno a desenvolver curiosidade, ou seja, o educador precisa ter um equilíbrio entre a transmissão de conteúdo e a criatividade. Nesse sentido o professor precisa também estar aberto a escutar e ter propostas a serem utilizadas junto a sua criatividade.
Temos que levar em conta também o nível de complexidade do processo educativo , em que o professor não se concentre na razão e os alunos possam construir conhecimento em todas as áreas do saber.
No processo educativo, existe também por parte dos professores a preocupação quanto a " avaliação ", sendo preciso ter uma avaliação continua e formativa e dando subsídio ao aluno de criar conhecimento e progredir. Temos que ressaltar também a questão da pesquisa, em que esta deve sempre estar presente no ambiente do processo educativo como um todo, e também na formação do educador.
Então Sergio Farias, vem ressaltar que não existe processo sem produto, ou seja, processo e produto tem uma inter-relação de qualidade. Neste sentido é que se constrói no coletivo (no caso o produto).
Nesse sentido Farias trouxe vários pontos que estão inter-relacionados a questão da formação do professor e o processo educativo, tais como:
  • As diferenças vivenciadas em sala de aula, uma vez que podemos observar em sala de aula é uma certa neutralidade, não existe discussão, logo precisa ser pensado o fato de se trabalhar as tensões em nível de singularidade.
  • Outro aspecto é o chamado “ jogo de cintura ”, na medida que enquanto professores deixamos de fazer o que deve ser feito, e então terminamos atendendo a interesses de quem tem interesse que a educação não se desenvolva.
  • Podemos chamar a atenção para o fato da nossa capacidade de síntese, pois com tanta informação os educadores passam a ter a tarefa de trabalhar com esse excesso buscando uma síntese. Uma vez que é algo que não estamos acostumados a realizar e isso torna-se muito complexo para o educador enquanto formação. Logo torna-se preciso esse educador ter a capacidade de reflexão através de toda essa “ inundação ” de informação.
  • É importante também nesse contexto transitar nas diversas áreas do saber e articular a descriminação e generalização no processo do conhecimento.
  • E por ultimo é preciso saber ouvir, concentrar-se e aprender a dar a palavra, e isso não só para quem trabalha com a ludicidade mais para um todo.
Esses pontos destacados seriam os componentes curriculares importantes para compor o roteiro dramático que nós educadores temos para assim construir conhecimento.

Profª Mirian Grinspun (UERJ):Juventude e subjetividade: ressignificando uma relação*

Grinspun apresenta a juventude como algo cultural, e em seu trabalho inicia com o conceito de juventude, ou seja, o que realmente representa a juventude. Quanto à subjetividade, Grinspun diz que o sujeito é construído no dia-dia. Um conhecimento que vai muito além do que formar o aluno apenas para passar no vestibular. Desta forma a complexidade ocorre com uma dificuldade de caracterizar a cada momento. E nesse contexto da complexidade nos deparamos na conteporanedade com um eixo a “ tecnologia ”.
Portanto para a educação é necessário trabalhar a subjetividade, criando espaço para que o sujeito possa construir seu mundo de reflexão e de complexidade. Pois o que vemos é que a complexidade do mundo é muito maior que as teorias que vemos na Universidade. O mundo é feito de razão, emoção, de aplausos, de sofrimento e tudo isso aprende-se em que lugar??? De que maneira a subjetividade pode ser trabalhada e construído de modo que eu tenha um sujeito que aprenda a pensar?

Data 17/05/2006

Terceiro e ultimo dia do colóquio, foram dias maravilhosos, de muita reflexão...De poder aprender muito com essas feras da educação...Hoje nos dá uma sensação de despedida e de quero mais...

Profª Lynn Alves (UNEB/FJA):Formar para integrar: Interdisciplinaridade, transdiciplinaridade, aprendizagem em rede e formação docente.

O processo de formação de professores vem se construindo em diferentes abordagens, porém o processo centra-se na multidisciplinaridade. Outro ponto levantado é o fato de pensar esse processo como auto aprendizagem, desta forma estamos resgatando um processo de behaviorista e multidisciplinar.
Ao fazer uma retrospectiva histórica, encontramos a partir da década de 80 que a discussão centra-se na formação numa perspectiva interdisciplinar, e isso não quer dizer sobrepor uma coisa sobre a outra. Pensar em educação na formação inicial através da formação permanente sem chamar o sujeito para discutir e refletir sobre aquilo que esta estudando, não dará muito certo. Uma vez que este professor não oferece “ tempo ” para estudar, discutir, refletir a respeito desse processo.
Outra idéia trazida por Lynn quanto à formação é a transdiciplinaridade, que de uma certa forma esta associada a transcender, romper barreiras imagináveis que separa as barreiras do conhecimento, porém tal fato esta centrado na palavra disciplina.
Outra prática na formação é a multirreferencialidade, em que abre diferentes olhares, considerando a subjetividade de cada sujeito. Nesse contexto de discussão a preocupação é saber como é que o aluno aprende, porém não temos uma discussão de como os professores aprendem.
Para que qualquer processo de aprendizagem funcione é preciso saber de qual forma esse processo se estabelece. E ao pensar no processo de aprendizagem dos professores temos que pensar nesse processo em rede. Temos que considerar que a estrutura de nosso pensamento já é uma rede, apesar de termos aprendidos ao longo de nossa vida, o conhecimento compartilhado.
Nesse sentido podemos considerar também a inteligência coletiva que é algo construído coletivamente seja no espaço virtual ou no espaço presencial. Essa inteligência esta baseada em Pierre Levy de que “ ninguem sabe tudo,cada um tem um saber e todo saber esta disponível ”.
Ao destacar a aprendizagem em rede Lynn chama a atenção para o fato dessa aprendizagem instaurar processos de colaboração e cooperação, e a diferença desses dois termos é que a cooperação está associada ao desempenho de tarefas em grupo com um único objeto, uma comunicação unidirecional. Existe o objetivo comum em que delega–se os papeis. Quanto a colaboração a construção é conjunta e negociada. Todos juntos constroem algo sobre aquele objeto e continua a descentralidade.
Dentro dessa perspectiva pensar no processo de formação numa aprendizagem em rede é ter essa teia de pessoas que constroem coletivamente. Essa aprendizagem ocorre em comunhão que vai alem da colaboração, cooperação, na autonomia. É pensar que mesmo enquanto professor ou aluno estamos sempre no processo de aprendizagem.

 

-- AlessandraPicanco - 24 Apr 2006

 
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