Difference: TrabalhoOrientado (10 vs. 11)

Revision 1106 Mar 2005 - TelmaBrito

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Artigo coletivo

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 (Título a ser pensado)
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Para compreender a sociedade atual é importante tratar das relações entre as tecnologias digitais e a cultura contemporânea, que vem sendo chamada de cibercultura. Conforme pressupostos de André Lemos (2005 on-line), a cibercultura configura-se como uma forma sócio–cultural que surge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as tecnologias digitais de bases micro-eletrônica que emergem da conjugação da informática com a comunicação.
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Para compreender a sociedade atual é importante tratar das relações entre as tecnologias digitais e a cultura contemporânea, que vem sendo chamada de cibercultura. Conforme pressupostos de André Lemos (2005 on-line), a cibercultura configura-se como uma forma sócio–cultural que surge da relação simbiótica entre a sociedade, a cultura e as tecnologias digitais de bases micro-eletrônica que emergem da conjugação da informática com a comunicação.
  Ainda em consonância com as teses de Lemos (2005)
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[...] não podemos compreender a cibercultura sem uma perspectiva histórica, sem compreendermos os diversos desdobramentos sociais, históricos, econômicos, culturais, cognitivos e ecológicos da relação do homem com a técnica. A cibercultura nasce no desdobramento da relação da tecnologia com a modernidade que se caracterizou pela dominação, através do projeto racionalista-iluminista, da natureza e do outro. Se para Heidegger (Heidegger, 1954) a essência da técnica moderna estava na requisição energético-material da natureza para a livre utilização científica do mundo, a cibercultura seria uma atualização dessa requisição, centrada agora na transformação do mundo em dados binários para futura manipulação humana (simulação, interatividade, genoma humano, engenharia genética, etc.)
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[...] não podemos compreender a cibercultura sem uma perspectiva histórica, sem entender os diversos desdobramentos sociais, históricos, econômicos, culturais, cognitivos e ecológicos da relação do homem com a técnica. A cibercultura nasce no desdobramento da relação da tecnologia com a modernidade que se caracterizou pela dominação, através do projeto racionalista-iluminista, da natureza e do outro. Se para Heidegger (Heidegger, 1954) a essência da técnica moderna estava na requisição energético-material da natureza para a livre utilização científica do mundo, a cibercultura seria uma atualização dessa requisição, centrada agora na transformação do mundo em dados binários para futura manipulação humana (simulação, interatividade, genoma humano, engenharia genética, etc.)
 
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No entanto, essa manipulação não implica necessariamente em dominação e monitoramento, embora estas formas de controle estejam postas e sejam efetivamente usadas. As potencialidades das tecnologias contemporâneas estão desencadeando também movimentos horizontalizados e auto-organizativos, a exemplo das comunidades virtuais de aprendizagem, que se constituem em ambientes de partilha, aprendizagem e produção colaborativa. Nessas comunidades as pessoas “refletem sobre a própria construção das aprendizagens e das representações, sobre o que elas são, sobre seus universos, suas realidades, seus cotidianos” (Dias, 2002), através dos canais de comunicação e dos espaços coletivos para produção e publicação, retirando-se assim o privilégio da posse e controle do conhecimento, seja de quem for, uma vez que o conhecimento foi gerado dentro da comunidade.
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No entanto, essa manipulação não implica necessariamente em dominação e monitoramento, embora estas formas de controle estejam postas e sejam efetivamente usadas. As potencialidades das tecnologias contemporâneas estão desencadeando também movimentos horizontalizados e auto-organizativos, a exemplo das comunidades virtuais de aprendizagem, que se constituem em ambientes de partilha, aprendizagem e produção colaborativa. Nessas comunidades as pessoas “refletem sobre a própria construção das aprendizagens e das representações, sobre o que elas são, sobre seus universos, suas realidades, seus cotidianos” (Dias, 2002), através dos canais de comunicação e dos espaços coletivos para produção e publicação, retirando-se assim o privilégio da posse e controle do conhecimento, seja de quem for, uma vez que o conhecimento foi gerado dentro da comunidade.
 
