GEC no Seminário de Pesquisa da UFBA 2004

O GEC

1) NOME DO GRUPO

Educação, Comunicação e Tecnologias

2) NÚMERO DO GRUPO NO CNPq (consultar)

3) MEMBROS DO GRUPO (nome completo, nome da instituição à qual está vinculado, titulação, área de pesquisa) ;

Universidade Federal da Bahia

Professores

Edvaldo Souza Couto / Doutorado

Maria Inez da Silva de Souza Carvalho / Doutourado

Maria Helena Silveira Bonilla /Doutourado

Nelson De Luca Pretto / Doutorado

Estudantes

Alessandra de Assis Picanço / Doutoranda

Alexandre Amoedo Amorim / Graduando

Ana Paula Bossler da Costa / Doutoranda

Andréa Ferreira Lago / Mestranda

Carla Sardeiro Vasconcelos Ribeiro / Graduando

Cleide Aparecida Carvalho Rodrigues / Doutoranda

Daisy Oliveira da Costa Lima Fonseca / Doutoranda

Djair Silva Santana/ Graduando

Fábio Giorgio Santos Azevedo / Mestrando

Jamile Borges da Silva / Doutoranda

Jorgina de Cássia Tannus Souza / Mestranda

Menandro Celso de Castro Ramos / Doutorando

Paulo Cezar Souza de Oliveira / Mestrando

Renata dos Santos Nascimento / Graduando

Rozane Suzart Gesteira / Graduanda

Sandra Santana dos Anjos Loiola / Graduanda

Simone de Lucena Ferreira / Doutoranda

Telma Brito Rocha / Mestranda

Técnicos

Sidnei de Almeida Lima - Especialização - Educador

4) ÁREA, SUB-ÁREA E SUB-SUB-ÁREA DE CONHECIMENTO DE VINCULAÇÃO DO GRUPO (CNPq) ;

5) RESUMO SUCINTO DAS ATIVIDADES DO GRUPO

O grupo de pesquisa Educação, Comunicação e Tecnologias tem atuado especialmente no Brasil, em diversas instâncias que vão da participação em comitês científicos, publicação de artigos em períodicos acadêmicos nacionais e estrangeiros, com considerável presença na mídia nacional. Seus integrantes têm participado em inúmeros cursos, congressos e reuniões científicas. Destacam-se a participação nos comites assessor do PROINFO, do Programa Sociedade da Informação, nos conselhos editorais da Revistas Brasileira de Informática na Educação (RBIE), Educação e Sociedade, Revista Ideação, Revista Âgere, Revista Noesis e Revista Fronteiras. O grupo tem desenvolvido pesquisas sobre a política de educação superior e suas relações com as tecnologias de informação e comunicação, educação a distância (projeto Bilbioteca Virtual de Educação a Distância - PROSSIGA/CNPq), Informática Educativa, Educação, corpo e cultura tecnológica, a dinamica tempo-espacial contemporânea, entre outros. Publicou e participou de diversas manifestações academicas ligadas ao centenário de Anísio Teixeira (2000). Desde 2001, o grupo partiicpa da concepção, elaboração e coordenação do Programa de Formação Continuada de Professores de Irece/Bahia.

6) LINHAS DE PESQUISA com OS RESPECTIVOS PROJETOS EM ANDAMENTO

Linha de Pesquisa

Educação e Tecnologias Contemporaneas de Comunicação e Informação

Projetos em Andamento

EDC 708 - EDC708: Educação e Tecnologias Contemporâneas – Pós Graduação http://twiki.im.ufba.br/bin/view/EDC708/WebHome

SBTVD Educação - Projeto Brasileiro de Televisão Digital

Projeto Irecê

O Programa de Formação Continuada de Professores para o Município de Irecê foi o embrião de um projeto maior da UFBA em parceria com a Prefeitura de Irecê, visando a constituição do campus avançado da UFBA no município. O Programa - Licenciatura em Pedagogia / Ensino Fundamental foi implantado em janeiro de 2004, com a primeira turma de 160 alunos, e está se constituindo em uma experiência de prática pedagógica, articulação acadêmica e institucional que, exercida em uma dinâmica de horizontalidade, tenha como máximas fundamentadoras: o respeito aos processos cotidianos e a valorização plena dos sujeitos.

