Difference: PedagogiaTecnologias (1 vs. 2)

Revision 215 Jun 2007 - DamiaoRocha

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Tema de Projeto de Tese: INTERZONAS CONTEMPORÂNEAS: as tecnologias digitais e a pedagogia entre os discursos (des)apropriados, as práticas eXtranhas e os desafios pós-modernos à formação docente.

No prisma das análises, na maioria franceses sobre a tecnologia, vamos perseguindo o saber sobre as técnicas que têm transformado a sociedade, que possibilitam novos projetos para concretização dos desejos. Focalizamos, em especial, aquelas técnicas sob a roupagem da digitalização. Mas ao pesquisar a Universidade Federal do Tocantins - UFT1 e a formação de profesores através de seu curso de Pedagogia2, ambos, com três anos de existência e os próprios discentes, representantes da população de Palmas, apresentamos uma questão macro para norteamento investigativo: quais são as lógicas dos saberes existentes nessa incorporação de uma instituição formadora e as tecnologias digitais?

No entorno da Universidade Federal do Tocantins - UFT, as práticas e sinalizações de saberes sobre a sociedade digital pouco a pouco são publicizadas, seja na Universidade do Estado do Tocantins – UNITINS, através da educação a distância – EaD3? , seja na implantação dos Núcleos de Tecnologia Educacionais – NTE pela Secretaria de Estado de Educação – SEDUC, ou no Pólo da Universidade Aberta do Brasil – UAB do Governo Federal, ou ainda através dos Telecentros do Projeto Palmas Virtual mantido pela Prefeitura Municipal de Palmas; nas quais, recordando Kenski (2004:44), uma mixagem de conhecimentos entre humanos e maquínicos ocorre, pois “mesclam-se nas redes informáticas, na própria situação de produção-aquisição de conhecimentos, autores e leitores, em tempo real”.

Com isso, sem nenhum demérito, as regularidades, contradições, paradoxos, ambigüidades, ambivalências, assincronias, insuficiências, transgressões, traições, Macedo (2006), as lacunas, os silêncios intencionais ou ignorantes, as resistências e focos de alternativas para com as tecnologias digitais se estabeleceram e tornaram-se objetos de pesquisa para nós junto à Universidade Federal do Tocantins - UFT, ao Curso de Pedagogia e sua comunidade acadêmica. Isso nos aponta para investigar a presença e a ausência de uma filosofia da técnica ou das mídias numa instituição de educação superior, que se ver defensora da tradição de ser casa-depositário da educação pública, do saber científico e tecnológico da Amazônia Legal.

Silêncios, sentimentos de orfandade, resistências institucionais veladas ou implícitas para com a (in)corporação das tecnologias pelos docentes, acadêmicos e gestores, trazem para o foco desta investigação a Universidade Federal do Tocantins - UFT, a partir de seu Curso de Pedagogia. Como esses silêncios, resistências e adaptações se produzem no Curso de Pedagogia e evidenciam a interação da Universidade Federal do Tocantins - UFT com as tecnologias digitais contemporâneas?