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É no cruzamento dessas diversas possibilidades de articulação em rede que emerge um conjunto de técnicas – materiais e intelectuais -, práticas, atitudes, modos de pensamento e valores específicos a esse contexto, denominado de cibercultura (Lévy, 1999:17)
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É no cruzamento dessas diversas possibilidades de articulação em rede que emerge um conjunto de técnicas – materiais e intelectuais -, práticas, atitudes, modos de pensamento e valores específicos a esse contexto, denominado de cibercultura (Lévy, 1999:17)
 
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A cibercultura possibilita encontrem os sujeitos singularizados suas próprias vozes e falem por si próprios de uma forma pública, expandindo o envolvimento político direto e automediado, ultrapassando as barreiras dos controles externos e facultando formas alternativas de comunicação, oportunidades de renegociação das regras da vida social no sentido de uma mais plena democracia, onde cobram importância fundamental as comunidades virtuais construídas de forma rápida em torno de interesses partilhados. (Marques, 1999:144)
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A cibercultura possibilita encontrem os sujeitos singularizados suas próprias vozes e falem por si próprios de uma forma pública, expandindo o envolvimento político direto e automediado, ultrapassando as barreiras dos controles externos e facultando formas alternativas de comunicação, oportunidades de renegociação das regras da vida social no sentido de uma mais plena democracia, onde cobram importância fundamental as comunidades virtuais construídas de forma rápida em torno de interesses partilhados. (Marques, 1999:144) obs quem tem essa citação? corrigir a frase inicial.
  Abrem-se assim possibilidades para fazer, pensar e conviver que não poderiam ser pensadas sem a presença dessas tecnologias, da mesma forma que a escrita abriu possibilidades que não poderiam ser pensadas num contexto oral. Entretanto, isso não quer dizer que todas essas possibilidades serão aproveitadas. Algumas serão fortificadas, outras não serão utilizadas e cairão no esquecimento. De qualquer forma, cada uma dessas tecnologias intelectuais não pode ser vista apenas pelo seu viés instrumental. Elas introduzem um novo sistema simbólico para ser processado, (re)organizam a visão de mundo de seus usuários, impondo outros modos de viver, pensar e agir, modificam hábitos cotidianos, valores e crenças. Dessa forma, constituem-se em elementos estruturantes das relações sociais.
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  perdem o caráter distinto, ora porque se imbricam, se sobrepõem ou se mesclam umas às outras, ora porque se ofuscam mutuamente, se auto-anulam e se desfiguram, com a agravante de que esse processo implosivo deixa de comprometer tão somente a natureza dos elementos básicos para deixar ainda em risco o próprio edifício esquemático sob o qual se finca a teoria. Comparecem aqui todas as características de uma era de confusão, expressão correspondente à fase atual da sociedade tecnológica (Trivinho, 1999:182-183)
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O ciberespaço oportuniza a emergência da comunicação interativa que se processa de forma flexível, de acordo com a vontade e o estilo dos indivíduos comunicadores, sem o controle de centros emissores. Deixam os indivíduos de ser meros consumidores de informações para assumirem o papel de participantes, interventores, provedores, co-autores de processos e produtos.
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O ciberespaço oportuniza a emergência da comunicação interativa que se processa de forma flexível, de acordo com a vontade e o estilo dos indivíduos comunicadores, sem o controle de centros emissores. Deixam os indivíduos de ser meros consumidores de informações para assumirem o papel de participantes, interventores, provedores, co-autores de processos e produtos. Nesse sentido as práticas mais convencionais de aquisição seqüenciada da informação vão perdendo espaço para uma dinâmica não linear, permitindo que os sujeitos construa uma rede de saberes a partir das múltiplas interações que ele vai estabelecendo com essas informações, que não mais são estabelecidas a partir de um único pólo irradiador.
 Desse modo, a expansão tecnológica não direciona de forma determinística os caminhos cotidianos das pessoas, porém interfere efetivamente no desempenho de papéis dentro de um determinado tipo de sociedade, no qual o aporte tecnológico é importante para determinados objetivos tanto individuais, quanto coletivos, e ainda para a consecução de diversos objetivos profissionais ou produção de novos objetivos. Por outro lado, esses objetivos que vão se constituindo, bem como as relações e as articulações que se processam no interior dessa nova cultura leva ao desenvolvimento de novas tecnologias. Temos então presente um processo complexo onde a organização acontece a partir de efeitos e produtos que são necessários a sua própria causação e a sua própria produção (Morin, 1998:182).

