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"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Paixão e droga como vínculos patológicos: um estudo psicanalítico sobre a relação de dependência entre sujeito e objeto

por SILVA, Antonieta Lira e em

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Autor Ano Local de Publicação Local Tema
SILVA, Antonieta Lira e 2005 Recífe Recífe

Instituição de Origem Estado Instituição Instituição Responsável
Universidade Católica de Pernambuco Pernambuco Universidade Católica de Pernambuco/ Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia Clínica

Formato da Obra Formato Disponível Número de Páginas Idioma
Dissertação de Mestrado Texto integral 92 Português

Resumo

O mundo onde vivemos vem apresentando mudanças avassaladoras e, evidentemente, transformações também ocorrem na clínica psicanalítica, que se depara com novas formas dos sintomas. O homem, ao nascer, depende de alguém para continuar vivendo, o que confere a ele a característica de um desamparo fundamental, no qual necessita do suporte do outro para sua sobrevivência. Alguns “necessitam” permanecer na posição de “dependente” do outro ou de algo, forma com que ele “consegue” vincular-se ao longo da vida. Buscando entender essa forma de vinculação, objetivamos compreender, a partir das contribuições de Freud, de Lacan e de teóricos que podem acrescentar de forma significativa, a relação de dependência entre sujeito e objeto. Primeiramente, procedemos a uma reflexão das noções de sujeito e de objeto segundo a psicanálise, na perspectiva de Freud e Lacan, fazendo um recorte no contexto da paixão e da droga. Distinguimos o objeto de desejo, do objeto de necessidade e do objeto de dependência. Em seguida, discutimos a questão do vínculo patológico, articulando-o com a relação de dependência. Fizemos ainda algumas aproximações de teóricos do vínculo com a noção de relação de objeto conforme Lacan. Entendemos que, subjacente ao vínculo patológico, encontra- se uma relação de dependência. Finalizando, falamos de um vínculo que se estabelece entre sujeito e objeto no sentido de dependência, que deve ser entendida como relativa a determinados comportamentos caracterizados pelo abuso e pelo excesso, essa relação passa a se configurar numa patologia pela intensidade e preponderância, independente das características desse objeto. A dependência ao “objeto escolhido” leva o sujeito à servidão. Submeter-se a qualquer coisa para não perder é a regra do sujeito que apresenta uma estrutura aditiva. Logo, a conseqüência marcante é a perpetuação da situação de dependência em relação ao outro, negando-se o princípio básico da alteridade

Palavras Chave Vínculo patológico; objeto da paixão; relação de objeto; relação de dependência; objeto-droga
Link http://www.unicap.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=64
Referência para Citação SILVA, A. L. Paixão e droga como vínculos patológicos: um estudo psicanalítico sobre a relação de dependência entre sujeito e objeto. 2005. 92 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Clínica). Universidade Católica de Pernambuco, Pernambuco.
Observação Material linkado com o Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações - Bilblioteca Digital UCP.


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