"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho
Autor | Ano | Local de Publicação | Local Tema |
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SOUZA, Ana Mara Dutra | 2005 | Salvador | Vitória da Conquista |
Instituição de Origem | Estado Instituição | Instituição Responsável |
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Universidade Federal da Bahia | Bahia | Programa de Pós-Graduação em Administração |
Formato da Obra | Formato Disponível | Número de Páginas | Idioma |
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Dissertação de Mestrado | Texto integral | 91 | Português |
Resumo |
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Este estudo teve como objetivo analisar as práticas gerenciais de sete indústrias de Vitória da Conquista, frente ao consumo de substâncias psicoativas por trabalhadores. Foram identificadas a percepção dos gestores sobre as práticas adotadas nas respectivas organizações. Adota-se como referencial teórico os modelos explicativos do consumo de substâncias psicoativas divididos em três grandes eixos: saúde, religiosidade e psicosocial. Participaram do estudo sete empresas de Vitória da Conquista, onde foram entrevistados os diretores e gestores como informantes-clave. Entrevistaram-se também, três instituições que atuam diretamente com saúde do trabalhador: SESI, FUNDACENTRO e CESAT. Esta investigação é de natureza descritiva, transversal, usando entrevistas e questionários para coletas de dados. As práticas e a percepção dos gestores foram analisadas e sistematilizadas adotando a estratégia metodológica de mapas cognitivos, o que possibilitou organizar as falas dos entrevistados por ordem e freqüência de evocação do tema. Os principais resultados indicam que as práticas, gerenciais se limitam a encaminhamentos para instituições religiosas (comunidades terapêuticas), respaldando sua internação à questão de cunho moral e religioso. Assim, atribui-se toda a responsabilidade de problemas decorrentes do consumo de substâncias psicoativas apenas ao trabalhador, não desenvolvendo ações de prevenção, de redução de danos e de tratamento por iniciativa própria, uma vez que a Legislação trabalhista não regulamenta ações de saúde para esta área. Finalmente, este estudo permite indicar o fato de não haver políticas específicas que regulem legalmente o consumo de substâncias psicoativas entre trabalhadores, como uma questão de saúde e conseqüentemente de co-responsabilidade das empresas, juntamente com a família, o trabalhador e o Estado.
Palavras Chave | Saúde; Trabalho; Gestão de Pessoas; Políticas Públicas |
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Link | Dissertação de Mestrado |
Referência para Citação | SOUZA, Ana Mara Dutra. Práticas organizacionais frente ao consumo de substâncias psicoativas: um estudo em indústrias de Vitória da Conquista. Salvador: A. M. D. SOUZA, 2005. 91 páginas. |
Observação | Material linkado com o Sistema de Publicação Eletrônica de Teses e Dissertações - Bilblioteca Digital UFBA. |