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"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Prevalência e fatores de risco relacionados ao uso de drogas entre escolares

por BAUS, J.; KUPEK, E.; PIRES, M. em

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Autor Ano Local de Publicação Local Tema
BAUS, J.; KUPEK, E.; PIRES, M. 2002 São Paulo Florianópolis - SC

Instituição de Origem Estado Instituição Instituição Responsável
Universidade de São Paulo São Paulo Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Formato da Obra Formato Disponível Número de Páginas Idioma
Artigo em Periódico Texto integral 7 Português

Resumo

OBJETIVO: Analisar a prevalência e os fatores de risco relacionados ao uso indevido de drogas entre estudantes de uma escola pública de primeiro e segundo graus. MÉTODOS: Foi realizado estudo descritivo transversal, utilizando, como instrumento de pesquisa, um questionário anônimo, padronizado e amplamente testado no Brasil para levantamento do uso de drogas. A população estudada foi constituída de 478 estudantes de escola pública de primeiro e segundo graus, de Florianópolis, SC. Os questionários foram aplicados por estudantes universitários devidamente treinados. Entre os estudantes pesquisados, 43% e 32% foram de faixa etária de 13 a 15 anos e de 16 a 18 anos, respectivamente, com predomínio de classes socioeconômicas mais altas. RESULTADOS: A prevalência de uso de maconha na vida (19,9%), solventes (18,2%), anfetamínicos (8,4%) e álcool (86,8%) foi elevada em Florianópolis, comparada a outras capitais da região Sul e à média brasileira. Notou-se elevado e freqüente uso (seis ou mais vezes por mês) de álcool (24,2%), maconha (4,9%), solventes (2,5%) e anfetamínicos (2,3%). Os fatores demográficos relacionados ao uso de drogas na vida foram idade, sexo, classe socioeconômica e vida junto aos pais. A chance de garotas usarem remédios para emagrecer ou ficarem acordadas foi o dobro da chance de garotos e, quanto ao uso de tranqüilizantes, quase o triplo. Os garotos tinham um risco quase duas vezes maior de uso de solvente do que as garotas. A classe socioeconômica alta foi associada a um risco duas vezes maior do uso de álcool do que a classe baixa. O risco de uso de cigarro e maconha na vida foi 84% e 67% maior, respectivamente, para alunos cujos pais estavam separados. CONCLUSÃO: Constatou-se alta prevalência de uso de várias drogas entre os alunos de primeiro e segundo graus.

Palavras Chave Transtornos relacionados ao uso de substâncias psicoativas [epidemiologia]; Adolescência; Prevalência; Fatores de risco; Estudantes; Questionários; Fatores socioeconômicos; Distribuição por sexo; Abuso de drogas.
Link Artigo em periódico
Referência para Citação BAUS, J.; KUPEK, E.; PIRES, M. Prevalência e fatores de risco relacionados ao uso de drogas entre escolares. Rev. Saúde Pública [online]. 2002, vol.36, n.1, pp. 40-46.
Observação Material linkado com o banco de dados do Scielo.


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