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Página do grupo 5

Planejamento de trabalho:

Em primeiro plano, levanteremos os pontos que dificultam a inserção dos componentes na lista de discussão, desde a sua relação com o computador, sistema operacional livre, proprietário, navegadores. A cada encontro proporcionaremos situações de interação com a conta pessoal de e-mail de cada um, mostrando como enviar um e-mail para o grupo, individual e para mais de uma pessoa (cópia carbono), para evitar que enviem e-mails para o grupo mais que seja do interesse somente de uma pessoa, e dessa forma descongestionar a caixa de entrada de usuários que estão em mais de uma lista de discussões. Para tanto, é necessário que cada componente crie a sua lista pessoal de endereços, para isso proporcionaremos situações para que cada um adicione o endereço de cada um do grupo e em seguida de todos do curso.

Outro ponto a ser trabalhado inicialmente é como produzir um texto, não somente se preocupando como editar, mais sim em como usar corretamente as palavras, verbos, substantivos, adjetivos e outros, pois a formatação a máquina oferece, e situações para formatar um texto serão simples, porém , criar um texto, dar alma e sentido é algo mais complexo.

Para inseri-los nessa relação virtual, instigaremos os mesmos a colocarem recados no grupo a fim de informa aos demais sobre o que esta acontecendo em nosso grupo e tambem saber o que os outros grupos estão produzindo, para quem sabe descobrir que uma necessidade sua também é a necessidade de outro(as)

Tema a ser estudado: Comunidades Virtuais

Comunidade Virtual

Com as transformações ocorridas no final do século XX, especialmente as decorrentes da conexão do sistema de telecomunicações com a informática, demarcam-se significativas mudanças na relação entre tecnologia e sociedade(...) (Edvaldo Couto e Deise Fonseca).

Nesse contexto globalizante, a cominicação tornou-se acessível especialmente via computadores em rede. Essa sistemática amplia novos conhecimentos, informações diversificadas, , “quebrando barreiras e fronteiras” em diferentes contextos e contigentes; universalizando essa dinâmica que estabelece relações sociais entre pessoas.

Cada vez mais encontramos pessoas conectadas ao universo cibernético, que possibilita interação relacional sem se preocupar com as diferenças existentes entre pessoas. O que importa nessa tendência efervecente, é a expressividade das idéias, conhecimento e experiências que emergem nesse patamar inesgotável de informações e conhecimentos adquiridos.

O conceito de comunidade possibilita diversos enfoques na constituição teórica do homem e seus relacionamentos sociais. Tal noção remonta aos primórdios da humanidade, considerando-se que o homem sempre buscou se associar a outro da sua espécie, para suprir as diversas necessidades de sobrevivência, como a proteção mútua, o próprio conviver natural, a diversão, procriação e cuidado da prole.

No âmbito da sociologia clássica,serão contemplados os sentidos que o conceito de comunidade assume. Ao analisar o conceito de comunidade nas sociedades, Weber (1974,pp.214-216) pontua que existe uma dicotomia entre o relacionamento comunal e o da associação. O primeiro é estabelecido a partir de sentimentos subjetivos, pertencimento, laços significativos de solidariedade entre as pessoas. O segundo, aos relacionamentos que se fixam através de interesses comuns. Para esse sociólogo alemão, pode haver coexistência dessas duas formas de relacionamento nas relações sociais.

Segundo Tönnies, a comunidade é estabelecida através das relações de amizade, vizinhança e laços afetivos entre os membros, como os de uma família. As interações entre seus membros, caracterizam-se os valores sociais que orientam a ação social por crenças, hábitos e costumes. Delineia-se, desse modo, a comunidade como forma básica da união dos homens, desde o nascimento e contínuo ao longo da existência, ao se compartilhar ações íntimas e vividas coletivamente e em constante interação como um ato de sua própria vontade. A sociedade por sua vez é demarcada pelo individualismo, frieza nas relações. Ressalta-se a desigualdade que reside nas ações isoladas, colocando todos em situação de tensão e conflito contra os demais.

Nesse sentido amplo da palavra comunidade, configura-se como um conjunto de princípios, que caracteriza a valorização daqueles que se inserem nesse contexto coletivo. A sociedade, difere no entanto,dessa subjetividade afetiva. As relações determinam uma série de aspectos contraditórios entre as pessoas. A inserção no contexto social individualizado, gera crises de desigualdade entre seus membros e esses com o todo, tornando conflitante e egocêntrico as relações entre si. Tido como um defensor das comunidades virtuais, Rheingold(2003,p.34) argumenta que na Internet é possível aos homens realizar atos da vida real, separando-se dos seus corpos, sem perder a dimensão do real.

Nos pressupostos de Castells(1999,pp.36-39), as comunidades virtuais se estendem como uma rede eletrônica de comunicação interativa autodefinida, organizada em torno de um interesse ou finalidade compartilhados, embora algumas vezes a própria comunicação se transforme em objetivo. Desse modo,pode-se diferenciar as comunidades virtuais de outros grupos de discussão, pela qualidade dos laços de relacionamento entre os participantes.

Além dessa interação relacional entre seus membros, as comunidades virtuais possibilitam aprendizado quando os interesses e a discussão fundamentada, têm aspectos comuns entre si. Criando entretanto afinidades e comunicação.

Segundo Pierre Lévy, a criação de uma comunidade no ciberespaço, não é irreal, imaginária ou ilusória, trata-se simplesmente de um coletivo mais ou menos permanente que se organiza por meio do novo correio eletrônoco mundial.

Os meios de comunicação surgem e se ampliam de acordo com os interesses relacionais de cada época distinta e peculiar. E nesse contexto contemporâneo, dimensiona o contato virtual que abrange um patamar de informações disponíveis a todos aqueles que acessam a inteligência coletiva.

Quando nos colocamos frente à tela dos computadores e adentramos nas comunidades virtuais, ensejamos a expressão da nossa própria identidade ou elaboramos uma metamorfose desta. Conforme Turkle,(...) o poder absorvente do computador outrora intimamente associado às seduções da programação está hoje associado às seduções das interfaces(...) as pessoas preferem personalizar e adaptar os computadores. E tm estilos muito diferentes de utilizá-los e de interpretar o seu significado(1997,p.44).

Essa visão, nos dá um enfoque da amplitude que potencializa as comunidades virtuais e as diversas interpretações, de acordo com os interesses, valores e necessidades dos usuários.

A dinâmica das comunidades virtuais nos conduz a compreender o homem no seu desenvolvimento e processo de aprendizagem, na sua interação e comunicação humana, o que permite apropriar-se de novas realidades reais e virtuais, vindo a transformar seu meio. Relações antes não estabelecidas agora são viáveis, porque as pessoas interagem, tecendo uma complexa rede de possibilidades.

As comunidades virtuais estabelecem aprendizagem significativa, viabilizando a transformação do contexto social com múltiplas possibilidades de conhecimentos.

Rosália Gois de Souza.

Referências LEVY, Pierre. Cibercultura. Editora 34. São Paulo, 2000. WEBER, Max. Ensaio de Sociologia. Zahar . Editora. 3 ed. São Paulo, 1974

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