Na tentativa de esboçar perguntas de pesquisa a partir de nossa problematização, indagamos, por exemplo, se as tecnologias, mais propriamente as digitais, permitem a abertura de visualização de novas performances no mundo atual, por que, então, não são debatidos os modelos formativos de acessibilidade e usabilidade às tecnologias na Universidade Federal do Tocantins - UFT como política de gestão, uma vez que mesmo com a justificativa de “projetos experimentais” o curso de Licenciatura de Biologia – modalidade EaD? , o Curso de Especialização em Gestão Escolar – modalidade EaD? foram implantados? A partir da prática de trabalho formativo nos domínios da formação de professores, da reflexão curricular e das políticas de gestão institucional da educação superior se percebe como numa instituição educativa são engendradas “filosofias” para se assumir e realizar o modelo de formação para sua comunidade acadêmica e sua relação com a sociedade na atualidade. Filosofias ou filosofia, eis uma questão no limiar do problema levantado, caracterizando-se como a questão da questão. Ao se pressupor e buscar levantar e ainda compreender as manifestações dos silêncios, das resistências e adaptações produzidas na Universidade Federal do Tocantins - UFT frente às tecnologias, localiza-se essa questão norteadora de fundo: a instituição e o seu curso de Pedagogia possuem concepções e práticas implementadas sobre os saberes relativos à técnica e à tecnologia nos seus projetos de formação?. Filosofias da técnica, da tecnologia ou das tecnologias em confluência ou em divergência podem estar impedindo uma interseção da Universidade Federal do Tocantins - UFT e as tecnologias contemporâneas. Nesta perspectiva, a investigação objetiva, de forma geral, compreender como se manifestam os discursos de (des)apropriação das tecnologias digitais contemporâneas pela Universidade Federal do Tocantins - UFT nas suas ações e projetos institucionais, por meio, também de seu curso de formação de professores, o Curso de Pedagogia. Especificamente, a investigação nos aponta para realizar o mapeamento do contexto teórico sobre as tecnologias, identificando nas tecnologias o entorno educacional; e pela apreensão das falas, discursos e posicionamentos dos gestores da Universidade Federal do Tocantins - UFT e acadêmicos do Curso de Pedagogia a verificação da hipótese de pesquisa: existência da articulação, interação, ou inter(face) entre a proposta curricular do curso de pedagogia e as tecnologias digitais contemporâneas para a formação de professores da educação básica. Estes campos se confrotam, se entrecruzam, se repelem?. Enfim como tem sido desenvolvido a gramática dessas duas áreas educação e comunicação. Elas se encontram?. Seus rumos e projetos se convergem?

A pesquisa sobre interzonas5 (dois campos) movediços em permanente dispusta sócio-política, porém interconectadas, educação (a Pedagogia) e comunicação (a Tecnologia), em meio aos controversos conceitos de sociedade moderna e sociedade pós-moderna; desafia e instiga-nos na busca de aproximações ou de não-aproximações. Decorre daí nosso trabalho de inter(face)á-los. Sem incorrer em junções a-críticas de fenômenos diversos; pensamos que ao mesmo tempo que não dá para entender tecnologia somente em seu aspecto instrumental com seu “canto de sereia” e, portanto, reduzi-la à idéia de educação tecnológica ou tecnologia educacional; não se pode conceber a pedagogia como curso de didática instrumental para formar professores.

Para nós o conceito de interzona em Canevacci (2005) é bem caracteristico do que estamos nos propondo com a pesquisa dessas duas áreas. Pensamos interzona, em seu fundamento pós-moderno em que,

... os lugares não existem. Eles estão dissolvidos. As zonas são nômades, são percorridas, atravessadas. Não é possível fixar-se, não há sedimentação nas interzonas. Uma zona-entre: cris-cross. As determinações espaciais pertecem aos lugares, onde as certezas identitárias são fixas e institucionais, onde as dicotomias reinaram e procuram continuar a reinar, onde a política dominou. Colocar o prefixo “inter” num conceito de per si mutante acentua suas características transversais, ao longo do limite, entre as margens liminares, contra e entre as fronteiras. Enfatizar todo esse aspecto móvel e líquido no zonal significa assumir também o tempo como algo que não legitima uma apropriação definitiva, um “estado”, em seu significado de condição estável, fixa, estática e, por extensão geográfica, jurídica e política, de Estado, mas algo que antecipa e projeta e convive constantemente com seu próprio automodificar-se, automobilizar-se, autodeslocar-se. (...) As zonas são imateriais, pós-duais, anômicas, tecno-híbridas e tecnocomunicacionais, ciberpsycho, pós-estadistas, intersticiais, líquidas. Intermináveis. (Canevacci, 2005: 61-62).