Projeto de Produção para Infocentros

Programa De Inclusão Digital Do Estado Da Bahia Potencializar as oportunidades de desenvolvimento espacial equilibrado e de inclusão social, através da democratização do acesso da população aos recursos da informática e da Internet, em todas as regiões do Estado e para todas as camadas sociais.

Projeto de Cooperação UFBA e Universidade Minho

Do MEB a WEB: o rádio na educação Cadastro de experiências de rádios comunitárias / Sofwtare livre na construção de rádios na web

Participação do GEC no V Seminário de Pesquisa da UFBA 2004

7) LISTA DAS PUBLICAÇÕES NOS ÚLTIMOS 3 ANOS (revistas com árbitro) ;

1) NOME DO GRUPO ;

2) NÚMERO DO GRUPO NO CNPq (consultar) ;

3) MEMBROS DO GRUPO (nome completo, nome da instituição à qual está vinculado, titulação, área de pesquisa) ;

4) ÁREA, SUB-ÁREA E SUB-SUB-ÁREA DE CONHECIMENTO DE VINCULAÇÃO DO GRUPO (CNPq) ;

5) RESUMO SUCINTO DAS ATIVIDADES DO GRUPO ;

6) LINHAS DE PESQUISA com OS RESPECTIVOS PROJETOS EM ANDAMENTO ;

7) LISTA DAS PUBLICAÇÕES NOS ÚLTIMOS 3 ANOS (revistas com árbitro) ;

Pesquisas em andamento

Programação Visual na Educação

Rozane Suzart

Este trabalho traz uma rápida reflexão sobre as linguagens multimidiáticas e sua aplicação na Educação.


Comunidades virtuais

Sobre comunidades virtuais

Daisy da Costa Lima Fonseca Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Educação da Faculdade de Educação da UFBA e Professora do Departamento de Educação da Universidade do Estado da Bahia- UNEB.

Prof. Dr. Edvaldo Souza Couto Professor dos Programas de Pós-graduação em Educação e Filosofia da Universidade Federal da Bahia- UFBA

Resumo

O trabalho apresenta resultados parciais de uma pesquisa ainda em andamento sobre comunidades virtuais. Inicia-se com a reconstrução teórica do conceito de comunidade a partir de algumas contribuições teóricas da sociologia clássica e destaca as cotações adquiridas nesses estudos. Em seguida, transporta a discussão das comunidades para a cena contemporânea e enfatiza a questão sobre comunidades virtuais, analisando seus fundamentos, características e emergência no ciberespaço.O pressuposto é o de que as comunidades virtuais são agregados sociais que surgem da Internet para formar redes de relações pessoais no ciberespaço. Esta experiência propicia a expansão da presença física dos indivíduos mediando uma alteração substantiva em suas vidas e em suas relações pessoais e sociais.O trabalho conclui, provisoriamente, que as comunidades virtuais não estão dissociadas de uma herança cultural.

