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Revision 720 Jun 2007 - MarthaCosta

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INTRODUÇÃO (CONSTRUIR NO FIM) fOCO DO ARTIGO: Tv digital e formação de professores
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TV DIGITAL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES (Artigo sendo produzido nas normas da Revista Diálogos Possíveis, da Faculdade Social da Bahia, Qualis B Nacional)
 
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A SOCIEDADE NEOLIBERAL: CARACTERIZAÇÃO E O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
 
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A sociedade em que vivemos estrutura-se sob o modo de produção capitalista. Portanto, aspectos como a divisão social do trabalho, a expropriação do ser humano daquilo que ele produz e de sua própria condição de sujeito, a primazia do econômico sobre o social são característicos. frase incompleta - num artigo tudo precisa estar bem claro
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1 INTRODUÇÃO
 
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De acordo com Arrighi (1996), o processo de expansão da sociedade capitalista teve início dentro do contexto da própria Idade Média e emergiu como modo de produção quando as cidades-estado italianas conseguiram se sobrepor ao resto do mundo como potências comerciais e culturais. Teve início, desse modo, o primeiro ciclo de acumulação sistêmica.
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As questões aqui colocadas nascem do envolvimento cotidiano dos autores deste texto com a formação de professores, mais especificamente em nível de graduação. Essa experiência mostra que são muitas as questões a serem pensadas quando se toma em consideração essa temática. Podemos citar rapidamente as políticas de formação, os direcionamentos apontados, o aligeiramento dessa formação, o desenvolvimento de um rol de conhecimentos que se aproxime das funções que serão, mais tarde, assumidas pelo professor e uma formação que transcenda um viés tecnicista ou neotecnicista e que recupere o lugar do docente como sujeito no seu trabalho pedagógico.
 
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O conceito de ciclos de acumulação são tomados pelo mesmo autor como elemento que caracteriza o desenvolvimento e a expansão da sociedade erguida sob esse modo de produção. Cada ciclo caracteriza-se pela hegemonia de um Estado que se coloca como maior potência comercial, industrial e econômica e consegue impor aos outros Estados Nacionais uma ordem por ele dirigida. A transição de um ciclo para outro se dá por um processo em que o capital acumulado não encontra mais espaço no processo produtivo e comercial pelos limites colocados pela própria expansão, gerando um estado de caos sistêmico expliquem o que significa esse caos sistêmico . Uma outra hegemonia far-se-á na medida em que um Estado seja capaz de expandir o capital em termos territoriais e comerciais e se impuser uma outra ordem, mais abrangente que a anterior.
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Somado a essa trajetória e às preocupações que se colocam, vivemos um contexto em que a realidade político-econômica edifica-se sobre a divisão social do trabalho, sobre a expropriação do ser humano daquilo que ele produz e de sua própria condição de sujeito e tem os aspectos financeiros como prioridade a despeito do social. Nessa conjuntura, os processos educacionais e formativos são orientados numa perspectiva mercadológica, já que a educação tem um importante papel na garantia de continuidade das relações de produção e acumulação capitalista e devido a estratégias cada vez mais refinadas e complexas das classes hegemônicas no sentido de manter o status quo (GENTILI, 1995; MÉSZAROS, 2005).
 
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Após o ciclo sistêmico das Cidades-estado italianas, houve o ciclo da Holanda e da Inglaterra, sendo que esta hegemonia teve seu declínio após da Segunda Guerra Mundial, quando os Estados Unidos, país com dimensões continentais, bem articulado em termos comerciais e econômicos, com poder bélico colocou-se no cenário mundial como a maior potência capitalista, iniciando o quarto não é o terceiro???? ciclo sistêmico de acumulação do capital. Este é o momento que nos interessa.
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São estabelecidas estratégias de esvaziamento das funções educacionais, através do sucateamento da escola pública, no processo de minimização do Estado e de culpabilização dos sujeitos pelas mazelas do sistema educacional, que são estruturadas nos planos político, econômico e social. Além disso, os processos de formação de professores passam a se pautar no modelo de competências, com um viés produtivista, tecnicista e reducionista, retirando do professor sua função e consciência de sujeito transformador, num processo de imposição de um senso comum (NOTA DE RODAPÉ - SENSO COMUM EM GRAMSCI - Na perspectiva gramsciana, o senso comum é construído como forma de legitimar uma hegemonia por meio de estratégias que transcendem a coerção pela força pelo uso de estratégias que se utilizam do conhecimento e da cultura) que naturaliza os rumos históricos como se fossem os únicos caminhos possíveis.
 
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Como forma de se manter hegemônico, os Estados Unidos usou de estratégias conhecidas, como disseminar a idéia de independência pelas colônias inglesas da África, além de apropriar-se de parte das economias alheias com a dinâmica de implementação de multinacionais em países diversos em troca de vantagens. Além disso, as primeiras entidades multilaterais, como a ONU e o FMI, funcionaram como instrumentos de manutenção do poderio norte-americano.
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Nessa mesma conjuntura, e colaborando para torná-la ainda mais complexa, é possível ter acesso a uma série de “coisas” e informações por diversos meios de informação e comunicação num ritmo de fast food, já que a área de eletrônicos teve grande expansão nas últimas décadas do século XX. Essas tecnologias possibilitam o estabelecimento de redes de significação e novas possibilidades de construção do conhecimento e cultura.
 
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A estrutura americana começou a entrar em crise na década de 1960, com o excessivo endividamento dos Estados Unidos. Então, teve início a situação de caos sistêmico. No entanto, a partir da crise, fundamentos da teoria neoliberal, estruturada nas universidades norte-americanas no decorrer da década de 1940, por Hyeck e Friendman, foram tomados como alternativa política e econômica. O ideário retoma de forma radical os princípios do liberalismo clássico, além da prática de globalização da economia (FRIGOTTO, 1995).
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Apesar de todo esse desenvolvimento tecnológico e de todos os questionamentos que se colocam nesse cenário, o campo educacional não atendeu, historicamente, às necessidades que se colocam com essa transformação porque isto exige mudanças estruturais. Ou seja, do mesmo modo como afirma Belloni (2001), entendemos que são muitos os desafios que estão postos para o campo da educação, desde o âmbito de definição e implementação de políticas públicas, passando pelo âmbito da organização do conhecimento e pelo âmbito da formação dos professores.
 
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Nessa trilha, todos os aspectos da vida social, numa dinâmica que se inicia no mundo comercial e econômico, alteram-se. Põem-se transformações no plano do Estado, do cultura e da cidadania (KRESS, 2003). parágrafo muito pequeno - desenvolvam mais essa idéia
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Assim, além de não se conseguir efetivar um processo comunicativo de qualidade com as novas gerações, de não se configurar um contato entre o mundo extra-escolar e escolar, a escola vai perdendo seu sentido social e continua, de tal modo, atendendo aos interesses hegemônicos porque o professor é concebido como objeto descartável, está alienado de sua função, de seu papel, de sua importância de sujeito imortal, como diz Rubem Alves. Ou seja, não restam dúvidas sobre a necessidade de reconfiguração e ressignificação dos processos escolares.
 
