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Revision 1212 Aug 2004 - PauloCezarOliveira

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UFBA

FACED

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Desenvolvimento de softwares em sistema não proprietáriios

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A possibilidade do desenvolvimento de sistemas e aplicações em software não proprietário inaugura possibilidades significativas para as nossas comunidades locais. Numa dimensão política e econômica, pode-se afirmar que contribui para o desenvolvimento industrial do país, pois a produção nacional, além de valorizar as competências locais, diminuiria as remessas de royalties ao exterior. No setor público, temos então uma questão de caráter estratégico, principalmente quanto às garantias de autonomia, segurança e por que não - soberania. Quanto ao aspecto educacional, a produção de software livre é produção de conhecimento, de forma inovadora, criativa, dinâmica e contextualizada. E finalmente, quanto aos aspectos sociais, amplia as possibilidades informacionais e comunicacionais das comunidades, desenvolvendo o espírito de compartilhamento e solidariedade, promovendo a inclusão social/digital. Dessa forma propomos o desenvolvimento de software não proprietário neste projeto, atendendo às necessidades reais das comunidades envolvidas como uma ação estratégica de formação do cidadão para exercício pleno da cidadania na sociedade contemporânea
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Um Programa de computador, ou software é sempre resultado de criações escritas em linguagens de programação. Mais do que produto, software é conhecimento. O software dinamiza, mobiliza, promove e efetiva a interação do homem com a máquina. Logo, software é muito mais do que aquilo que pagamos licenças para usar, e atualizar. É conhecimento!

Produzir software é possibilidade aberta de criação, geração de soluções genuínas e construção de valores tecnológicos e culturais contextualizados com as realidades locais, mas conectados com realidades mundiais. Podemos produzir software! Mais do que isso, podemos compartilhar e disponibilizar nossas produções, assim como usufruir de outras produções disponibilizadas. Estas possibilidades estão presentes nas redes e relações planetárias de produção de software com código aberto. O uso relevante das tecnologias informacionais nas comunidades precisa ser viabilizado por soluções ágeis e a produção local de software cumpriria essa demanda de forma eficaz e contextualizada.

A possibilidade do desenvolvimento de sistemas e aplicações em software não proprietário inaugura possibilidades significativas para as nossas comunidades locais. Numa dimensão política e econômica, pode-se afirmar que contribui para o desenvolvimento industrial do país, pois a produção nacional, além de valorizar as competências locais, diminuiria as remessas de royalties ao exterior. No setor público, temos então uma questão de caráter estratégico, principalmente quanto às garantias de autonomia, segurança e por que não - soberania. Quanto ao aspecto educacional, a produção de software livre é produção de conhecimento, de forma inovadora, criativa, dinâmica e contextualizada.

Quanto aos aspectos sociais, amplia as possibilidades informacionais e comunicacionais das comunidades, desenvolvendo o espírito de compartilhamento e solidariedade, promovendo a inclusão social/digital. Dessa forma propomos o desenvolvimento de software não proprietário neste projeto, atendendo às necessidades reais das comunidades envolvidas como uma ação estratégica de formação do cidadão para exercício pleno da cidadania na sociedade contemporânea. Nossas comunidades de baixa renda não podem, nem devem permanecer reféns da exploração comercial do mercado de software proprietário.

A inclusão digital precisa se desvencilhar dos mitos, lobes, marketing que as conduzem a uma dependência das plataformas proprietárias. Os jovens da periferia são criativos, inteligentes, colaborativos. Talvez nada tenhamos a ensiná-los quanto a esses aspectos, e sim precisamos aprender com eles. Quem já interagiu com essas realidades sabe que isso é verdade. As privações os obrigam a ser cirativos, ousados e a compartilharem. Imaginem se tiverem chances de criar software, de mergulhar na lógica binária, se apropriando das linguagens de programação.

Visualizem comunidades com as mãos na massa nos códigos abertos, criando, propondo, compartilhando, contextualizando, gerando conhecimento, soluções, conectados a outras comunidades criadoras e criativas de software "pelo mundo a fora". Inteligências coletivas conectadas, entrelaçadas e em ação contínua. Abrindo novas possibilidades que deixariam qualquer cursinho de windows, word, e excell de esquina a MIL ANOS-LUZ de distância do atraso cultural e tecnológico que vivenciamos atualmente.Estariamos assim muito distantes dos esquemas classicos e atrofiantes que adestram "autômatos acéfalos" em programas com códigos fechados.

Por isso defendemos a realização de ações para a formação de competências capazes de se apropriar dessas possiblidades de criação e compartilhamento de software aberto. Só assim poderemos iniciar um diálogo e um trabalho que seja digno de estar sendo denominado verdadeiramente de inclusão digital.

 

Desenvolvimento de produtos impressos

 
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