gepindi.jpg - Grupo de Estudos em Políticas de Informação e Inclusão Digital

Apresentação

O Gepindi – Grupo de Estudos em Políticas de Informação e Inclusão Digital foi criado em 2003, pelos professores pesquisadores Helena Pereira da Silva (líder) e Othon Jambeiro (vice-lider), vinculados ao Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia (ICI/UFBA).

A criação deu-se a partir da inserção do grupo no projeto Infra-Estruturas e Serviços de Informação e Comunicação no Brasil e Estados Unidos: Regulação, Acesso, Conteúdos e Tecnologias na Sociedade da Informação em Austin e Salvador. Esse projeto estava vinculado ao Programa de Cooperação Capes/ Universidade do Texas (UFBA/Texas), que envolveu o ICI e a Faculdade de Comunicação da UFBA (Facom). Com vigência de 2003 a dezembro de 2006, teve por objetivo a realização de estudos, desenvolvidos em sub-projetos, em cada uma das duas cidades, sobre temas relacionados aos serviços e tecnologias de informação e comunicação (TICs), entre eles, políticas e ações de inclusão digital. A equipe envolvida esteve assim constituída:

Pela Universidade Federal da Bahia-UFBA:

1. Othon Fernando Jambeiro Barbosa, Professor Titular do Instituto de Ciência da Informação, pesquisador de Regulação e Políticas de Informação e Comunicação (Coordenador no Brasil)

2. Elias Machado Gonçalves, Professor Adjunto da Faculdade de Comunicação, Coordenador do Grupo de Pesquisa em Jornalismo On-line

3. Sonia de Alencar Serra, Professora do Programa de Pós Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas, Coordenadora da Linha de Comunicação e Política

4. Marcos da Silva Palácios, Professor Titular da Faculdade de Comunicação, Coordenador do Projeto de Cooperação Cidades Digitais com a Universidade de Aveiro

5. André Lemos, Professor Adjunto da Faculdade de Comunicação, Coordenador do Centro de Estudos em Cibercultura

6. Helena Pereira Silva, Professor Adjunto do Instituto de Ciência da Informação, pesquisadora na área de Informação e Contextos

7. Paulo Balanco, Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Econômicas, pesquisador na área de Economia Política da Informação

8. Teresinha Fróes Burnham, Professor Adjunto da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, pesquisadora da área de Informação, Tecnologias e Trabalho

Pela University of Texas at Austin-UT

1. Joseph D. Straubhaar, Amon G. Carter Professor of Radio-TV-Film, and Associate Director for International Projects, Telecommunication and Information Policy Institute (Coordenador nos Estados Unidos)

2. Sharon Strover, Professor of Radio-TV-Film, and Director of Telecommunication and Information Policy Institute

3. Rosental Calmon Alves, Knight Chair of International Journalism, and Director, Knight Center for Latin American Journalism

4. Nikhil Sinha, Associate Professor in Radio-TV-Film, and Associate Dean, College of Communication

5. Laura Stein, Assistant Professor in Radio-TV-Film

6. Phillip Doty, Professor, and Director of Graduate Studies, Graduate School of Library and Information Science

O Gepindi, então, se inseriu na linha da inclusão digital com o projeto “Informação na Internet e Inclusão Digital: estudo nas organizações que trabalham da perspectiva da inclusão digital na cidade de Salvador-BA (Infoinclusão)”, que foi contemplado com recurso financeiro no valor de R$ 20.000,00 pelo Conselho Nacional de Pesquisa no Edital CNPq 01/2002 - Universal.Teve início em agosto de 2003 e término em setembro de 2005.

A colocação do problema do Infoinclusão partiu das considerações e discussões do grupo sobre a importância do acesso a informação na Internet. A grande rede vem se impondo como um novo e preponderante ambiente de informações e acenando com a possibilidade da democratização do acesso à informação, já que, teoricamente, qualquer um pode ter acesso a esse meio. No entanto, de acordo com estatísticas fartamente divulgadas, esse acesso ainda está restrito a uma pequena minoria no Brasil. Uma das mais citadas é o mapa da exclusão digital da Fundação Getúlio Vargas (2001), que apontava, naquele ano, somente 12,46% da população brasileira como possuidora de computadores e 8,31%, tinha acesso a Internet.

Em 2005, findo o projeto para o CNPq, os números ainda não eram alentadores. O Comitê Gestor da Internet no Brasil (2005) levantou os seguintes dados: 16,6% da população possuía um computador em casa; 55% nunca utilizou um computador; 30% utilizou um computador nos últimos 3 meses; 13,8% usava computador diariamente. Quanto ao uso da Internet, 68% nunca utilizou; 24% utilizou nos últimos 3 meses e somente 9,6% usava diariamente. Portanto, a grande maioria da população brasileira está em estado de exclusão digital. Face à reconhecida realidade de exclusão social no Brasil, particularmente visível em Salvador, tem-se que a exclusão digital está na mesma proporção ou, ainda, agrava a exclusão social.

Essa realidade sugeriu a importância da continuidade dos estudos e mais, que inclusão digital é um tema caleidoscópico, que se relaciona com vários outros conceitos, tais como: governo eletrônico; competência informacional (information literacy); políticas de informação e vários outros. Com isso chegou-se ao entendimento de que o tema, inclusão digital, deveria se constituir num programa de estudos para o Gepindi, assumindo o nome “Programa de Estudos Infoinclusão”, sob o qual estão relatados os projetos que vêm sendo desenvolvidos.

Além da inclusão digital, o Gepindi vem procurando atender outros trabalhos, como a orientação de monografias e dissertações focados nas competências dos pesquisadores envolvidos, que estão centradas em: gestão da informação, onde se inserem os conceitos relacionados à informação como fator estratégico para as organizações de maneira geral; os relacionados à gestão do conhecimento, objeto de estudo emergente e cada vez mais discutido por diversas áreas do conhecimento; os relacionados a informação e comunicação, em particular, as relações: acesso e disseminação da informação;

O grupo vem agregando mestrandos que estão produzindo suas dissertações nessas temáticas; alunos de graduação em iniciação científica, cuja participação tem se mostrado bastante profícua na formação e, ainda, voluntários.


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Topic revision: r15 - 25 Oct 2007 - 11:10:49 - RodrigoMeirelles?
 
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