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No que concerne ao âmbito do Estado, tem início uma lógica de retirar deste a responsabilidade pelas questões sociais, que caracterizavam o até então posto Welfare State (Estado de Bem-estar social), com a disseminação de que não há competência para gerir publicamente serviços básicos de assistência, como educação, saúde, previdência. Ao mesmo tempo, teve início um movimento de incentivo à iniciativa privada estabelecendo-se uma lógica de mercado que presta serviços com o objetivo de obter lucro.
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É aí que se aponta a necessidade de discutir o processo formativo do professor diante de uma conjuntura contraditória, complexa, mas que exatamente por isso (lembremos que numa perspectiva dialética que é na contradição que se colocam as possibilidades de transformação) coloca possibilidades de resgatar o lugar professor como sujeito de transformação e, consequentemente, a escola como espaço/tempo de afronta criativa às imposições do modo de produção capitalista, tendo nas tecnologias não só um recurso técnico, mas uma forma de construir e transformar o conhecimento sobre a realidade e ela própria.
 
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No mesmo movimento de globalização, inicia-se um processo de transnacionalização cultural, em que os grupos sociais hegemônicos impõem seus estilos de vida aos grupos periféricos. Tal processo gera questões relativas à tolerância e debates no que se refere à diversidade (KRESS, 2003). explorar mais
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Então, temos como questão: que desafios e possibilidades são postos pela TV digital para o processo de formação de professores quando se considera as novas finalidades e atribuições dos processos educativos?
 
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Ainda de acordo com o mesmo autor, e isto é reforçado por Gentili (1995), dá-se uma mudança no plano da própria definição da cidadania porque o sujeito, antes, tinha sua identidade no grupo de trabalho, na religião, na comunidade. Mas, em tempos de hegemonia do mercado, a cidadania define-se pelo consumo, potencial ou real. explorar mais
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Para tanto, seguiremos o seguinte percurso de discussão: primeiramente, localizaremos o motivo que nos leva a destacar a televisão, e não outra tecnologia, pontuaremos aspectos relacionados às mudanças no sistema televisivo brasileiro e discutiremos a concepção de formação de professores que assumimos diante das novas tecnologias e, por fim, traremos os desafios e possibilidades que estão postos nessa conjuntura.
 
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Todos esses aspectos afetam a formação profissional, pois tem-se agora a necessidade de um sujeito que se adeque à instabilidade que caracteriza a sociedade contemporânea, esteja preparado para o desemprego, domine conhecimentos técnicos e sirva ao próprio mercado. é mais que isso - busquem outras características requeridas do trabalhador contemporâneo O processo que Gentili (1995) chama de “mcdonaldização da escola” estabelece-se no âmbito educacional, um mercado que além de objetivar o lucro, busca formatar os sujeitos para que se naturalize essa alternativa social como se fosse a única possível. é preciso uma melhor articulação entre as idéias da primeira frase e da segunda
 
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Nesse processo, o professor, segundo Vasconcellos (2001), torna-se objeto descartável porque também é expropriado de sua condição de sujeito, na medida em que é posto como alguém que precisa ter conhecimentos meramente técnicos para executar tarefas de forma eficaz no sentido de que os alunos desenvolvam competências e ele próprio precisa dominar competências relativas à gerência e administração da sala de aula. desenvolver melhor e articular melhor com o parágrafo anterior
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DENTRE TANTAS TECNOLOGIAS, A TELEVISÃO
 
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Na segunda metade do século XX, as tecnologias da informação e comunicação tiveram um amplo desenvolvimento. Segundo Pretto (1999), esse processo se concretizou devido ao barateamento dos equipamentos da área de eletrônicos. De acordo com Belloni, a miniaturização, a digitalização e o surgimento das redes telemáticas, somadas ao fator posto por Pretto (1999), fizeram com que as tecnologias se difundissem até constituírem-se parte da vida cotidiana. Assim, o grande volume de produção de conhecimento somado com a digitalização transformou a informação em uma moeda simbólica, estabelecendo o que se conhece como sociedade da informação (NOTA DE RODAPÉ - SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO (BONILLA/ FRIGOTTO) - Bonilla (2005) refere-se à sociedade da informação como uma denominação que não consegue abarcar a complexidade que caracteriza as relações sociais da contemporaneidade, pois a informação é algo desprovido de signos e significados. Para Frigotto (1995) a denominação de sociedade da informação é um "delírio da razão" que constitui a tentativa de manutenção das relações de produção capitalistas).
 
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COMPLEMENTAR O DEBATE SOBRE A FORMAÇÃO – COMO ESTÁ / COMO PODE SER NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
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Essas informações, geradas e disseminadas em ritmo de fast food, como já afirmamos, vão pondo no carrossel do dia-a-dia, idéias e valores sobre formas de ser e estar no mundo, de modo que influenciam a sociedade, suas instituições, enfim, a própria constituição do ser humano e as relações que se estabelecem entre eles.
 
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SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO X SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
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No que concerne à constituição do ser humano, podemos dizer que as tecnologias da informação e comunicação têm uma dimensão pedagógica, mesmo estando pautadas no modelo da informação. Para Gutiérrez (2003), as tecnologias da informação e comunicação trazem uma pedagogia própria porque possibilitam o acesso a informações permanentemente atualizadas, porque os signos que são aí postos interpelam os sentidos, moldam valores e desejos dos sujeitos, devido a portarem uma dimensão lúdica que envolve as pessoas e, ainda, por possibilitarem novos modos de interação que constituem experiências educativas no âmbito informal, como coloca Silva (1998).
 
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Para a discussão acerca da formação de professores é fundamental discutir ‘a’ e ‘para’ qual sociedade esse profissional está se constituindo, onde vai intervir e com quais instrumentos o fará. Na sociedade contemporânea muito se discute sobre o volume de informações que circulam, bem como as tecnologias dessa veiculação, que inclusive tem tomado grandes dimensões no debate da formação de professores, como necessidade de domínio dessa temática para sua intervenção social.
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Destacamos o novo modo de estabelecimento de relações entre as pessoas, porque os recursos tecnológicos e comunicacionais possibilitam o estabelecimento e ampliação de redes, devido ao fato de possibilitar, ainda conforme Pretto (1999), o contato entre pessoas de diferentes lugares do mundo, de culturas diversas, tendo se tornado, segundo Porto et al. (2003) parte importante na vida das pessoas devido aos conhecimentos que são elaborados e reelaborados nessas relações. Portanto, as redes são co-responsáveis por novas formas se sentir, pensar e agir, como nos diz Pretto (1999).
 
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Ressaltamos, então, que as características dessa sociedade passam por questões referentes à revolução e acessibilidade de informações para todas as pessoas, inclusive o professor em formação e seus alunos. Quase 100% da população do mundo tem acesso à TV em suas próprias casas. Já o acesso à internet garante-se em muitos espaços de relações sociais (casa, escola, casas especializadas em acesso, lojas de alimentação que permitem acesso gratuito, etc)... Por todo esse movimento, alguns países se organizaram no sentido de estabelecerem seus programas de governo, que foram denominados Sociedade da Informação. não foi por isso que os países elaboraram os programas de governo
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INSERIR COMENTÁRIO DE MARTIN-BARBERO SOBRE A FORÇA POLÍTICA E CULTURAL DAS TECNOLOGIAS (DAS MÍDIAS ÀS MEDIAÇÕES) .
 
