"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho
Autor | Ano | Local de Publicação | Local Tema |
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QUEIROZ, Andréa; MIRANDA, Maria Luiza Mota; NUÑES, Maria Eugênia; REGO, Marlize | 2009 | Bahia | Salvador |
Instituição de Origem![]() |
Estado Instituição | Instituição Responsável |
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CETAD/UFBA | Bahia | Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas - CETAD/UFBA |
Formato da Obra | Formato Disponível | Número de Páginas | Idioma |
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Apresentação em Evento | Texto integral | 07 | Português |
Resumo |
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Este trabalho discute a condução do tratamento em um centro de atendimento a pacientes toxicômanos, tomando a função do analista como operador necessário às estratégias clínicas que aqui se propõem. A partir de fragmentos de casos e da utilização de diversas estratégias, argumenta que o ato analítico se constitui como um recurso eficaz na criação de novos modelos de tratamento na clínica das toxicomanias. São estratégias que interrogam a posição ontológica do individuo, introduzindo novos “fazeres” que permitem um deslizamento da satisfação retida no uso de drogas. Nesta perspectiva, constrói-se um dispositivo diferente do padrão standard, onde a noção de tempo e espaço se inserem em uma outra modalidade, deixando de lado a idéia de um tempo longo e contínuo de tratamento. A noção de uma temporalidade do aqui e agora, onde recursos, interpretações e intervenções se colocam a cada sessão, tomam força e se associam à construção de um projeto terapêutico para cada caso. |
Palavras Chave | Tratamento, Toxicômanos, Estratégias clínicas |
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Link | http://www.twiki.ufba.br/twiki/pub/CetadObserva/Psicanalise/TEXTO5_MARIA_LUIZA.pdf |
Referência para Citação | QUEIROZ, A., MIRANDA, M. L. M., NUNEZ, M. E., REGO, M. Estratégias clínicas em uma instituição para toxicômanos. In: Toxicomanias: incidências clínicas e socioantropolicas. EDUFBA, 2009. |