Os pesquisadores de educação, comunicação e tecnologias, com os quais convivemos no doutoramento, Couto (2000, 2005), Bonilla (2002), Pretto (2001, 2005), sinalizam que não é possível se pensar em incorporação de tecnologias nas propostas de formação como se anexa um textos ou arquivos quaisquer a uma plataforma. Aliás, Virilio (1990, 1993) chama a atenção sobre os efeitos da naturalização das tecnologias. Essa “intimidade” em aceitar como “normal” e até valorar que numa instituição formadora se tenham salas ou mesmo os chamados laboratórios de informática cheios de navegadores, da mesma forma como se estes estivessem num ciber ou lan house, ou ainda como estão os computadores nas nossas residências, no comércio e nas agências bancárias, é campo fértil para estudos e pesquisas na educação. O uso de tecnologias novas não necessariamente muda as práticas e as relações tradicionais na atualidade, e a investigação sobre essa nova ecologia é fundamental.

Para tanto a tecnologia na escola não pode ser vista apenas como instrumento ou ferramenta, uma significação própria da cosmovisão moderna. Como as tecnologias transformam as linguagens, os ritmos e modalidades da comunicação, da percepção e do pensamento, operam com proposições, exteriorizam, objetivam, virtualizam funções cognitivas e atividades mentais, devem ser vistas como possibilidades de criação, de pesquisa, de cultura, de re-invenção. É necessário entendermos a tecnologia não apenas como o fazer, mas também como o dizer, o entender, o intencionar o que se faz. (Bonilla, 2005: 79).

A tese ao procurar os nexos entre a Universidade Federal do Tocantins - UFT, o seu curso de Pedagogia e as tecnologias, em especial, da informação e da comunicação, assume um prisma qualitativo em seu delineamento metodológico. O problema levantado e suas questões aderentes apontam para diversos aportes teórico-metodológicos. Tem-se a clareza que ao se lidar com uma instituição de educação superior muito se liga aos aspectos das teorias funcionalistas, isto é, no se ocupar das funções e políticas da Universidade Federal do Tocantins - UFT com relação às tecnologias da informação e da comunicação, todavia muito mais num viés de pesquisa qualitativa, de etnopesquisa crítica, “fornecer razões, justificações, explicações, efetuar dscrições/narrativas” (Macedo, 2006: 11) na busca de sentidos, se caminhará neste trabalho.

 

Revision 103 May 2007 - DamiaoRocha

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Tema de Projeto de Tese: INTERZONAS CONTEMPORÂNEAS: as tecnologias digitais e a pedagogia entre os discursos (des)apropriados, as práticas eXtranhas e os desafios pós-modernos à formação docente.

No prisma das análises, na maioria franceses sobre a tecnologia, vamos perseguindo o saber sobre as técnicas que têm transformado a sociedade, que possibilitam novos projetos para concretização dos desejos. Focalizamos, em especial, aquelas técnicas sob a roupagem da digitalização. Mas ao pesquisar a Universidade Federal do Tocantins - UFT1 e a formação de profesores através de seu curso de Pedagogia2, ambos, com três anos de existência e os próprios discentes, representantes da população de Palmas, apresentamos uma questão macro para norteamento investigativo: quais são as lógicas dos saberes existentes nessa incorporação de uma instituição formadora e as tecnologias digitais?

No entorno da Universidade Federal do Tocantins - UFT, as práticas e sinalizações de saberes sobre a sociedade digital pouco a pouco são publicizadas, seja na Universidade do Estado do Tocantins – UNITINS, através da educação a distância – EaD3? , seja na implantação dos Núcleos de Tecnologia Educacionais – NTE pela Secretaria de Estado de Educação – SEDUC, ou no Pólo da Universidade Aberta do Brasil – UAB do Governo Federal, ou ainda através dos Telecentros do Projeto Palmas Virtual mantido pela Prefeitura Municipal de Palmas; nas quais, recordando Kenski (2004:44), uma mixagem de conhecimentos entre humanos e maquínicos ocorre, pois “mesclam-se nas redes informáticas, na própria situação de produção-aquisição de conhecimentos, autores e leitores, em tempo real”.