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Segundo Bonilla (2005), não se caracteriza em equívoco essa denominação em função dos argumentos que elencamos acima. não entendi Porém, é prudente compreender que a denominação ‘informação’ é limitada em seu sentido conceitual, já que o mesmo a define como algo livre de significados e sentidos, e que essa constituição somente se dá no contexto das relações sociais, nas trocas de experiências com outros indivíduos, e com seu diferente. construção frasal ruim - reescrever deixando mais claro o que querem dizer
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Então, por que dentre tantas tecnologias, optamos em discutir a TV? Primeiro, porque dentre as tecnologias de informação e comunicação, a televisão encontra lugar de destaque por ser uma tecnologia barata, que não exige grandes habilidades de manuseio nem muito esforço intelectual para entender o que está posto como mensagem (BELLONI, 2001; FISCHER, 2006). Devido a esses fatores, e este se configura como mais um motivo de nossa opção, a televisão é um meio de comunicação ao qual grande parte da população brasileira tem acesso e, além disso, devido à pobreza que caracteriza a sociedade brasileira, muitos sujeitos têm apenas esse recurso como opção de informação, lazer e entretenimento (PORTO, 2000).
 
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Por sua vez, é nesse processo de constituição e atribuição de sentidos e significados às informações que aparece o conceito de conhecimento (MARQUES, 1999 apud BONILLA, 2005) não precisam de apud - citem o autor diretamente . Nesse sentido, a informação se define apenas como uma potencialidade para a construção do conhecimento, que deve ser entendido na relação de linguagem do sujeito com o mundo, com os outros e com os dados da informação circulada. O conhecimento, então, toma configurações de sempre inacabado, porque demanda o processo de recepção de informações, e a interação do sujeito receptor da mesma com o mundo, cheio de sentidos e significados que, nem sempre se encontram, mas sempre se relacionam.
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Ademais, todos nós passamos anos consumindo freneticamente as mensagens televisuais. Assim, as crianças, adolescentes e jovens parecem aprender por tal via coisas mais interessantes e atraentes do que aquilo que é ensinado na escola. E esta ainda não absorveu as tecnologias da comunicação como elementos que são mais do que recursos técnicos a serviço da organização de uma aula, mas que transformam e modificam os modos de conhecer e até de ser (BELLONI, 2001). Desse modo, a televisão, fazendo uso de uma linguagem específica que mescla som, texto e imagem (FISCHER, 2006), tornou-se uma fonte de saber semelhante à escola, sendo responsável pelo processo de socialização, ou seja, tem influência no sistema de valores, nos modos de vida, nas crenças, nas representações, nos papéis sociais que são assumidos pelos sujeitos que com ela interagem. Isto faz da televisão "um mágico capaz de truques coloridos e muitas, muitas máscaras", diante do qual muita gente vive caladinha, prestando atenção, como coloca De Paula (1986).
 
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Defendemos que as demandas da sociedade contemporânea na qual vivemos, trabalhamos e nos relacionamos, configuram muito mais uma sociedade de conhecimento do que uma sociedade da informação, na medida em que acreditamos que as pessoas precisam ser sujeitos da sua própria vida e das suas relações com as instituições que fazem circular as informações. os argumentos colocados acima não são suficientes para esta afirmação
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Além disso, atualmente, o sistema televisivo brasileiro vem passando por um amplo debate e por uma transformação que já se faz concreta: a implementação da TV digital (TVD). Processo este que envolve debates políticos e interesses comerciais, além de uma preocupção de parte da sociedade brasileira com as mensagens aí veiculadas e com a possibilidade do espectador agora interagir e produir respostas para tais enunciados.
 
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Nessa referência, o processo de formação de professores deve se fazer numa perspectiva de resgatá-lo como sujeito. ???? completamente solto (UMA OUTRA PERSPECTIVA DE FORMAÇÃO TÉCNICA, TECNOLÓGICA, PEDAGÓGICA E POLÍTICA)
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A FORMAÇÃO DO PROFESSOR/SUJEITO DE TRANSFORMAÇÃO

Como pontuamos inicialmente, há um entendimento amplo de que a escola não acompanhou o desenvolvimento tecnológico e não dá conta das necessidades postas por essas transformações, sem considerar a necessidade de mudanças estruturais no âmbito educacional, dentre as quais está a premência de pensar a formação de professores considerando-se para além de meros executores de tarefas, portadores de conhecimentos técnicos e memorizadores dos livros didáticos a serem regurgitados em sala de aula e decorados pelos alunos. É preciso redimensionar a formação de professores e vê-la como, apenas um, elemento que pode possibilitar a mudança de postura do campo educacional diante das tecnologias.

Entendemos, então, com base em Vasconcellos (2001), que os professores devem ter acesso a uma formação que lhes garanta o conhecimento necessário à organização e trato do conhecimento no trabalho pedagógico (formação pedagógica), num viés que supere a perspectiva do professor como mero executor de tarefas, construindo uma visão ampla da realidade sócio-político-econômica e da educação nessa conjuntura, tendo consciência do seu papel como intelectual orgânico que pode colaborar para estabelecer a escola como espaço de tensão e resistência criativa (formação política). Todavia, uma formação que também possibilite gerir, administrar o espaço da sala de aula estabelecendo uma comunicação significativa com os educandos (formação técnica) e, ainda, para lidar com as inovações tecnológicas tanto no sentido de possibilitar ao outro (educando) na utilização desses recursos como instrumento, mas também utilizá-los como formas de construção e transformação do conhecimento (formação tecnológica), como pontuam Menezes e Pretto (1999). Discutamos cada uma delas.

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

  _Na perspectiva de resgate do professor como sujeito da transformação, é necessário considerarmos o trabalho do professor como algo diferenciado, que não se equipara com as outras formas de trabalho muito comuns na sociedade, como a industria, por exemplo. Isso não significa defender que este é um trabalho melhor ou pior, com mais ou menos valor do que outro. Implica sim, caracterizar suas ações de trabalho com elementos específicos, que demandam da própria especificidade do ato de ensinar. Numa sociedade movida pelo capital e seus valores, é perigoso e constitui-se num risco, defender o resgate de um trabalhador da educação a partir de dimensões que se configurem na contra-mão do movimento globalizado, pois falar de relações humanas tornou-se algo fora da moda e com status de ‘atrasado’ em relação à dinâmica complexa que norteia a vida nesse modelo de sociedade.
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 Portanto, entendemos e defendemos que a dimensão pedagógica da formação do professor é uma forma muito particular do trabalho humano existente na sociedade contemporânea, na qual importa associar a pedagogia a uma tecnologia utilizada por ele no trato com o seu objeto de trabalho: o próprio homem._
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FORMAÇÃO POLÍTICA

FORMAÇÃO TÉCNICA

FORMAÇÃO TECNOLÓGICA

 OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

TV DIGITAL

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 Entre as opções que as entidades brasileiras estão fazendo no processo de decisão e implementação da TV digital no Brasil, há um ponto que nos interessa ressaltar: a interatividade, que aparece em destaque no decreto que opta pelo padrão japonês. Isto aparece porque há, inicialmente e aparentemente, uma preocupação com a garantia de atendimento à diversidade cultural do nosso país e com a retirada dos telespectadores como meros receptores da monologia televisiva que caracteriza a TV atual. é preciso pesquisar o que está sendo entidido por interatividade no projeto
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DISCUTIR CONCEITO DE INTERATIVIDADE E COMO ELE PROMOVE A DEMOCRATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES E A VOZ DOS RECEPTORES TAMBÉM NAS PRODUÇÕES – MARCO SILVA

DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA TV DIGITAL PARA A FORMAÇÃO DO PROFESSOR

está muito elementar - eu havia solicitado que disponibilizassem um texto já denso neste final de semana para que pudéssemos avançar até quarta-feira - Cadê???????

