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GEAC - PEDAGOGIA DO A-CON-TECER

POVO, Mãos na massa. Vamos por os textos

Emergência à vida integrada de formigas, cérebros, cidades, software e Educação

A palavra educar (latim, educare) é uma tradução do grego paidagogia, pais (crianças), ago (conduzo), que no conceito grego significa a educação integral da pessoa: física, estética, moral e religiosa.

Desde o século V a.C., quando surge na Grécia os primeiros pensadores da história, a educação já era objeto de preocupação, visando a formação do homem, dentro de uma liberdade pessoal.

Para Sócrates, o objetivo único do processo educativo é a formação moral do homem fundamentando-se esta no conhecimento e nas práticas das virtudes. Para Platão, a educação é um processo de descobrimento gradativo, da verdade que já se encontra na alma do educando, e é de acordo com essa verdade que deve viver. Aristóteles, afirmava que a educação parte da imitação e visa levar o educando a adquirir hábitos que formarão nele uma segunda natureza. Segundo ele,a educação deve ser pública e comum, porque só o estado pode garantir essa formação integral do educando.

Desde a Grécia Antiga até os dias atuais, a educação sempre teve espaço significativo, passando por transfprmações nos diferentes períodos da história da humanidade.

O caminho mais certo e seguro para alcançar os objetivos deste processo é o da aprendizagem, o qual, para ser eficaz, deve seguir a via da própria evolução, partindo do mais simples e homogênio para em seguida abordar o composto e heterogênio; partir do menos conhecido para alcançar o certo, do concreto para alcançar o abstrato. O processo educativo deve retomar em cada educando os passos que a própria humanidade seguiu na sua evolução.

No cenário educativo a emergência acontece em vários aspectos sociais, culturais e contextos locais. Embora permeia por fios que tecem uma rede complexa do sistema educativo que compreende as instâncias: federais - Ministério da Educação, Lei de Diretrizes e Bases, Parâmetros Curriculares Nacionais -, estaduais - Secretaria Estadual de Educação, DIREC Diretoria Regional de Educação - e minicipais - Secretaria Municipal de Educação. Essa complexidade ainda está impregnada em conceitos baseados nos dados estatísticos, fundamentado numa concepção imposta pelo próprio sistema.(Ana Cácia, Ivanilton,Maria de Lourdes,Rosália)

É paradoxal que a complixidade da educação esteve presente em todo processo histórico,pois se4gundo Pestalozzi"o processo educativo eleva o indivíduo ao nível da natureza humana,é portanto nas camadas popularesque faltam um esforço sério na educação. Entretanto, não se trata de educar pela força da lei, pois o processo educativo deve elevar os homens para a humanidade dentro da indepedência e liberdade". Pensando assim , é notável que em nenhum dos dois tempos em que se processa a educação houve de fato a emacipação da mesma nesses parãmetros.

Por outro lado a situação em que se encontra a educação pública brasileira é consequência de falsos discursos em reformas que não são caracterizadas na sua plenitude, entre outros fatores que resultam esse aparente "fracasso" dessas reformas, destaca-se como principal a falta de parcipação direta dos sujeitosenvolvidos na educação. Durante o processo histórico essas reformas estão voltadas para os interesses economicos e uma educação mercadológica, visando uma escola competitiva, puramente científica e técnica.Sobretudo,a definição das competências ao mundo do trabalho é evidente aos que têm mais sucesso na concorrncia de mercado. Por outro lado, os principais investidores das refpormas educacionais no Brasil e na América Latina, a exemplo do Banco Mundial. tem se preocupado com os fresultados quantitativos. As estatísticas é quem comanda a competência da instituição educacional enão a qualificação do ensino voltado para as necessidades sociais. Diante das abordagens fica evidente que durante as reformas educacionais desenvolvidas não se pode afirmar que houve grandes avanços na educação. A educação contemporânea possui notoriamente reflexos do passado. Nas instituições educacionais o que vem sendo discutido é se realmente existe um único modelo ou imagem ideal que possa orientar o processo educativo. Fala-se muito da exclusão da transmissão de conhecimento,em que o professor deixa de ser o dono do saber. Assim as atividades devem surgir de dentro, em função dos interesses e das necessidade do educando. O processo educativo torna-se a atividade livre, espotânea. Os educandos serão agrupados não por idade ou nível de instrução, mas sim, por interesses reais. O educador deve ser o animador dentro de um processo de auto educação. deve levar o processo de tal forma que não haja coflito entre esforço e interesse. Nesse caso, o indivíduo caminha para liberdade, constrói seu percurso, mas ao mesmo tempo é obrigado a fazer opções e assumir a responsabilidade pela opções feitas. É perceptível que não há como prever o rumo das mudanças. Mas um dos desafios que a educação têm enfrentado atualmente é o impacto da imagem e a importância da midia, no entanto, torna-se importante que os novos recursos revitalize a função do professor e estimule o aluno a uma posição menos passiva e mais dinãmica, promovendo a capacidade de leitura crítica das imagens e das informações transmitidas. Alessadra e Maria das Graças. 16/11/05

A formiga rainha que não faz jus a posição que ocupa no formigueiro, é restrita a de reproduzi. As formigas se auto-organizam, daí a semelhança com os cérebros, cidades, softwares e agora a educação." Embora, rainha seja uma palavra que lembra sistemas políticos humanos ( ...) a rainha não é uma figura de autoridade" ( GORDON apud JONHSON, 2003, 22 ). Essa é a semelhança com a educação, pois muitos ocupam posição de liderança, no entanto, não têm autonomia para isso, e mais uma vez faz necessário chamar atenção para a horizontalidade que defende: Tem poder, que tem iniciativa. Na organização de um formigeuiro , mesmo existindo divisão de trabalho, não há hierarquias , cada integrante executa suas funções que é inato à sua espécie, essa sociedade cibernética não se compara a uma sociedade de superação. A idéia de Steven Jonhoson não é indicar uma sociedade ideal é relamente demonstrar como cada uma funciona nas suas especificidades.

