Aconteceu, de 16 a 19 de agosto, na Faculdade de Educação da UFBA, a I Semana Software Livre da Faced/Ufba, promovido pelo Grupo de Pesquisa em Educação, Comunicação e Tecnologias, GEC.
O evento, que aconteceu durante a Semana Calourosa da Faced, teve várias ações (mesa-redonda, palestras, workshop, oficinas, mostra de vídeos, transmissão interativa pela Rádio Faced[1]), que integravam o lançamento oficial do projeto Sou Livre Também!. Este é um projeto do GEC[2] e prevê várias ações a serem realizadas ao longo do ano, que buscam criar espaços para debate, experimentação, utilização, produção de conhecimento e criação de cultura em torno da articulação das temáticas Software Livre, Inclusão Digital e Formação de Professores.
O Sou Livre Também! surge de demandas sociais e institucionais: a Faculdade de Educação, assim como outras unidades da UFBA, estão migrando para Software Livre, chamando a atenção para a responsabilidade social da universidade.
Os Softwares Livres sugem como uma outra lógica de desenvolvimento que, ao contrário dos softwaes de código fechado e propietários (Windows por exemplo), dá a liberdade aos usuários para executar, distribuir, modificar e repassar as alterações. Isso possibilita o desenvolimento de aplicações para as necessidades locais, como é o caso dos Tabuleiros Digitais[3].
(desenvolvimento tecnológico do país, inclusão digital)
Sofware Livre(SL) não significa "Software Gratuito", e sim liberdade de desenvolvimento. Este tipo de desenvolvimento se mantém não da venda de licenças, e sim, da prestação de serviços e, consequentemente, ao invés de remeter inutilmene dinheiro para fora do país (EUA, no caso da Microsoft, proprietária do Windows), abrimos espaço para geração de emprego e renda local.
(fomentando o desenvolvimento da tecnologia do país) "Trata-se de um movimento baseado no princípio do compartilhamento do conhecimento e na solidariedade praticada pela inteligência coletiva conectada na rede mundial de computadores." (Silveira, on-line1)
Assim, são milhares de desenvolvedores, tradutores e usuários distribuídos em diversos países, todos colaborando no desenvolvimento de alternativas mais viáveis. São diversas distribuições que acolhem uma multiplicidade de interesses, culturas, fins... Uma destas distribuições é o Kurumim[4], fornecido aos participantes da I Semana de Software Livre da Faced.
Também em busca de soluções mais viáveis e ciente de sua responsabilidade social, a Faced vem migrando seus computadores para Software Livre. Atualmente temos os Tabuleiros Digitais (todos em SL), laboratórios de informática (Lab I: multiboot com Windows, Mandrak e Debian; Lab III: Windows e aplicativos livres), auditórios e alguns grupos de pesquisa envolvidos no processo de migração. Porém, este não é um processo imposto verticalmente, deve ser construído colaborativamente por todos os integrantes. Desta maneira é imprescindível o envolvimento de alunos, funcionários e, principalmente, dos professores. Assim, estamos disponibilizando a todos os pofessores da Faced um CD butável do Kurumin, além de material informativo. As instruções de uso do CD estão na embalagem do mesmo.
Convidamos assim a todos os professores desta unidade para praticarem as quatro liberdades oferecidas por este tipo de software:
- executar para qualquer fim
- distribuir a qualquer pessoa
- acessar e modificar o código fonte, desenvolvendo novas alternativas
- repassar suas alterações para a comunidade linux, contribuindo no desenvolvimento.
Mas o Projeto Software Livre [5,6] não é feito só de programadores. Pessoas com conhecimentos em línguas, ajudam na criação e tradução da documentação do sistema, possibilitando que mais pessoas consigam utilizá-lo. Pessoas hábeis em artes visuais/recursos gráficos, ajudam a criar imagens, ícones, fazer diagramação de documentos e de páginas na internet, etc. Conhecedores do funcionamento de algum software podem escrever tutoriais ou dar cursos, ajudar os que desejam aprender a utilizá-lo. Você também pode, ao usar o sistema, comunicar à equipe de desenvolvimento o que está bom, as deficiências e sugerir melhorias. Além disso, você pode distribuir estas versões para outras pessoas e chamar a atenção para a discussão sobre o tema, a colaboração de qualquer pessoa é muito bem vinda.
Sendo assim, gostaríamos que você também colaborasse. Diga-nos quais são suas demandas, quais são os programas de informática que você utiliza em sua prática docente, o que você acha importante que seja discutido. Queremos saber quais são suas dúvidas, quais são suas necessidades.

Falar das próximas ações

Reafirmar a resonsabilidade social

soulivretambem@yahoo.com.br

Referências

(Prado, Caminati e Novaes): PRADO, Claudio; CAMINATI, Francisco; NOVAES, Tiago. Sinapse XXI: Novos Paradigmas em comunicação. In.: Filho, André; Castro, Cosette; Tome, Takashi(orgs). Mídias Digitais: Convergência tecnológica e inclusão social. São Paulo:Paulinas, 2005. (Coleção comunicação-estudos)

(Silveira, on-line1): SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. INCLUSÃO DIGITAL, SOFTWARE LIVRE E GLOBALIZAÇÃO CONTRA-HEGEMÔNICA. Disponível em <http://www.softwarelivre.gov.br/softwarelivre/artigos/artigo_02> Acessado em 30 de agosto de 2005

outros sites interessantes
Cipsga: http://www.cipsga.org.br/sections.php?op=viewarticle&artid=325
Projeto Software livre Bahia: http://twiki.im.ufba.br/bin/view/PSL/
Free Software Foundation – Fundação do Software Livre: http://www.fsf.org/
Software livre no governo federal: http://www.softwarelivre.gov.br
Inclusão digital (governo federal): http://www.idbrasil.gov.br/menu_interno/06-softwarelivre
Softwarelivre.org: http://www.softwarelivre.org Guia do Hardware Open office: http://www.openoffice.org.br/saite/ Mozilla: http://www.mozilla.org.br/saite/ Gaim: http://gaim.sourceforge.net/ [1] http://www.radio.faced.ufba.br
[2] http://twiki.ufba.br/twiki/bin/view/GEC/SwlCalourada
[3] http://www.tabuleriosdigitais.org - dizer pq usou sl no tabuleiro
[4] http://www.guiadoharware.net/kurumin/
[5] http://www.softwarelivre.org/
[6] http://psl-ba.softwarelivre.org/

Coisas velhas da carta, só p guardar

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