 

Revision 614 Jun 2007 - MicheliVenturini

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META TOPICPARENT name="EDCA33sem071"
INTRODUÇÃO (CONSTRUIR NO FIM) fOCO DO ARTIGO: Tv digital e formação de professores

Revision 514 Jun 2007 - MicheliVenturini

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META TOPICPARENT name="EDCA33sem071"
INTRODUÇÃO (CONSTRUIR NO FIM) fOCO DO ARTIGO: Tv digital e formação de professores
Line: 46 to 46
  Nessa referência, o processo de formação de professores deve se fazer numa perspectiva de resgatá-lo como sujeito. ???? completamente solto (UMA OUTRA PERSPECTIVA DE FORMAÇÃO TÉCNICA, TECNOLÓGICA, PEDAGÓGICA E POLÍTICA)
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_Na perspectiva de resgate do professor como sujeito da transformação, é necessário considerarmos o trabalho do professor como algo diferenciado, que não se equipara com as outras formas de trabalho muito comuns na sociedade, como a industria, por exemplo. Isso não significa defender que este é um trabalho melhor ou pior, com mais ou menos valor do que outro. Implica sim, caracterizar suas ações de trabalho com elementos específicos, que demandam da própria especificidade do ato de ensinar. Numa sociedade movida pelo capital e seus valores, é perigoso e constitui-se num risco, defender o resgate de um trabalhador da educação a partir de dimensões que se configurem na contra-mão do movimento globalizado, pois falar de relações humanas tornou-se algo fora da moda e com status de ‘atrasado’ em relação à dinâmica complexa que norteia a vida nesse modelo de sociedade.

Ainda que com outras atribuições, a dimensão fundamental, e talvez mais implicada em suas ações, é a dimensão pedagógica do trabalho do professor, que constitui um conjunto de meios empregados por ele na interação com o aluno com objetivo de socializar as relações e os conhecimentos e também, porque não, a instrução (TARDIF, 2002). Em outras palavras, a perspectiva pedagógica da formação do professor se define como a tecnologia utilizada por ele na sua relação com o objeto, que nesse caso, é o aluno. E em sendo assim, ela não é plena quando somente é referendada como transposição didática, na motivação e gestão de uma turma, ou mesmo no trato com o conhecimento específico da sua intervenção.

O caráter pedagógico do trabalho do professor deve estar intimamente ligado às questões cotidianas da sua prática pedagógica, de modo que, historicamente, talvez tenho sido o olhar burocrático e apaixonado demais sobre a profissão que chagou a tornar descartável o professor em tempos de modernidade. Não compactuamos com a idéia de que habilidades inerentes ao homem que o pode tornar um professor em potencial, ou seja, o dom. Defendemos sim, que tratamos de uma profissão onde o objeto de trabalho é um ser humano, e por isso, demanda um conhecimento relacional fundamental, e, que mesmo a paixão motivadora da profissão, urge de uma tecnologia para a ação. A depender da qualidade dessa ação será ou não possível o resgate da dignidade profissional, ainda que outros fatores façam parte desse contexto, e esse conceito de qualidade precisa ser elucidado no bojo do projeto de homem e de sociedade que queremos formar, ou seja, questionarmos a quem serve essa qualidade, contra quem ela depõe, e pra quê ela servirá?

Vasconcellos (2001) contribui com nosso pensamento quando destaca algumas exigências vicerais para dimensão pedagógica do trabalho do professor, a saber: o planejamento assumido como instrumento de transformação da prática e como superação do dogma de ‘cumprir o programa’; objetivo claro de compromisso com a transformação social; a eleição de conteúdos relevantes e implicados no dia-a-dia da sociedade, com um viés crítico para a superação da superficialidade dos problemas, além de estar articulado interdisciplinarmente, sem dependência do livro didático, o que possibilita a busca por novas fontes de informação e leitura crítica da mídia, e, principalmente, um conteúdo que veicule valores como justiça, verdade, liberdade, paz e solidariedade; o uso de uma metodologia que privilegie a participação consciente do sujeito, que promova a construção do conhecimento e problematize os conteúdos e a própria prática social; e por fim, o bom uso da avaliação como instrumento de acompanhamento de todo o processo para a ajudar o aluno a aprender mais e melhor.

Além disso, e Tardif (2002) talvez dissesse que mais importante do que isso, é a dimensão relacional entre professor, aluno e disciplina, discutindo essa última como condição primária para o trabalho coletivo. Essa interatividade precisa estar pautada na dignidade e na crença do outro como ser humano, em valores como respeito, atenção e comunicação autêntica, no combate a quaisquer tipos de discriminação e na capacidade de resolver situações de conflito nesse contexto.

Esses elementos vicerais não apenas se constituem como uma prática utilitária mas, e especialmente, como portadora e ilustradora de tensões sociais acerca dos problemas que surgem da vida em sociedade, o que não nos permite defini-la numa dimensão científica, porém muito mais cultural, ou seja, está recheada de forças ideológicas, valores e interesses.

Portanto, entendemos e defendemos que a dimensão pedagógica da formação do professor é uma forma muito particular do trabalho humano existente na sociedade contemporânea, na qual importa associar a pedagogia a uma tecnologia utilizada por ele no trato com o seu objeto de trabalho: o próprio homem._

 OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

TV DIGITAL

Revision 413 Jun 2007 - MariaHelenaBonilla

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META TOPICPARENT name="EDCA33sem071"
INTRODUÇÃO (CONSTRUIR NO FIM) fOCO DO ARTIGO: Tv digital e formação de professores

Revision 310 Jun 2007 - MariaHelenaBonilla

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META TOPICPARENT name="EDCA33sem071"
INTRODUÇÃO (CONSTRUIR NO FIM) fOCO DO ARTIGO: Tv digital e formação de professores