Aprofundar essas relações de influências (Adriane)

Assim, a sociedade contemporânea é demarcada por alterações que proliferam rapidamente no mundo globalizado. As diversas descobertas nos campos científicos e tecnológicos produzem novas convicções que reconfiguram certezas já estabelecidas e edificam outras. Nesse panorama acrescente-se a velocidade de propagação dessas alterações alicerçadas na emergência das tecnologias de informação e comunicação. As tecnologias de informação e comunicação têm propiciado alterações significativas nas relações intelectuais e sociais que provocam mudanças de difícil compreensão no contexto social.

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Tomando aqui o digital como uma construção cultural do coletivo que interage com essas tecnologias, criando novos ambientes de aprendizagem e produzindo conhecimento, cabe a nos questionarmos como elementos dessa cultura digital podem tencionar, ressignificar novas práticas no campo do currículo, da educação, e da sala de aula. Pensar “outras educações” com as TICs, implica superar a visão fragmentada do conhecimento, e as práticas educacionais homogeinizadoras que tradicionalmente configuram nossas escolas. Segundo Bonilla e Picanço (2004) a provocação posta nessa expressão [...] representa uma crítica ao alardeado processo de modernização do sistema educacional pautado no simples uso das ditas "novas” tecnologias, que buscam elevar o mesmo tipo de educação a um maior grau de eficácia e eficiência. Ao mesmo tempo, essa expressão aponta para um problema fundamental: diante do contexto atual de mudanças, marcado pela presença das TIC, as formas de educação, normalmente concentradas no modelo da “escola única”, precisam ser repensadas, reinventadas, pluralizadas. Significa, inclusive, superar o modelo de “aula” como única possibilidade de espaço-tempo de relações entre os sujeitos envolvidos no processo educativo. Significa transformar o espaço-tempo educativo num campo do qual emergem as atividades curriculares e no qual se articulam os conteúdos às ações, o saber ao viver. Isso implica superar a fragmentação do currículo escolar, organizado em disciplinas. (p. ) Portanto uma educação que redefina os papeis de autor e leitor, de leitura e escrita, de ensino e aprendizagem, de professor e aluno no âmbito da escola superando o modelo verticalizante das pedagogias centradas no falar/ditar do mestre. Pois sem essa mudança de paradigma essas tecnologias apenas reforçarão a relação impositiva de uma dada pedagogia caracterizada por “[...] um modelo de comunicação vertical e autoritário na relação professor – aluno e linearmente organizado no tocante à aprendizagem”. (Martín-Barbero 2000, p.52). Uma escola que não transforme esse modelo centrado na seqüência linear, que propõe pacotes de conhecimento para uma pluralidade de sujeitos, não poderá responder as novas demandas de aprendizagem na contemporaneidade e que exigem novas formas de integrar saberes numa perspectiva interdisciplinar e multirrefencial.
  Complementar com "o fim das certezas" (Adriane)
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A importância das tecnologias digitais reside na possibilidade que as pessoas têm de empreender com essas tecnologias novos elementos de formular e de reconstruir conexões antes não possíveis pois, o acoplamento em rede implica estar em vários lugares, em uma conexão generalizada, que se consubstancia no exponencial máximo a rede mundial de computadores – a Internet
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A importância das tecnologias digitais reside na possibilidade que as pessoas têm de empreender com essas tecnologias novos elementos de formular e de reconstruir conexões antes não possíveis pois, o acoplamento em rede implica estar em vários lugares, em uma conexão generalizada, que se consubstancia no exponencial máximo a rede mundial de computadores – a Internet
  Na Internet são possíveis diversos acoplamentos e conexões que possibilitam estabelecer diferenciadas relações em vários campos de atuação, neste trabalho interessa-nos compreender a relação com o saber.
 
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