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"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Comportamentos de risco para DST / AIDS em mulheres na cidade de Pelotas : prevalência, autopercepção e fatores associados

por SILVEIRA, Mariângela Freitas da em

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Autor Ano Local de Publicação Local Tema
SILVEIRA, Mariângela Freitas da 2000 Pelotas Pelotas

Instituição de Origem Estado Instituição Instituição Responsável
Universidade Federal de Pelotas Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas - Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia

Formato da Obra Formato Disponível Número de PáginasSorted ascending Idioma
Dissertação de Mestrado Texto integral 173 Português

Resumo

Este estudo teve como objetivo investigar comportamentos de risco e autopercepção de vulnerabilidade às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e à Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) em uma amostra representativa de mulheres da cidade de Pelotas, RS. Dos 281 setores censitários existentes na cidade, foram selecionados 48 a partir de amostragem sistemática. Utilizou-se um questionário confidencial, sendo investigadas 1543 mulheres, de 15 a 49 anos com relato de já haver iniciado sua vida sexual. Houveram 3,5% de perdas e recusas. Na amostra, 64% das mulheres achavam impossível ou quase impossível adquirir DST/AIDS. Os principais comportamentos de risco foram o não uso de preservativo na última relação (72%); início das relações sexuais com menos de 18 anos (47%); uso de álcool ou drogas pelo parceiro (14%) ou pela mulher (7%) antes da última relação; dois ou mais parceiros nos últimos três meses (7%) e sexo anal na última relação (3%); 44% das mulheres apresentaram dois ou mais comportamentos de risco. A sensibilidade da autopercepção, usando como padrão-ouro o escore de risco igual ou superior a 2, foi de 41 % e sua especificidade de 67%. A autopercepção de vulnerabilidade não é um bom indicador, pois as mulheres não identificam corretamente seu nível de risco.

Palavras Chave vulnerabilidade, comportamento de risco, AIDS, DST
Link http://www.ufpel.tche.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=103
Referência para Citação SILVEIRA, M. F. Comportamentos de risco para DST/AIDS em mulheres na cidade de Pelotas: prevalência, autopercepção e fatores associados. 2000. 173F. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia). Universidade Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul.
Observação Material linkado com o Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações - Bilblioteca Digital UFPL.


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