A SOCIEDADE NEOLIBERAL: CARACTERIZAÇÃO E O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

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A sociedade em que vivemos estrutura-se sob o modo de produção capitalista. Portanto, aspectos como a divisão social do trabalho, a expropriação do ser humano daquilo que ele produz e de sua própria condição de sujeito, a primazia do econômico sobre o social são característicos.
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A sociedade em que vivemos estrutura-se sob o modo de produção capitalista. Portanto, aspectos como a divisão social do trabalho, a expropriação do ser humano daquilo que ele produz e de sua própria condição de sujeito, a primazia do econômico sobre o social são característicos. frase incompleta - num artigo tudo precisa estar bem claro
 De acordo com Arrighi (1996), o processo de expansão da sociedade capitalista teve início dentro do contexto da própria Idade Média e emergiu como modo de produção quando as cidades-estado italianas conseguiram se sobrepor ao resto do mundo como potências comerciais e culturais. Teve início, desse modo, o primeiro ciclo de acumulação sistêmica.
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O conceito de ciclos de acumulação são tomados pelo mesmo autor como elemento que caracteriza o desenvolvimento e a expansão da sociedade erguida sob esse modo de produção. Cada ciclo caracteriza-se pela hegemonia de um Estado que se coloca como maior potência comercial, industrial e econômica e consegue impor aos outros Estados Nacionais uma ordem por ele dirigida. A transição de um ciclo para outro se dá por um processo em que o capital acumulado não encontra mais espaço no processo produtivo e comercial pelos limites colocados pela própria expansão, gerando um estado de caos sistêmico. Uma outra hegemonia far-se-á na medida em que um Estado seja capaz de expandir o capital em termos territoriais e comerciais e se impuser uma outra ordem, mais abrangente que a anterior. Após o ciclo sistêmico das Cidades-estado italianas, houve o ciclo da Holanda e da Inglaterra, sendo que esta hegemonia teve seu declínio após da Segunda Guerra Mundial, quando os Estados Unidos, país com dimensões continentais, bem articulado em termos comerciais e econômicos, com poder bélico colocou-se no cenário mundial como a maior potência capitalista, iniciando o quarto ciclo sistêmico de acumulação do capital. Este é o momento que nos interessa.
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O conceito de ciclos de acumulação são tomados pelo mesmo autor como elemento que caracteriza o desenvolvimento e a expansão da sociedade erguida sob esse modo de produção. Cada ciclo caracteriza-se pela hegemonia de um Estado que se coloca como maior potência comercial, industrial e econômica e consegue impor aos outros Estados Nacionais uma ordem por ele dirigida. A transição de um ciclo para outro se dá por um processo em que o capital acumulado não encontra mais espaço no processo produtivo e comercial pelos limites colocados pela própria expansão, gerando um estado de caos sistêmico expliquem o que significa esse caos sistêmico . Uma outra hegemonia far-se-á na medida em que um Estado seja capaz de expandir o capital em termos territoriais e comerciais e se impuser uma outra ordem, mais abrangente que a anterior.

Após o ciclo sistêmico das Cidades-estado italianas, houve o ciclo da Holanda e da Inglaterra, sendo que esta hegemonia teve seu declínio após da Segunda Guerra Mundial, quando os Estados Unidos, país com dimensões continentais, bem articulado em termos comerciais e econômicos, com poder bélico colocou-se no cenário mundial como a maior potência capitalista, iniciando o quarto não é o terceiro???? ciclo sistêmico de acumulação do capital. Este é o momento que nos interessa.

 Como forma de se manter hegemônico, os Estados Unidos usou de estratégias conhecidas, como disseminar a idéia de independência pelas colônias inglesas da África, além de apropriar-se de parte das economias alheias com a dinâmica de implementação de multinacionais em países diversos em troca de vantagens. Além disso, as primeiras entidades multilaterais, como a ONU e o FMI, funcionaram como instrumentos de manutenção do poderio norte-americano.
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 A estrutura americana começou a entrar em crise na década de 1960, com o excessivo endividamento dos Estados Unidos. Então, teve início a situação de caos sistêmico. No entanto, a partir da crise, fundamentos da teoria neoliberal, estruturada nas universidades norte-americanas no decorrer da década de 1940, por Hyeck e Friendman, foram tomados como alternativa política e econômica. O ideário retoma de forma radical os princípios do liberalismo clássico, além da prática de globalização da economia (FRIGOTTO, 1995).
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Nessa trilha, todos os aspectos da vida social, numa dinâmica que se inicia no mundo comercial e econômico, alteram-se. Põem-se transformações no plano do Estado, do cultura e da cidadania (KRESS, 2003).
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Nessa trilha, todos os aspectos da vida social, numa dinâmica que se inicia no mundo comercial e econômico, alteram-se. Põem-se transformações no plano do Estado, do cultura e da cidadania (KRESS, 2003). parágrafo muito pequeno - desenvolvam mais essa idéia
 No que concerne ao âmbito do Estado, tem início uma lógica de retirar deste a responsabilidade pelas questões sociais, que caracterizavam o até então posto Welfare State (Estado de Bem-estar social), com a disseminação de que não há competência para gerir publicamente serviços básicos de assistência, como educação, saúde, previdência. Ao mesmo tempo, teve início um movimento de incentivo à iniciativa privada estabelecendo-se uma lógica de mercado que presta serviços com o objetivo de obter lucro.
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No mesmo movimento de globalização, inicia-se um processo de transnacionalização cultural, em que os grupos sociais hegemônicos impõem seus estilos de vida aos grupos periféricos. Tal processo gera questões relativas à tolerância e debates no que se refere à diversidade (KRESS, 2003). Ainda de acordo com o mesmo autor, e isto é reforçado por Gentili (1995), dá-se uma mudança no plano da própria definição da cidadania porque o sujeito, antes, tinha sua identidade no grupo de trabalho, na religião, na comunidade. Mas, em tempos de hegemonia do mercado, a cidadania define-se pelo consumo, potencial ou real. Todos esses aspectos afetam a formação profissional, pois tem-se agora a necessidade de um sujeito que se adeque à instabilidade que caracteriza a sociedade contemporânea, esteja preparado para o desemprego, domine conhecimentos técnicos e sirva ao próprio mercado. No processo que Gentili (1995) chama de “mcdonaldização da escola”, estabelece-se, também no âmbito educacional, um mercado que além de objetivar o lucro, busca formatar os sujeitos para que se naturalize essa alternativa social como se fosse a única possível. Nesse processo, o professor, segundo Vasconcellos (2001), torna-se objeto descartável porque também é expropriado de sua condição de sujeito, na medida em que é posto como alguém que precisa ter conhecimentos meramente técnicos para executar tarefas de forma eficaz no sentido de que os alunos desenvolvam competências e ele próprio precisa dominar competências relativas à gerência e administração da sala de aula.
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No mesmo movimento de globalização, inicia-se um processo de transnacionalização cultural, em que os grupos sociais hegemônicos impõem seus estilos de vida aos grupos periféricos. Tal processo gera questões relativas à tolerância e debates no que se refere à diversidade (KRESS, 2003). explorar mais

Ainda de acordo com o mesmo autor, e isto é reforçado por Gentili (1995), dá-se uma mudança no plano da própria definição da cidadania porque o sujeito, antes, tinha sua identidade no grupo de trabalho, na religião, na comunidade. Mas, em tempos de hegemonia do mercado, a cidadania define-se pelo consumo, potencial ou real. explorar mais