Com isso, sem nenhum demérito, as regularidades, contradições, paradoxos, ambigüidades, ambivalências, assincronias, insuficiências, transgressões, traições, Macedo (2006), as lacunas, os silêncios intencionais ou ignorantes, as resistências e focos de alternativas para com as tecnologias digitais se estabeleceram e tornaram-se objetos de pesquisa para nós junto à Universidade Federal do Tocantins - UFT, ao Curso de Pedagogia e sua comunidade acadêmica. Isso nos aponta para investigar a presença e a ausência de uma filosofia da técnica ou das mídias numa instituição de educação superior, que se ver defensora da tradição de ser casa-depositário da educação pública, do saber científico e tecnológico da Amazônia Legal.

Silêncios, sentimentos de orfandade, resistências institucionais veladas ou implícitas para com a (in)corporação das tecnologias pelos docentes, acadêmicos e gestores, trazem para o foco desta investigação a Universidade Federal do Tocantins - UFT, a partir de seu Curso de Pedagogia. Como esses silêncios, resistências e adaptações se produzem no Curso de Pedagogia e evidenciam a interação da Universidade Federal do Tocantins - UFT com as tecnologias digitais contemporâneas?

Na tentativa de esboçar perguntas de pesquisa a partir de nossa problematização, indagamos, por exemplo, se as tecnologias, mais propriamente as digitais, permitem a abertura de visualização de novas performances no mundo atual, por que, então, não são debatidos os modelos formativos de acessibilidade e usabilidade às tecnologias na Universidade Federal do Tocantins - UFT como política de gestão, uma vez que mesmo com a justificativa de “projetos experimentais” o curso de Licenciatura de Biologia – modalidade EaD? , o Curso de Especialização em Gestão Escolar – modalidade EaD? foram implantados? A partir da prática de trabalho formativo nos domínios da formação de professores, da reflexão curricular e das políticas de gestão institucional da educação superior se percebe como numa instituição educativa são engendradas “filosofias” para se assumir e realizar o modelo de formação para sua comunidade acadêmica e sua relação com a sociedade na atualidade. Filosofias ou filosofia, eis uma questão no limiar do problema levantado, caracterizando-se como a questão da questão. Ao se pressupor e buscar levantar e ainda compreender as manifestações dos silêncios, das resistências e adaptações produzidas na Universidade Federal do Tocantins - UFT frente às tecnologias, localiza-se essa questão norteadora de fundo: a instituição e o seu curso de Pedagogia possuem concepções e práticas implementadas sobre os saberes relativos à técnica e à tecnologia nos seus projetos de formação?. Filosofias da técnica, da tecnologia ou das tecnologias em confluência ou em divergência podem estar impedindo uma interseção da Universidade Federal do Tocantins - UFT e as tecnologias contemporâneas. Nesta perspectiva, a investigação objetiva, de forma geral, compreender como se manifestam os discursos de (des)apropriação das tecnologias digitais contemporâneas pela Universidade Federal do Tocantins - UFT nas suas ações e projetos institucionais, por meio, também de seu curso de formação de professores, o Curso de Pedagogia. Especificamente, a investigação nos aponta para realizar o mapeamento do contexto teórico sobre as tecnologias, identificando nas tecnologias o entorno educacional; e pela apreensão das falas, discursos e posicionamentos dos gestores da Universidade Federal do Tocantins - UFT e acadêmicos do Curso de Pedagogia a verificação da hipótese de pesquisa: existência da articulação, interação, ou inter(face) entre a proposta curricular do curso de pedagogia e as tecnologias digitais contemporâneas para a formação de professores da educação básica. Estes campos se confrotam, se entrecruzam, se repelem?. Enfim como tem sido desenvolvido a gramática dessas duas áreas educação e comunicação. Elas se encontram?. Seus rumos e projetos se convergem?

A pesquisa sobre interzonas5 (dois campos) movediços em permanente dispusta sócio-política, porém interconectadas, educação (a Pedagogia) e comunicação (a Tecnologia), em meio aos controversos conceitos de sociedade moderna e sociedade pós-moderna; desafia e instiga-nos na busca de aproximações ou de não-aproximações. Decorre daí nosso trabalho de inter(face)á-los. Sem incorrer em junções a-críticas de fenômenos diversos; pensamos que ao mesmo tempo que não dá para entender tecnologia somente em seu aspecto instrumental com seu “canto de sereia” e, portanto, reduzi-la à idéia de educação tecnológica ou tecnologia educacional; não se pode conceber a pedagogia como curso de didática instrumental para formar professores.