Palavras-chave: Comunidade, comunidades virtuais, cultura e ciberespaço


Política públicas

Nelson Pretto


O programa TV Escola em Irecê/Bahia

Telma Brito

Resumo


Políticas Públicas, Inclusão Digital e Software Livre

Os cenários hipertextuais da inclusão digital em Salvador

Paulo Cezar Oliveira

Resumo

A inclusão digital tem sido pauta obrigatória nas agendas políticas e sociais em diversos países. No Brasil e particularmente na Bahia, as iniciativas de inclusão digital já se fazem presentes, configurando um contexto social e político significativo e relevante. Buscando uma aproximação científica desta realidade realizo uma pesquisa no mestrado em Educação da FACED – Faculdade de Educação da UFBA. O objetivo principal da pesquisa é analisar e relacionar dimensões epistemológicas, sócio-políticas e pedagógicas, no âmbito das políticas públicas e ações destinadas a inclusão digital, em Salvador. Delimita-se, portanto como objetos das análises, experiências de inclusão digital do setor público, em Salvador baseadas no uso prioritário do software livre, de acordo com as diretrizes estratégicas do governo federal. Optou-se por uma abordagem qualitativa da realidade, através da pesquisa etnográfica. Os dados da pesquisa têm revelado que as concepções do binômio inclusão/exclusão digital adotada pelos projetos em estudo apresentam diversos pontos divergentes entre si, tanto nas suas dimensões epistemológicas, quanto sócio-políticas e pedagógicas. As ações dos projetos em análise têm sido resultantes das concepções de inclusão digital correspondentes, envolvendo algumas dificuldades logísticas, gerenciais e operacionais. Observa-se também que ocorrem freqüentemente intercâmbios entre os projetos, especialmente quanto à implementação do software livre. As incursões iniciais revelam um campo de estudos dinâmico e multifacetado merecendo, portanto um trabalho à altura da sua complexidade.

Palavras-chave: Políticas Públicas, Exclusão Digital, Inclusão Digital, Software Livre.


bla bla

Juliana


Educação de surdos e TV

Jeorgina de Cassia


Diário de professor

Adriane


A TV Digital no Brasil e suas possibilidades

Simone


Pesquisa Concluídas

TV e Vídeo na Escola: desafios e possibilidades

Telma Brito Rocha

Nelson Pretto

Educação e Tecnologias contemporâneas: analisando as políticas públicas

Renata Nascimento

Nelson Pretto


Interatividade e ambientes virtuais

Simone Lucena


A Rádio Educativa Favela FM e o programa Ciência na Favela: em sintonia com a educação

A Rádio Favela encontra-se localizada no aglomerado da Serra (Belo Horizonte-MG) e foi fundada há 22 anos por moradores da própria comunidade, mantendo-se fortemente comprometida com as questões da comunidade. Fazendo mais que transmitir música, a rádio garante que a voz do “povo do morro” seja ouvida e busca divulgar as produções culturais da comunidade. Essa preocupação com a comunidade, associada à espontaneidade, criatividade e programas com formatos pouco usuais, levaram a rádio ao reconhecimento em âmbito nacional e internacional. Em março de 2000 a rádio deixou de vez uma questionável “ilegalidade”, ao receber a concessão para funcionar como Rádio Educativa Favela FM, passando a ocupar a freqüência 106.7(MHz). Um dos programas que compõe a grade de programação da Rádio Educativa Favela FM e que se organiza dentro da perspectiva educativa é o semanal “Ciência na Favela”. O programa, que em 2004 foi objeto de estudo de uma dissertação de mestrado apresentada na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, tem como objetivo divulgar o conhecimento científico, contemplando ainda a ciência presente no cotidiano das pessoas, a história da ciência, e as novidades científicas e suas implicações éticas, religiosas e sociais. O programa tem uma hora de duração e é preferencialmente apresentado ao vivo, contando com a participação dos ouvintes por telefone. A locução é realizada por uma apresentadora, que é a responsável também pela produção. A apresentadora é professora com formação em biologia, não possuindo instrumentalização em comunicação radiofônica anterior a sua experiência no Ciência na Favela. A finalidade educativa do programa manifesta-se no contrato de comunicação ao apresentar como cláusula o compromisso em fazer-compreender e na hegemonia da voz do professor, presente maciçamente no discurso da Apresentadora. Por meio do contrato de comunicação firma-se com a recepção, que o processo de construção do conhecimento deve ser obrigatoriamente prazeroso e “o erro” e “a ignorância” são consideradas etapas do processo educativo. Embora o programa não vise alcançar uma audiência em especial, encontramos no contrato de comunicação traços daquele que seria o ouvinte ideal: o ouvinte do Ciência na Favela deve ser obstinado, curioso e inquieto e fazer perguntas é uma competência especial, que deve ser incentivada e preservada. Ao longo dos cinco anos de existência, o programa não chegou a eleger um formato único com quadros permanentes. São estratégias recorrentes para apresentação do conteúdo: a dramatização de histórias; a leitura de poemas, fragmentos literários, artigos de jornais, parlendas e trava línguas; execução de músicas; a sugestão de experimentos práticos para serem reproduzidos em casa (“Hora do Faça Aí”); a participação dos ouvintes fazendo perguntas e tirando dúvidas; a realização do “Tarde na Escola” (quando o programa é transmitido ao vivo diretamente da sala de aula de uma escola); a realização de entrevistas com especialistas (que além de fornecer informações técnicas, falam sobre os métodos de pesquisa e revelam detalhes pitorescos); a participação dos alunos da graduação do curso de pedagogia e da licenciatura da FAE /UFMG (como atividade prevista nos programas das disciplinas) e a transmissão simultânea com outras rádios e rádios web (cobrindo acontecimentos especiais, como um eclipse total da lua, em tempo real e ligando cidades diferentes).


