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"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Drogas – Da Medicina à Repressão Policial: a Cidade do Rio de Janeiro entre 1921 e 1945

por SILVA, Maria de Lourdes da em

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Autor Ano Local de Publicação Local Tema
SILVA, Maria de Lourdes da 2009 Rio de Janeiro Rio de Janeiro

Instituição de Origem Estado Instituição Instituição Responsável
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro Universidade do Estado do Rio de Janeiro/ Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

Formato da Obra Formato Disponível Número de Páginas Idioma
Tese de Doutorado Texto integral 81 Português

Resumo

Este trabalho tratou de analisar o processo de criminalização das drogas no Brasil. A cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 1921 e 1945 foi tomada como limite espaço-temporal desta investigação que teve por objetivo compreender como a sociedade carioca de então passou a processar a existência d as drogas a partir do momento em que elas se tornaram ilegais. O propósito foi entender como foram estabelecidos os campos de interdição para as drogas criminalizadas naqueles anos. O ponto de partida foram os discursos médicos produzidos no período resgatados das atas da Academia Nacional de Medicina, das publicações da Liga Nacional de Higiene Mental, da Liga Nacional Contra o Alcoolismo e em outras revistas e jornais da cidade procurando remontar suas argumentações para sustentar o novo ideário de ilegalidade das drogas ilegais. A visão médica – pela própria natureza da função social deste campo do conhecimento à época – se espraia pela sociedade alçando outros setores igualmente fundamentais no preparo da proscrição das drogas. Assim, a percepção do legislativo – através da leitura da letra da lei mesma – e do jurídico – aqui esboçado apenas pela vertente da medicina-legal – também foram analisadas. Utilizando clivagens sócio- antropológicas numa perspectiva diacrônica, a pesquisa alcança jornais, revistas especializadas, produção acadêmica (médica) e literária de então,além dos discursos da polícia através de seus relatórios e prática diária relativa às drogas para configurar questões raciais, sociais, político-ideológicas entre outras. A pesquisa se debruça sobre as implicações destas orientações na cultura das drogas desenvolvida desde então procurando observar como as instituições sociais forjavam seus instrumentos de controle e repressão.

Palavras Chave Drogas; criminalização; história; Brasil república.
Link http://www.bdtd.uerj.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1368
Referência para Citação SILVA, M. L. Drogas – Da Medicina à Repressão Policial: a Cidade do Rio de Janeiro entre 1921 e 1945. 2009. 81f. Tese (Doutorado em História). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Observação Material linkado com o Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações - Bilblioteca Digital UERJ.


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