Todos esses aspectos afetam a formação profissional, pois tem-se agora a necessidade de um sujeito que se adeque à instabilidade que caracteriza a sociedade contemporânea, esteja preparado para o desemprego, domine conhecimentos técnicos e sirva ao próprio mercado. é mais que isso - busquem outras características requeridas do trabalhador contemporâneo O processo que Gentili (1995) chama de “mcdonaldização da escola” estabelece-se no âmbito educacional, um mercado que além de objetivar o lucro, busca formatar os sujeitos para que se naturalize essa alternativa social como se fosse a única possível. é preciso uma melhor articulação entre as idéias da primeira frase e da segunda

Nesse processo, o professor, segundo Vasconcellos (2001), torna-se objeto descartável porque também é expropriado de sua condição de sujeito, na medida em que é posto como alguém que precisa ter conhecimentos meramente técnicos para executar tarefas de forma eficaz no sentido de que os alunos desenvolvam competências e ele próprio precisa dominar competências relativas à gerência e administração da sala de aula. desenvolver melhor e articular melhor com o parágrafo anterior

 COMPLEMENTAR O DEBATE SOBRE A FORMAÇÃO – COMO ESTÁ / COMO PODE SER NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO X SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

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Para a discussão acerca da formação de professores é fundamental discutir ‘a’ e ‘para’ qual sociedade esse profissional está se constituindo, onde vai intervir e com quais instrumentos o fará. Na sociedade contemporânea muito se discute sobre o volume de informações que circulam, bem como as tecnologias dessa veiculação, que inclusive tem tomado grandes dimensões no debate da formação de professores como necessidade de domínio dessa temática para sua intervenção social. Ressaltamos então, que as características dessa sociedade passam por questões referentes à revolução e acessibilidade de informações para todas as pessoas, inclusive o professor em formação e seus alunos. Quase 100% da população do mundo tem acesso á TV em suas próprias casas, o acesso á internet garante-se em muitos espaços de relações sociais (casa, escola, casas especializadas em acesso, lojas de alimentação que permitem acesso gratuito, etc)... Por todo esse movimento, alguns países se organizaram no sentido de estabelecerem seus programas de governo, que foram denominados Sociedade da Informação. Segundo Bonilla (2005), não se caracteriza em equívoco essa denominação em função dos argumentos que elencamos acima. Porém, é prudente compreender que a denominação ‘informação’ é limitada em seu sentido conceitual, já que o mesmo a define como algo livre de significados e sentidos, e que essa constituição somente se dá no contexto das relações sociais, nas trocas de experiências com outros indivíduos, e com seu diferente. Por sua vez, é nesse processo de constituição e atribuição de sentidos e significados às informações que aparece o conceito de conhecimento (MARQUES, 1999 apud BONILLA, 2005). Nesse sentido, a informação se define apenas como uma potencialidade para a construção do conhecimento, que deve ser entendido na relação de linguagem do sujeito com o mundo, com os outros e com os dados da informação circulada. O conhecimento então, toma configurações de sempre inacabado, porque demanda o processo de recepção de informações, e a interação do sujeito receptor da mesma com o mundo, cheio de sentidos e significados que, nem sempre se encontram, mas sempre se relacionam. Defendemos que as demandas da sociedade contemporânea na qual vivemos, trabalhamos e nos relacionamos, configuram muito mais uma sociedade de conhecimento do que uma sociedade da informação, na medida em que acreditamos que as pessoas precisam ser sujeitos da sua própria vida e das suas relações com as instituições que fazem circular as informações. Nessa referência, o processo de formação de professores deve se fazer numa perspectiva de resgatá-lo como sujeito. (UMA OUTRA PERSPECTIVA DE FORMAÇÃO TÉCNICA, TECNOLÓGICA, PEDAGÓGICA E POLÍTICA)
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Para a discussão acerca da formação de professores é fundamental discutir ‘a’ e ‘para’ qual sociedade esse profissional está se constituindo, onde vai intervir e com quais instrumentos o fará. Na sociedade contemporânea muito se discute sobre o volume de informações que circulam, bem como as tecnologias dessa veiculação, que inclusive tem tomado grandes dimensões no debate da formação de professores, como necessidade de domínio dessa temática para sua intervenção social.

Ressaltamos, então, que as características dessa sociedade passam por questões referentes à revolução e acessibilidade de informações para todas as pessoas, inclusive o professor em formação e seus alunos. Quase 100% da população do mundo tem acesso à TV em suas próprias casas. Já o acesso à internet garante-se em muitos espaços de relações sociais (casa, escola, casas especializadas em acesso, lojas de alimentação que permitem acesso gratuito, etc)... Por todo esse movimento, alguns países se organizaram no sentido de estabelecerem seus programas de governo, que foram denominados Sociedade da Informação. não foi por isso que os países elaboraram os programas de governo

Segundo Bonilla (2005), não se caracteriza em equívoco essa denominação em função dos argumentos que elencamos acima. não entendi Porém, é prudente compreender que a denominação ‘informação’ é limitada em seu sentido conceitual, já que o mesmo a define como algo livre de significados e sentidos, e que essa constituição somente se dá no contexto das relações sociais, nas trocas de experiências com outros indivíduos, e com seu diferente. construção frasal ruim - reescrever deixando mais claro o que querem dizer

Por sua vez, é nesse processo de constituição e atribuição de sentidos e significados às informações que aparece o conceito de conhecimento (MARQUES, 1999 apud BONILLA, 2005) não precisam de apud - citem o autor diretamente . Nesse sentido, a informação se define apenas como uma potencialidade para a construção do conhecimento, que deve ser entendido na relação de linguagem do sujeito com o mundo, com os outros e com os dados da informação circulada. O conhecimento, então, toma configurações de sempre inacabado, porque demanda o processo de recepção de informações, e a interação do sujeito receptor da mesma com o mundo, cheio de sentidos e significados que, nem sempre se encontram, mas sempre se relacionam.

Defendemos que as demandas da sociedade contemporânea na qual vivemos, trabalhamos e nos relacionamos, configuram muito mais uma sociedade de conhecimento do que uma sociedade da informação, na medida em que acreditamos que as pessoas precisam ser sujeitos da sua própria vida e das suas relações com as instituições que fazem circular as informações. os argumentos colocados acima não são suficientes para esta afirmação

Nessa referência, o processo de formação de professores deve se fazer numa perspectiva de resgatá-lo como sujeito. ???? completamente solto (UMA OUTRA PERSPECTIVA DE FORMAÇÃO TÉCNICA, TECNOLÓGICA, PEDAGÓGICA E POLÍTICA)

  OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

TV DIGITAL O QUE É TV DIGITAL?

