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"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Investigação epidemiológica e molecular da infecção pelo vírus da hepatite C em usuários de drogas ilícitas no Brasil Central

por LOPES, Carmem Luci Rodrigues em

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Autor Ano Local de Publicação Local Tema
LOPES, Carmem Luci Rodrigues 2009 Goiânia Goiânia

Instituição de Origem Estado Instituição Instituição Responsável
Universidade Federal de Goiás Goiás Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública

Formato da Obra Formato Disponível Número de Páginas Idioma
Tese de Doutorado Texto integral 98 Português

Resumo

A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) é um importante problema de saúde pública. Os usuários de drogas (UD) constituem um grupo com freqüente exposição ao HCV e, pouco se conhece sobre essa infecção em UD no Brasil. Este estudo teve como objetivo investigar o perfil soroepidemiológico e molecular da infecção pelo HCV em usuários de drogas ilícitas no Brasil Central. Um total de 691 UD, sendo 102 injetáveis (UDI) e 589 não injetáveis (UDNI), foi entrevistado e amostras sanguíneas coletadas em 26 centros de tratamento de uso de drogas situados em Campo Grande-MS e Goiânia-GO. As amostras sanguíneas (soros) foram testadas para a detecção de anticorpos para o HCV (anti-HCV). As amostras anti-HCV positivas foram submetidas à detecção do RNA-HCV pela reação em cadeia da polimerase (PCR) com iniciadores complementares às regiões 5’ NC e NS5B? do genoma viral e, genotipadas pelo LiPA? e por seqüenciamento direto, seguido de análise filogenética, respectivamente. A prevalência para anti-HCV foi 6,9% (IC 95%: 5,2-9,2). A população estudada apresentou conhecimento limitado sobre as formas de transmissão parenteral (20,8-30,5%), sexual (31,7%) e vertical (20%) do HCV. A análise multivariada de fatores de risco revelou que idade > 40 anos, via (injetável) e tempo de uso de drogas e transfusão de sangue foram associados à infecção pelo HCV. O RNA viral foi detectado em 85,4% das amostras anti-HCV positivas. Trinta e três amostras foram do genótipo 1 pelo LiPA? , subtipos 1a (63,4%) e 1b (17,1%), e oito (19,5%) do genótipo 3, subtipo 3a. A análise filogenética da região NS5B? mostrou que 17 (68%), 5 (20%) e 3 (12%) amostras foram dos subtipos 1a, 3a e 1b, respectivamente. Este estudo mostra uma prevalência elevada da infecção e do subtipo 1a do HCV em usuários de drogas no Brasil Central, bem como o uso injetável de drogas como principal fator de risco para essa infecção. Além disso, evidenciou conhecimento limitado da população estudada sobre as formas de transmissão do HCV. Assim, medidas preventivas são necessárias para o controle dessa infecção em usuários de drogas ilícitas.

Palavras Chave HCV, usuários de drogas, prevalência, fatores de risco, genótipos, virologia
Link http://bdtd.ufg.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=575
Referência para Citação LOPES, C.L.R. Investigação epidemiológica e molecular da infecção pelo vírus da hepatite C em usuários de drogas ilícitas no Brasil Central. 2009. 98f. Tese (Doutorado em Medicina Tropical. Instituto de Palogogia Tropical e Saúde Pública, Universidade Federal de Goiás, Goiás.
Observação Material linkado com o Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações - Bilblioteca Digital UFG.


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