Difference: BoniInclusao (1 vs. 3)

Na Revista de Educação/ 2002, existe um artigo muito interessante sobre Inclusão Digital e Formação de Professores, cuja a autora é a nossa querida Bonilla. Obviamente considerando a linha de Pesquisa que o Gec assume na qual as tecnologias são encaradas como um desencadeador de novos processos educativos e não como ferramenta ou instrumento é que ela aborda o tema.

O objetivo do artigo é discutir uma das idéias básicas colocadas no contexto dos Programas Sociedade da Informação propostos pelos mais diversos países. Assim, ela inicia falando sobre a visão reducionista que muitos países, inclusive o Brasil, têm sobre o conceito de inclusão digital e procura - no decorrer do escrito- extrapolar o reducionismo feito ao conceito, abordando-o na perspectiva de produção de cultura e conhecimento, o que implica conseqüentemente em vontade e ação política, além de um amplo programa de formação de professores.

Apresenta a motivação,de muitos países e também a do Brasil, que explica o fato deles estarem concebendo Programas que visem a inserção da população nessa Sociedade da Informação, não esquecendo das contradições geradas pelo capitalismo (a lógica da inclusão que tem sido veiculada acaba gerando a exclusão).

No que tange a preparação fornecida aos professores, ela é clara em mostrar a realidade do processo: a maioria estão excluídos do processo de inclusão digital que tem sido enxergado equivocadamente como alfabetização digital, e isso ocorre desde a formação nas Universidades.

Conclui falando da necessidade de ampliar o conceito de inclusão digital e de formar os professores a partir de um conceito mais amplo de inclusão, reconstruindo assim a função da escola e do professor inserindo-o no contexto das tecnologias da informação e comunicação de maneira plena.

Fichamento feito por Sandra Loiola, em 19/08/2004.