Organização linear e complexa de conteúdos educativos na mídia radiofônica: do script didático ao caótico

Ana Paula Bossler da Costa O presente trabalho buscou revelar o percurso discursivo seguido pela Apresentadora do programa Ciência na Favela, veiculado na Rádio Educativa Favela FM (106, 7MHz), em Belo Horizonte (MG), ao realizar suas escolhas para o “desempacotamento” do conteúdo. É possível localizar um eixo central e os desdobramentos ocorridos em muitas frentes discursivas desenvolvidos pela Apresentadora. Foram analisados dois episódios do programa, totalizando 142’36” de escuta. No primeiro episódio, a Apresentadora era o único sujeito falante na cena sonora e buscou trabalhar o assunto “Agrotóxicos”. Já no segundo episódio, a Apresentadora dividia a cena sonora com uma Colaboradora e o assunto desenvolvido foi “Tubarões”. Para cada episódio foram identificadas cronologicamente as unidades discursivas que compõem os programas. Essas unidades correspondem aos temas, no sentido de Backhtin. Reunimos em uma unidade os enunciados próximos cujo conjunto estruturam um tema ou grupo de sub-temas articulados como uma explicação, ou que indiquem uma ação dentro da dinâmica de um programa de rádio. Cada unidade encerra no interdiscurso um objetivo presumido que orienta as escolhas feitas pela Apresentadora ao organizar as idéias a serem veiculadas. Os episódios são representados por meio de mapas de eventos, nos quais as unidades discursivas aparecem organizadas em pacotes temáticos em “caixas” principais, a partir dos quais o conteúdo é desempacotado em “caixas” secundárias. Os mapas de eventos revelaram que o início dos dois programas é bastante parecido, partindo de um conjunto de questões deflagradoras, concentradas no início do programa. As questões, quando respondidas, são sucedidas por novas questões. Há contudo, diferenças consideráveis entre os programas analisados ao longo do desenrolar do assunto. No episódio sobre os “Agrotóxicos” as questões que aparecem no início do programa são retomadas e discutidas em momentos subsequentes. Cada questão constitui um aspecto do assunto a ser abordado e admite o “desempacotamento” vertical e horizontal do tema, desencadeando a conexão com muitos subtemas. Forma-se uma rede na qual um assunto pode permitir o resgate do que foi dito ou suscitar novas frentes para exploração do tema. O “desempacotamento” dos temas permite que conceitos e idéias sejam inter-relacionados e não se apresentem através de fragmentos sistematizados. Já no episódio do Tubarão, a questão deflagradora do início do programa, aparece associada à uma história. Respondida a referida questão, retoma-se uma lista de questões que não apresentavam relação com a questão do início do programa, sendo respondidas uma à uma. Os desempacotamentos acontecem apenas verticalmente, tornando o “script” do programa linear, semelhante ao texto do livro didático. Os “pacotes” de conhecimento correspondem a fragmentos de um mesmo sistema, pronto e acabado, separados por itens como em um índice.


ESCOLA APRENDENTE: DESAFIOS E POSSIBILIDADES POSTOS NO CONTEXTO DA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

Maria Helena Bonilla

Considerando que a escola atual está centrada na racionalidade própria da escrita, não tendo conseguido abranger a racionalidade da oralidade, nem a complexidade do mundo atual e incorporar as novas formas de organização, de pensamento e de construção do conhecimento que estão emergindo com as tecnologias da informação e comunicação, não consegue entrar em sintonia com os jovens-alunos que encontram-se imersos nessa nova forma de pensar, nessa nova ecologia. Frente a isso, esta pesquisa investigou a dinâmica de interfaceamento de linguagens, tecnologias e racionalidades mais em uso em escolas conectadas à rede Internet, trazendo os limites e possibilidades postos no contexto da sociedade contemporânea para a estruturação de novas territorialidades, de forma a diminuir a distância existente entre a vida de dentro e de fora da escola e a constituir uma escola aprendente.

