CETAD UFBA

"As drogas, mesmo o crack, são produtos químicos sem alma: não falam, não pensam e não simbolizam. Isto é coisa de humanos. Drogas, isto não me interessa. Meu interesse é pelos humanos e suas vicissitudes."
Antonio Nery Filho

Washington aprova uso medicinal de cannabis

Em Washington, capital dos Estados Unidos, nesta semana (4 de maio) o uso de cannabis medicinal foi aprovado pela câmara municipal, permitindo a utilização da droga para tratar algumas doenças crônicas. A nova lei deverá ser revisada pelo congresso antes de entrar em vigor e prevê que os médicos podem receitar maconha para pacientes que sofrem de doenças como AIDS, câncer, esclerose múltipla e glaucoma. Mais de oito farmácias licenciadas poderão vendar maconha medicinal, devendo adquirir a maconha de plantadores licenciados dentro da capital, sendo qu cada um deles terá permissão de cultivar até 95 pés da planta em ambiente fechado. Os treze integrantes do conselho decidiram por unanimidade que os médicos podem receitar a droga para estes pacientes em questão, podendo cada um receber 50 gramas por mês. Médicos defendem que a maconha alivia náuseas, vômitos e sintomas da AIDS, além de auxiliar no tratamento da quimioterapia. Dezenas de estados americanos analisam leis semelhantes para implementação deste uso da droga e a Califórnia, que já permite o uso medicinal, ira realizar em Novembro um plebiscito para decidir sobre a legalização da maconha para fins recreativos. No Brasil, um simpósio que será realizado no mês de Maio, vai tratar do tema que discute a criação de uma agência para regulamentar o uso da cannabis com fins medicinais. O evento será realizado pelo CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas) nos dias 17 e 18 de maio na cidade de São Paulo.


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