Para nós o conceito de interzona em Canevacci (2005) é bem caracteristico do que estamos nos propondo com a pesquisa dessas duas áreas. Pensamos interzona, em seu fundamento pós-moderno em que,

... os lugares não existem. Eles estão dissolvidos. As zonas são nômades, são percorridas, atravessadas. Não é possível fixar-se, não há sedimentação nas interzonas. Uma zona-entre: cris-cross. As determinações espaciais pertecem aos lugares, onde as certezas identitárias são fixas e institucionais, onde as dicotomias reinaram e procuram continuar a reinar, onde a política dominou. Colocar o prefixo “inter” num conceito de per si mutante acentua suas características transversais, ao longo do limite, entre as margens liminares, contra e entre as fronteiras. Enfatizar todo esse aspecto móvel e líquido no zonal significa assumir também o tempo como algo que não legitima uma apropriação definitiva, um “estado”, em seu significado de condição estável, fixa, estática e, por extensão geográfica, jurídica e política, de Estado, mas algo que antecipa e projeta e convive constantemente com seu próprio automodificar-se, automobilizar-se, autodeslocar-se. (...) As zonas são imateriais, pós-duais, anômicas, tecno-híbridas e tecnocomunicacionais, ciberpsycho, pós-estadistas, intersticiais, líquidas. Intermináveis. (Canevacci, 2005: 61-62).

Os pesquisadores de educação, comunicação e tecnologias, com os quais convivemos no doutoramento, Couto (2000, 2005), Bonilla (2002), Pretto (2001, 2005), sinalizam que não é possível se pensar em incorporação de tecnologias nas propostas de formação como se anexa um textos ou arquivos quaisquer a uma plataforma. Aliás, Virilio (1990, 1993) chama a atenção sobre os efeitos da naturalização das tecnologias. Essa “intimidade” em aceitar como “normal” e até valorar que numa instituição formadora se tenham salas ou mesmo os chamados laboratórios de informática cheios de navegadores, da mesma forma como se estes estivessem num ciber ou lan house, ou ainda como estão os computadores nas nossas residências, no comércio e nas agências bancárias, é campo fértil para estudos e pesquisas na educação. O uso de tecnologias novas não necessariamente muda as práticas e as relações tradicionais na atualidade, e a investigação sobre essa nova ecologia é fundamental.

Para tanto a tecnologia na escola não pode ser vista apenas como instrumento ou ferramenta, uma significação própria da cosmovisão moderna. Como as tecnologias transformam as linguagens, os ritmos e modalidades da comunicação, da percepção e do pensamento, operam com proposições, exteriorizam, objetivam, virtualizam funções cognitivas e atividades mentais, devem ser vistas como possibilidades de criação, de pesquisa, de cultura, de re-invenção. É necessário entendermos a tecnologia não apenas como o fazer, mas também como o dizer, o entender, o intencionar o que se faz. (Bonilla, 2005: 79).

A tese ao procurar os nexos entre a Universidade Federal do Tocantins - UFT, o seu curso de Pedagogia e as tecnologias, em especial, da informação e da comunicação, assume um prisma qualitativo em seu delineamento metodológico. O problema levantado e suas questões aderentes apontam para diversos aportes teórico-metodológicos. Tem-se a clareza que ao se lidar com uma instituição de educação superior muito se liga aos aspectos das teorias funcionalistas, isto é, no se ocupar das funções e políticas da Universidade Federal do Tocantins - UFT com relação às tecnologias da informação e da comunicação, todavia muito mais num viés de pesquisa qualitativa, de etnopesquisa crítica, “fornecer razões, justificações, explicações, efetuar dscrições/narrativas” (Macedo, 2006: 11) na busca de sentidos, se caminhará neste trabalho.

-- DamiaoRocha - 03 May 2007

 
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