Para tanto, com base nos aportes da pesquisa etnográfica e da pesquisa-ação, procuro, por um lado, compreender os processos políticos e pedagógicos de inserção e uso da Internet na rede de escolas públicas portuguesas e, por outro, compreender as dinâmicas de uma turma de 6a série de uma escola privada do município de Ijuí – RS, cujos professores e alunos têm acesso à rede, as relações que professores e alunos estabelecem com as diferentes linguagens, tecnologias e racionalidades que ali estão em uso, fazer o mapeamento das intensidades e sentidos dados às concepções que esses atores/autores têm sobre essas dinâmicas. A partir dessa cartografia procuro, em conjunto com os professores, questionar as concepções instituídas e construir oportunidades para a elaboração de ações e de sentidos outros a essas concepções. Analisando as ações propostas e executadas, tanto no Brasil quanto em Portugal, procuro explicitar o diferencial que as novas dinâmicas apresentam, em relação às anteriores e, em que medida elas sinalizam para a estruturação de novos territórios educativos.

Os resultados do trabalho mostram que colocar as tecnologias nas escolas, conectando-as à rede Internet, não é suficiente para que transformações aconteçam nas práticas pedagógicas e a escola efetivamente se constitua num ponto produtor de conhecimentos, cultura e informações. A articulação complexa das tecnologias com outros fatores é que cria um caldo cultural onde as características dos jovens contemporâneos, as proposições dos professores, o interfaceamento das diferentes linguagens, tecnologias e racionalidades têm espaço para emergir, provocar a desterritorialização das práticas instituídas e estruturar outras territorialidades.

Compõem esses fatores a forma como a escola se organiza, tanto para o desenvolvimento de projetos envolvendo as tecnologias, como para a gestão de tempos e espaços dos professores, e para a proposição de dinâmicas de formação permanente de todos os membros da comunidade; a interação e colaboração entre professores, articuladores e a equipe de gestão da escola, tanto no sentido de estudar, compreender o significado social dessas tecnologias, seus princípios, suas potencialidades, as racionalidades que as perpassam, quanto no de propor ações e dinâmicas pedagógicas que levem em consideração suas características; as políticas públicas de financiamento e implementação de programas e projetos para a área de educação e tecnologias e para a formação inicial e continuada dos professores.

Portanto, na escola, conforme for a articulação das tecnologias com os demais fatores políticos que ali se fazem presentes, se constituirão ou em instrumentos que mantêm o mesmo modelo de educação já instituído, ou em elementos estruturantes de territórios educativos abertos, dinâmicos, característicos de uma escola aprendente. Isso significa que as tecnologias necessitam ser percebidas, não como um dado absoluto, como um fator técnico, e sim como um fator político, pela forma como são concebidas, produzidas e utilizadas. Tomá-las como fator político, como estratégia de conhecimento e ação, significa inseri-las no contexto escolar e também perceber as concepções e condições que levaram a essa inserção, bem como as escolhas e o conjunto de medidas que as acompanham.

No caso das concepções, da vontade e da ação política adotadas encaminharem para a estruturação de outros territórios educativos, desenvolvem-se redes de colaboração, tanto dentro das escolas, quanto entre as escolas e o contexto externo. Redes que potencializam a troca, a problematização, o estabelecimento de relações, a ressignificação de conceitos e temáticas, desencadeiam processos de produção e socialização de conhecimentos, de aproximação entre alunos e professores, possibilitam outras formas de comunicação, rompem com os programas fechados e com as barreiras que separam a escola do contexto externo, geram um movimento onde os territórios educativos se reconfiguram e os processos de aprendizagem se alargam, envolvendo todos os espaços e sujeitos da instituição.


Tabuleiro Digital

Nelson Pretto e GEC

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