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Falar em TV digital significa falar em novos modos de transmissão do áudio e do vídeo com o uso de uma tecnologia que permite transmitir mais dados com uma melhor qualidade de som e imagem. Além disso, tal tecnologia possibilita maior interatividade entre receptor da mensagem e produtor da mesma. No mundo existem três padrões de TV digital: o americano, o europeu e o japonês. No Brasil, finalizando um processo que se arrasta desde a década de 1990, em decreto de junho de 2006 (decreto 5.820 de 29/06/06) opta pelo sistema japonês para a nossa TV, sendo que conviverão até 2016 os dois tipos de TV. A escolha do sistema japonês deu-se a partir do trabalho de vários comitês, com representantes ministeriais, entidades e pessoas com conhecimento técnico, tendo como critérios o custo, o desempenho e a confiabilidade. Vale ressaltar, que esse modelo era o defendido pelas grandes emissoras de TV aberta do Brasil. Então questionamos: o que elas ganham com isto? E tal questionamento é construído considerando a história da televisão brasileira, que em seu período de maior expansão foi financiada por governos militares e tem, hoje, interesses diretamente ligados às questões comerciais. Pretto e Lucena reforçam que a opção técnica está encharcada de interesses e pressões no âmbito político por parte de sujeitos pesquisadores, no âmbito técnico e social. (ABNT/ QUAL O ANO/ESCRITA DO TEXTO OU ACESSO?) A TV digital será implantada em etapas, começando pela cidade de São Paulo e atingindo todo o país em 2011. Cada TV analógica terá direito a um novo canal de freqüências de transmissão digital, mas continuarão veiculando a programação anterior, no caso, a que temos acesso hoje.
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Falar em TV digital significa falar em novos modos de transmissão do áudio e do vídeo com o uso de uma tecnologia que permite transmitir mais dados com uma melhor qualidade de som e imagem. Além disso, tal tecnologia possibilita maior interatividade entre receptor da mensagem e produtor da mesma. não é só isso que o suporte digital permite - pesquisem mais sobre isso

No mundo existem três padrões de TV digital: o americano, o europeu e o japonês. No Brasil, finalizando um processo que se arrasta desde a década de 1990, em decreto de junho de 2006 (decreto 5.820 de 29/06/06) opta pelo sistema japonês para a nossa TV, sendo que conviverão até 2016 os dois tipos de TV. quais dois tipos? tudo tem que estar bem claro!

A escolha do sistema japonês deu-se a partir do trabalho de vários comitês, com representantes ministeriais, entidades e pessoas com conhecimento técnico, tendo como critérios o custo, o desempenho e a confiabilidade. não foi bem assim que as coisas aconteceram - pesquisem melhor os motivos desta escolha e estabeleçam relação com a discussão que fizeram acima sobre capitalismo Vale ressaltar, que esse modelo era o defendido pelas grandes emissoras de TV aberta do Brasil. Então questionamos: o que elas ganham com isto? E tal questionamento é construído considerando a história da televisão brasileira, que em seu período de maior expansão foi financiada por governos militares e tem, hoje, interesses diretamente ligados às questões comerciais. não deixem perguntas abertas - desenvolvam argumentações e se posicionem frente aos problemas

Pretto e Lucena reforçam que a opção técnica está encharcada de interesses e pressões no âmbito político por parte de sujeitos pesquisadores, no âmbito técnico e social. (ABNT/ QUAL O ANO/ESCRITA DO TEXTO OU ACESSO?) desenvolvam isso

A TV digital será implantada em etapas, começando pela cidade de São Paulo e atingindo todo o país em 2011. Cada TV analógica terá direito a um novo canal de freqüências de transmissão digital, mas continuarão veiculando a programação anterior, no caso, a que temos acesso hoje. e como será feita a conversão? Falem do set up box

 Entre as opções que as entidades brasileiras estão fazendo no processo de decisão e implementação da TV digital no Brasil, há um ponto que nos interessa ressaltar: a interatividade, que aparece em destaque no decreto que opta pelo padrão japonês. Isto aparece porque há, inicialmente e aparentemente, uma preocupação com a garantia de atendimento à diversidade cultural do nosso país e com a retirada dos telespectadores como meros receptores da monologia televisiva que caracteriza a TV atual.
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é preciso pesquisar o que está sendo entidido por interatividade no projeto
 DISCUTIR CONCEITO DE INTERATIVIDADE E COMO ELE PROMOVE A DEMOCRATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES E A VOZ DOS RECEPTORES TAMBÉM NAS PRODUÇÕES – MARCO SILVA

DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA TV DIGITAL PARA A FORMAÇÃO DO PROFESSOR

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está muito elementar - eu havia solicitado que disponibilizassem um texto já denso neste final de semana para que pudéssemos avançar até quarta-feira - Cadê???????
 

Revision 230 May 2007 - MicheliVenturini

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INTRODUÇÃO (CONSTRUIR NO FIM) fOCO DO ARTIGO: Tv digital e formação de professores

A SOCIEDADE NEOLIBERAL: CARACTERIZAÇÃO E O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A sociedade em que vivemos estrutura-se sob o modo de produção capitalista. Portanto, aspectos como a divisão social do trabalho, a expropriação do ser humano daquilo que ele produz e de sua própria condição de sujeito, a primazia do econômico sobre o social são característicos. De acordo com Arrighi (1996), o processo de expansão da sociedade capitalista teve início dentro do contexto da própria Idade Média e emergiu como modo de produção quando as cidades-estado italianas conseguiram se sobrepor ao resto do mundo como potências comerciais e culturais. Teve início, desse modo, o primeiro ciclo de acumulação sistêmica. O conceito de ciclos de acumulação são tomados pelo mesmo autor como elemento que caracteriza o desenvolvimento e a expansão da sociedade erguida sob esse modo de produção. Cada ciclo caracteriza-se pela hegemonia de um Estado que se coloca como maior potência comercial, industrial e econômica e consegue impor aos outros Estados Nacionais uma ordem por ele dirigida. A transição de um ciclo para outro se dá por um processo em que o capital acumulado não encontra mais espaço no processo produtivo e comercial pelos limites colocados pela própria expansão, gerando um estado de caos sistêmico. Uma outra hegemonia far-se-á na medida em que um Estado seja capaz de expandir o capital em termos territoriais e comerciais e se impuser uma outra ordem, mais abrangente que a anterior. Após o ciclo sistêmico das Cidades-estado italianas, houve o ciclo da Holanda e da Inglaterra, sendo que esta hegemonia teve seu declínio após da Segunda Guerra Mundial, quando os Estados Unidos, país com dimensões continentais, bem articulado em termos comerciais e econômicos, com poder bélico colocou-se no cenário mundial como a maior potência capitalista, iniciando o quarto ciclo sistêmico de acumulação do capital. Este é o momento que nos interessa. Como forma de se manter hegemônico, os Estados Unidos usou de estratégias conhecidas, como disseminar a idéia de independência pelas colônias inglesas da África, além de apropriar-se de parte das economias alheias com a dinâmica de implementação de multinacionais em países diversos em troca de vantagens. Além disso, as primeiras entidades multilaterais, como a ONU e o FMI, funcionaram como instrumentos de manutenção do poderio norte-americano. A estrutura americana começou a entrar em crise na década de 1960, com o excessivo endividamento dos Estados Unidos. Então, teve início a situação de caos sistêmico. No entanto, a partir da crise, fundamentos da teoria neoliberal, estruturada nas universidades norte-americanas no decorrer da década de 1940, por Hyeck e Friendman, foram tomados como alternativa política e econômica. O ideário retoma de forma radical os princípios do liberalismo clássico, além da prática de globalização da economia (FRIGOTTO, 1995). Nessa trilha, todos os aspectos da vida social, numa dinâmica que se inicia no mundo comercial e econômico, alteram-se. Põem-se transformações no plano do Estado, do cultura e da cidadania (KRESS, 2003). No que concerne ao âmbito do Estado, tem início uma lógica de retirar deste a responsabilidade pelas questões sociais, que caracterizavam o até então posto Welfare State (Estado de Bem-estar social), com a disseminação de que não há competência para gerir publicamente serviços básicos de assistência, como educação, saúde, previdência. Ao mesmo tempo, teve início um movimento de incentivo à iniciativa privada estabelecendo-se uma lógica de mercado que presta serviços com o objetivo de obter lucro. No mesmo movimento de globalização, inicia-se um processo de transnacionalização cultural, em que os grupos sociais hegemônicos impõem seus estilos de vida aos grupos periféricos. Tal processo gera questões relativas à tolerância e debates no que se refere à diversidade (KRESS, 2003). Ainda de acordo com o mesmo autor, e isto é reforçado por Gentili (1995), dá-se uma mudança no plano da própria definição da cidadania porque o sujeito, antes, tinha sua identidade no grupo de trabalho, na religião, na comunidade. Mas, em tempos de hegemonia do mercado, a cidadania define-se pelo consumo, potencial ou real. Todos esses aspectos afetam a formação profissional, pois tem-se agora a necessidade de um sujeito que se adeque à instabilidade que caracteriza a sociedade contemporânea, esteja preparado para o desemprego, domine conhecimentos técnicos e sirva ao próprio mercado. No processo que Gentili (1995) chama de “mcdonaldização da escola”, estabelece-se, também no âmbito educacional, um mercado que além de objetivar o lucro, busca formatar os sujeitos para que se naturalize essa alternativa social como se fosse a única possível. Nesse processo, o professor, segundo Vasconcellos (2001), torna-se objeto descartável porque também é expropriado de sua condição de sujeito, na medida em que é posto como alguém que precisa ter conhecimentos meramente técnicos para executar tarefas de forma eficaz no sentido de que os alunos desenvolvam competências e ele próprio precisa dominar competências relativas à gerência e administração da sala de aula. COMPLEMENTAR O DEBATE SOBRE A FORMAÇÃO – COMO ESTÁ / COMO PODE SER NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO X SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

