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"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Cannabis e humor

por SANCHES, Rafael Faria & MARQUES, João Mazzoncini de Azevedo em

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Autor Ano Local de Publicação Local Tema
SANCHES, Rafael Faria & MARQUES, João Mazzoncini de Azevedo 2010 São Paulo Ribeirão Preto

Instituição de Origem Estado Instituição Instituição Responsável
Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Translacional em Medicina (CNPq), Ribeirão Preto. São Paulo Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Universidade de São Paulo (USP) e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Translacional em Medicina

Formato da Obra Formato Disponível Número de Páginas Idioma
Artigo em Magazine Texto integral 08 Português

Resumo

Objetivo: Avaliar as relações entre o uso agudo e crônico de cannabis e alterações do humor. Método: Os artigos foram selecionados por meio de busca eletrônica no indexador PubMed? . Capítulos de livros e as listas de referências dos artigos selecionados também foram revisados. Resultados: Observam-se elevados índices de comorbidade entre abuso/ dependência de cannabis e transtornos afetivos em estudos transversais e em amostras clínicas. Estudos longitudinais indicam que, em longo prazo, o uso mais intenso de cannabis está relacionado com um risco maior de desenvolvimento de doença bipolar e, talvez, depressão maior em indivíduos inicialmente sem quadros afetivos; porém, os mesmos não encontraram maior risco de uso de cannabis entre aqueles com mania ou depressão sem esta comorbidade. Outra importante observação é que o uso de substâncias psicoativas em bipolares pode estar associado a uma série de características negativas, como dificuldade na recuperação dos sintomas afetivos, maior número de internações, piora na adesão ao tratamento, risco aumentado de suicídio, agressividade e a uma pobre resposta ao lítio. Tratamentos psicossociais e farmacológicos são indicados para o manejo da comorbidade entre cannabis e transtornos afetivos. Conclusão: As relações entre o uso de cannabis e alterações do humor são observadas tanto epidemiologicamente quanto nos contextos clínicos.

Palavras Chave Cannabis; Depressão; Transtorno bipolar; Fatores de risco; Estudos transversais; Maconha; Drogas; Marihuana
Link https://twiki.ufba.br/twiki/pub/CetadObserva/Outros/Maconha_e_Humor.pdf
Referência para Citação SANCHES, Rafael Faria & MARQUES, João Mazzoncini de Azevedo. Revista Brasileira de Psiquiatria. vol 32, nº 2, jun 2010
Observação Fonte: SciELO? - Scientific Electronic Library Online


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