A emergência defendida pelo autor poderá ser comparada aos geiseres que emergem nos seus cenários, mas não demarcam onde irão aprecer. A Escola, comparada a um formigueiro, não é capaz de ter essa auto-organização. A racionalidade que leva a uma consciência reflexiva do homem, não permite comportamento padronizados, previsíveis, tal qual, entre as formigas.

Grupo noturno - Ivanilton. Ana Cácia, Rosália, Liriam, Lidia, Aldinéia, Elidê, Geovan, Iêda, Maria das Graças 10.10.05

São sistemas auto-organizados que privilegiam as sequências, em detrimento da lógica e nos quais se dispensa a presença de um contato centralizado para empreender a ação. Surgem de um nível de elemento relativamente simples em direção à forma de comportamento mais sofisticado e por isso chamados de sistema emergente.

Maria Cristina Cordeiro - 11.10.05

Pedagogia do A-con-tecer

O conhecimento é concebido por seu conteúdo e pela beleza de suas possibilidades, atualizações e emergências quando em contato com a aprendizagem humana. A sua imagem chega-nos com um bem precioso e inquestionável. Temos que envidamos esforços para compreender a “Pedagogia do A-con-tecer”.

Percebe-se que na vida o novo só pode aparecer como diferença. Se não está procurando diferenças não pode ver que tudo mudou e, em conseqüência, não se tem condições de reagir a isso. Veja o quanto se perde com a forma cega em encarar o dinamismo da vida. Tem-se que ultrapassar fronteiras dissolvendo-as ou recriando-as e entrelaçando os fios para que o cenário aconteça.

As pessoas se organizam em redes sociais, coletivas. Agrupam-se por reconhecer a força cinegética disso. Os coletivos se lincam com outros coletivos. Como a crescente de informação e comunicação o trabalho e a construção de conhecimentos trafegam pelos cabos onde sinais captados pelas mais diferentes vozes, idéias, instrumentos tecnológicos Transformam-se numa verdadeira polifonia bakhtiniana. O poder e a identidade de um grupo depende mais da qualidade e intensidade da sua conexão consigo mesmo do que da sua resistência em comunicar-se com seus meios. Esse poder emerge a partir da capacidade de aprender e de trabalhar de maneira cooperativa, com grau de confiança e reconhecimento recíproco.

Segundo Steven Johnson numa entrevista com Alexandre Matias, jornalista da Folha de São Paulo, mencionou que vinha tentando decidir sobre o que escrever em seu livro e estava entre a ciência do cérebro e a história do urbanismo. Não conseguira decidir qual dos tópicos seria mais interessante. Por coincidência ganhou duas cópias de um livro cheio de mapas de cidades, e nesse tinha um mapa de Hamburgo que parecia demais com o cérebro humano daí a idéia do livro “Emergência: a vida integrada de formigas, cérebros, cidades e softwares”. (Folha on-line ilustrada)

É fantástico o paralelo feito pelo autor entre a historia das cidades, o comportamento dos fungos, a inteligência artificial, as colônias de formigas e softwares que são sistemas auto organizados que privilegiam as seqüências em detrimento da lógica nas quais se dispensa a presença de um controle centralizado para haver ação. Pensa-se que o que se propõem nesse GEAC não é apenas a utilização das possibilidades tecnológicas e de comunicação, mas um novo pensar sobre essa rede de complexidade que é a “Pedagogia do A-con-tecer” e trazer a luz do dia o que já existe vivido amplamente na experiência cotidiana e que o mundo acontece de várias maneiras. É preciso descobrir para ser inventor, fazer ruminações e constatações e que cada tempo histórico convive com várias temporalidades. Nas relações horizontais todos são iguais. Nem tudo é disciplinar, nem tudo é ordem e nem tudo é racional. As novas demandas do mundo exigem relações horizontais de igual para igual, olho no olho, diálogo transparente, negociação, parceria e confiança para só então gerar o comprometimento.

Segundo Waldemar Hena Júnior, o modelo aberto de comunicação está em transição no mundo, razão pela qual muitas pessoas ainda insistem em agarrar o poder esquecendo-se de que, ao horizontalizarem as relações, o poder se transforma e se fortalece.

QUESTIONAMENTOS

1.A tecnologia altera a maneira como criamos e como nos comunicamos?

2.A inteligência coletiva é sucedida por um comportamento emergente?

3.Qual a relação entre comunidades de formigas e surgimento das rede digitais?

GEAC do turno vespertino.

Texto coletivo. Colaboradores: Lindete, Maria Cristina ... 11.10.05

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