Para a discussão acerca da formação de professores é fundamental discutir ‘a’ e ‘para’ qual sociedade esse profissional está se constituindo, onde vai intervir e com quais instrumentos o fará. Na sociedade contemporânea muito se discute sobre o volume de informações que circulam, bem como as tecnologias dessa veiculação, que inclusive tem tomado grandes dimensões no debate da formação de professores como necessidade de domínio dessa temática para sua intervenção social. Ressaltamos então, que as características dessa sociedade passam por questões referentes à revolução e acessibilidade de informações para todas as pessoas, inclusive o professor em formação e seus alunos. Quase 100% da população do mundo tem acesso á TV em suas próprias casas, o acesso á internet garante-se em muitos espaços de relações sociais (casa, escola, casas especializadas em acesso, lojas de alimentação que permitem acesso gratuito, etc)... Por todo esse movimento, alguns países se organizaram no sentido de estabelecerem seus programas de governo, que foram denominados Sociedade da Informação. Segundo Bonilla (2005), não se caracteriza em equívoco essa denominação em função dos argumentos que elencamos acima. Porém, é prudente compreender que a denominação ‘informação’ é limitada em seu sentido conceitual, já que o mesmo a define como algo livre de significados e sentidos, e que essa constituição somente se dá no contexto das relações sociais, nas trocas de experiências com outros indivíduos, e com seu diferente. Por sua vez, é nesse processo de constituição e atribuição de sentidos e significados às informações que aparece o conceito de conhecimento (MARQUES, 1999 apud BONILLA, 2005). Nesse sentido, a informação se define apenas como uma potencialidade para a construção do conhecimento, que deve ser entendido na relação de linguagem do sujeito com o mundo, com os outros e com os dados da informação circulada. O conhecimento então, toma configurações de sempre inacabado, porque demanda o processo de recepção de informações, e a interação do sujeito receptor da mesma com o mundo, cheio de sentidos e significados que, nem sempre se encontram, mas sempre se relacionam. Defendemos que as demandas da sociedade contemporânea na qual vivemos, trabalhamos e nos relacionamos, configuram muito mais uma sociedade de conhecimento do que uma sociedade da informação, na medida em que acreditamos que as pessoas precisam ser sujeitos da sua própria vida e das suas relações com as instituições que fazem circular as informações. Nessa referência, o processo de formação de professores deve se fazer numa perspectiva de resgatá-lo como sujeito. (UMA OUTRA PERSPECTIVA DE FORMAÇÃO TÉCNICA, TECNOLÓGICA, PEDAGÓGICA E POLÍTICA)

OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

TV DIGITAL O QUE É TV DIGITAL?

Falar em TV digital significa falar em novos modos de transmissão do áudio e do vídeo com o uso de uma tecnologia que permite transmitir mais dados com uma melhor qualidade de som e imagem. Além disso, tal tecnologia possibilita maior interatividade entre receptor da mensagem e produtor da mesma. No mundo existem três padrões de TV digital: o americano, o europeu e o japonês. No Brasil, finalizando um processo que se arrasta desde a década de 1990, em decreto de junho de 2006 (decreto 5.820 de 29/06/06) opta pelo sistema japonês para a nossa TV, sendo que conviverão até 2016 os dois tipos de TV. A escolha do sistema japonês deu-se a partir do trabalho de vários comitês, com representantes ministeriais, entidades e pessoas com conhecimento técnico, tendo como critérios o custo, o desempenho e a confiabilidade. Vale ressaltar, que esse modelo era o defendido pelas grandes emissoras de TV aberta do Brasil. Então questionamos: o que elas ganham com isto? E tal questionamento é construído considerando a história da televisão brasileira, que em seu período de maior expansão foi financiada por governos militares e tem, hoje, interesses diretamente ligados às questões comerciais. Pretto e Lucena reforçam que a opção técnica está encharcada de interesses e pressões no âmbito político por parte de sujeitos pesquisadores, no âmbito técnico e social. (ABNT/ QUAL O ANO/ESCRITA DO TEXTO OU ACESSO?) A TV digital será implantada em etapas, começando pela cidade de São Paulo e atingindo todo o país em 2011. Cada TV analógica terá direito a um novo canal de freqüências de transmissão digital, mas continuarão veiculando a programação anterior, no caso, a que temos acesso hoje. Entre as opções que as entidades brasileiras estão fazendo no processo de decisão e implementação da TV digital no Brasil, há um ponto que nos interessa ressaltar: a interatividade, que aparece em destaque no decreto que opta pelo padrão japonês. Isto aparece porque há, inicialmente e aparentemente, uma preocupação com a garantia de atendimento à diversidade cultural do nosso país e com a retirada dos telespectadores como meros receptores da monologia televisiva que caracteriza a TV atual. DISCUTIR CONCEITO DE INTERATIVIDADE E COMO ELE PROMOVE A DEMOCRATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES E A VOZ DOS RECEPTORES TAMBÉM NAS PRODUÇÕES – MARCO SILVA

DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA TV DIGITAL PARA A FORMAÇÃO DO PROFESSOR

 

Revision 116 May 2007 - MarthaCosta

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-- MarthaCosta - 16 May 2007

 
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