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"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Adolescência: olhares sobre teorias, dados empíricos e políticas públicas

por GÓES, Ângela Cristina Fagundes em

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Autor Ano Local de Publicação Local Tema
GÓES, Ângela Cristina Fagundes 2006 Salvador Salvador

Instituição de Origem Estado Instituição Instituição Responsável
Universidade Católica do Salvador Bahia Universidade Católica do Salvador, Superintendência de Pesquisa e Pós-Graduação. Mestrado em Políticas Sociais e Cidadania

Formato da Obra Formato DisponívelSorted ascending Número de Páginas Idioma
Dissertação de Mestrado Texto integral 209 Português

Resumo

A adolescência enquanto objeto de estudo e intervenção apresenta-se complexa devido a várias influências, como da família, dos grupos institucionalizados, da cultura e do momento histórico. Este estudo objetiva conhecer a produção científica sobre adolescência, desenvolver uma análise conceitual sobre a concepção de adolescência e seu desenvolvimento na literatura; construir mapas conceituais que buscam sintetizar o debate observado nas fontes consultadas e discutir a concepção de adolescência nas políticas públicas brasileiras voltadas para esse grupo populacional. Para isto, foi realizada uma revisão da literatura orientada por três origens: os textos teóricos, a literatura empírica e as políticas públicas. A literatura com bases empíricas foi identificada em cinco periódicos da área de saúde: Caderno de Saúde Pública, Caderno de Ciência e Saúde, Revista de Saúde Pública, Caderno CEDES e Revista Latino-americana de Enfermagem. Pode-se afirmar que a adolescência era apresentada de forma universalizada e naturalizada pelos primeiros autores que propunham uma concepção de fase de desenvolvimento marcada pelo conflito, a rebeldia e a irresponsabilidade. Recentemente, a análise sócio-histórica tem apresentado uma concepção questionadora. Na literatura produzida a partir de bases empíricas brasileiras foram estabelecidas cinco categorias: Sexualidade, Contracepção e Gravidez; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Uso de Substâncias Psicoativas; Escola e Trabalho e Violência. No estudo destes temas reconheceu-se uma concepção de adolescência como fase marcada pela vulnerabilidade e discutida a partir do conceito de risco. Não foi encontrado nenhum estudo que adote a proposta do empowerment com relação às políticas públicas. A concepção de adolescência nas políticas públicas baseia-se na idade cronológica, entretanto, essa apresenta variações de um órgão oficial para outro.

Palavras Chave Concepção de adolescência, adolescente, jovem, políticas públicas
Link http://tede.ucsal.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=62
Referência para Citação GÓES, A. C. F., Adolescência: olhares sobre teorias, dados empíricos e políticas públicas. Salvador/BA. Dissertação de Mestrado, Universidade Católica do Salvador - Mestrado em Família na Sociedade Contemporânea. UCSAL, 2006.
Observação Material linkado com o Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações - Bilblioteca Digital UCSAL.


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