CETAD UFBA

"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Infecção pelo HIV, hepatites B e C e sífilis em moradores de rua, São Paulo.

por BRITO, Valquiria O. C.; PARRA, Deolinda; FACCHINI, Regina  and  BUCHALLA, Cassia Maria. em

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Autor Ano Local de Publicação Local Tema
BRITO, Valquiria O. C.; PARRA, Deolinda; FACCHINI, Regina  and  BUCHALLA, Cassia Maria. 2007 São Paulo São Paulo

Instituição de Origem Estado InstituiçãoSorted ascending Instituição Responsável
Revista de Saúde Pública São Paulo Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Formato da Obra Formato Disponível Número de Páginas Idioma
Artigo em Magazine Texto integral 9 Português/Inglês

Resumo

OBJETIVO: Estimar a prevalência das infecções pelo HIV, vírus das hepatites B e C, e da sífilis em moradores de rua. MÉTODOS: Estudo transversal com intervenção educativa, realizado no município de São Paulo, de 2002 a 2003. Selecionou-se amostra de conveniência de moradores de rua que utilizavam albergues noturnos, segundo os critérios: >18 anos e não apresentar distúrbios psiquiátricos. Em entrevistas, foram coletados dados sociodemográficos e de comportamento, e realizados exames laboratoriais para HIV, hepatite B e C e sífilis, e aconselhamento pós-teste. RESULTADOS: Participaram 330 usuários dos albergues, com 40,2 anos (média), 80,9% homens, nas ruas, em média, há um ano. Observaram-se prevalências de 1,8% de HIV, 8,5% de vírus de hepatite C, 30,6% de infecção pregressa por hepatite B, 3,3% de infecção aguda ou crônica pelo vírus hepatite B e 5,7% de sífilis. Uso consistente de preservativo foi referido por 21,3% e uso de droga injetável, por 3% dos entrevistados. A positividade para HIV foi de 10% e 50% para vírus da hepatite C entre usuários de drogas injetáveis, versus 1,5% para HIV e 7,3% para hepatite C nos demais, evidenciando associação entre esse vírus e uso de droga injetável. Prisão anterior foi referida por 7,9% das mulheres e 26,6% dos homens, com prevalência de 2,6% para HIV e 17,1% para vírus da hepatite C. CONCLUSÕES: As elevadas prevalências de HIV e vírus de hepatite B e C requerem programas de prevenção baseados na vacinação contra hepatite B, diagnóstico precoce dessas infecções e inserção dos moradores de rua em serviços de saúde.

Palavras Chave Infecções por HIV, epidemiologia. Hepatite B, epidemiologia. Hepatite C, epidemiologia. Sífilis, epidemiologia. Sem-teto. Estudos soroepidemiológicos. Estudos transversais.
Link Artigo em Português / Artigo em Inglês
Referência para Citação BRITO, Valquiria O. C.; PARRA, Deolinda; FACCHINI, Regina  and  BUCHALLA, Cassia Maria. Infecção pelo HIV, hepatites B e C e sífilis em moradores de rua, São Paulo. Rev. Saúde Pública [online]. 2007, vol.41, suppl.2, pp. 47-56. ISSN 0034-8910.
Observação Material linkado com o banco de dados do Scielo.


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